Você gostaria de saber fazer um marketing poderoso e melhorar os seus resultados?
Marketing é o que move o mundo. E se você está lendo esse texto, significa que você pode ser uma das pessoas que movimentará o mercado brasileiro gerando mais negócios, empregos, inovação.
E claro, acima de tudo, lucro para sua empresa.
Saber fazer marketing é uma arte e eu vou ensinar tudo o que eu aprendi empreendendo em mais de 6 países ao redor do mundo. E claro tudo o que aprendi empreendendo no Brasil há 2 anos já.
Infelizmente ainda existem muitos mal entendidos sobre o papel do marketing e o porquê ele é tão fundamental para o sucesso de uma empresa.
Pronto para expandir seus horizontes?
Se ficar com dúvidas, deixe um comentário no final da página.
Boa leitura!
O Que é Marketing
Você já ligou para uma agência de publicidade e disse: “Oi, eu gostaria de um orçamento para fazer o meu marketing”?
Se sim, vou te contar um segredo: uma agência de publicidade jamais será capaz de fazer o seu marketing.
Eles poderão fazer branding, comerciais, criar materiais para ponto de venda, algumas podem até fazer a comunicação interna e a gestão de mídias sociais, mas fazer O marketing, sem chance!
“Ah, então uma empresa de pesquisa pode fazer o meu marketing, né?”
Não também, embora, assim como é o caso da agência, uma empresa de pesquisa possa fazer parte do processo de marketing.
Marketing vem da palavra em inglês market, que significa mercado. Portanto é correto afirmar que Marketing é um estudo do mercado, para melhor aproveitamento dele nas estratégias comerciais de uma empresa – e aí a empresa de pesquisa pode ser útil.
Mas essa explicação é muito básica. Marketing é a inteligência necessária para que uma empresa defina quais produtos ou serviços podem cativar um público-alvo.
Para então traçar estratégias de comercialização, comunicação, distribuição e fidelização.
Ou com Peter Drucker disse:
Está enganado quem pensa que Marketing existe apenas visando a venda de um produto; ou, ainda, quem acredita que Marketing se limita a criar peças bonitinhas para divulgação deste produto.
Claro que o fim é elevar as vendas e conquistar novos clientes. Sem dúvida, criar peças bonitas e adequadas são também um meio para este fim. Mas existem muitas atividades entre o marketing e o resultado que você precisa entender – e investir!
Mas afinal, o que é marketing, então?
Marketing é um conjunto de estratégias que têm por objetivo criar valor de um produto ou uma marca para o seu público-alvo.
Sejam elas relacionadas ao produto, à comunicação, ao preço final do produto ou à forma como ele será distribuído/entregue ao consumidor.
Não é sem razão que esta é uma área da Administração que tem forte presença em planejamentos estratégicos e frameworks de modelo de negócio, como o canvas.
Marketing é um departamento de extrema inteligência na empresa, e se você acredita que o seu marketing não está gerando resultados, já passou da hora de rever as suas estratégias.
Conceito de Marketing
Diversos autores e pesquisadores têm conceituado de Marketing de diversas maneiras.
Phillip Kotler, o guru do marketing mundial, tem variado a forma de descrever Marketing conforme o passar dos anos e, adaptando-o às mudanças de comportamento e necessidades do consumidor.
Em seu livro Marketing de A a Z, Kotler conceitua Marketing como:
“a função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente”.
Já no livro Marketing 3.0, que aborda uma temática mais recente, incluindo Marketing Digital, o mesmo autor define como:
Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial de lucro.
Percebe que o primeiro conceito é prático, funcional, enquanto o segundo traz aspectos de relacionamento, percepção, branding, significação.
Marketing é isso tudo, pois ele busca as melhores estratégias para abordar seu público, portanto, deve considerar aspectos culturais, histórico, comportamento das novas gerações e tendências de consumo.
“Marketing”: Significado da Palavra
Marketing, como já foi mencionado, vem do termo market, que significa mercado. Em português, há pessoas que traduzem marketing como “mercadologia”, embora seja habitual e de conhecimento amplo o uso do termo em inglês.
Especialmente porque mercadologia se refere a um estudo de mercado, e já vimos que marketing vai além de uma simples pesquisa de tendências, de oportunidades de negócios ou hábitos de consumo.
Marketing teria, portanto, uma tradução mais assertiva se fosse algo como “mercatizando”, embora, eu sei, esse é um termo que não existe.
Estratégia de Marketing
Se você tem algum conhecimento em planejamento estratégico, já deve saber a diferença entre estratégia e tática.
Tartakower, um dos maiores jogadores de xadrez do mundo, disse: “Tática é saber o que fazer quando há o que fazer; estratégia é saber o que fazer quando não há nada a fazer”.
Ele resumiu muito bem!
Estratégia é traçar o caminho desconhecido pelo qual se deseja percorrer, visando um ponto de chegada. Tática é a caminhada em si.
No marketing, há muita confusão entre os dois termos, o que culmina em decisões frágeis, aleatórias e sem forte ligação com as estratégias da empresa.
Por isso, ter um planejamento muito claro do que se espera atingir, conquistar, para então definir uma estratégia de atuação do departamento de marketing, que será desdobrada em diversas táticas (tarefas ou projetos), é essencial para um bom resultado.
As estratégias de marketing são construídas orientadas aos quatro pilares de marketing, também chamado de Mix de Marketing ou Composto de Marketing. Vou retomar este assunto mais à frente.
Mas posso resumir em algumas dicas simples e de extrema importância: conheça os seus pontos fortes e fracos (já ouviu falar da famosa matriz SWOT?), defina seu público-alvo, estabeleça metas e formas de medir essas metas, e acompanhe.
Os Quatro P’s do Marketing
Também chamado de Composto de Marketing ou Mix de Marketing, os 4 P’s do Marketing representam os pilares básicos de toda estratégia de marketing.
Marketing não é somente vendas, nem somente propaganda. Então: uma boa estratégia de marketing é aquela que pensa nos quatro pilares, e os têm de forma equilibrada em seu planejamento.
Poderia citar várias marcas brasileiras que se reposicionaram brilhantemente bem seguindo um plano que contemplava os 4 P’s. Tramontina, Colcci, Havaianas, Melissa. Só pra começar.
Sim, eu estudo e estou de olho em tudo o que acontece no mercado brasileiro.
São marcas que saíram de uma percepção de mercado e agregaram valor às suas marcas com estratégias de Produto, Preço, Praça e Promoção. Eis o famoso mix de marketing, e você precisa prestar muita atenção nele.
Os 4 P’s do Marketing é a base sólida para seus resultados, e por isso vou abordar cada P separadamente, para poder esclarecer todas as suas dúvidas. Vamos lá!
Produto
O primeiro “p” se refere ao produto ou serviço oferecido pela empresa. É nele que entram conceitos de qualidade, preferências, inovações, benefícios e satisfação do consumidor.
A Colcci, quando surgiu na década de 80 como uma pequena fábrica de Santa Catarina, tinha o foco de seu produto voltado para crianças e adolescentes, com roupas básicas e acessíveis.
Com o fechamento de várias lojas, a empresa resolveu abandonar o conceito do básico e barato, e apostou na transformação das suas peças em itens diferenciados: artigos de luxo.
Os investimentos no design das peças, tecnologias de confecção, e benefícios agregados ao produto fizeram parte da estratégia da empresa para o pilar Produto.
Este pilar deve ajudar à equipe de marketing a definir quais atributos e diferenciais a empresa oferece ao mercado.
Isso não engloba apenas o produto em si, mas tudo que se refere a ele, como marca, embalagem, etiquetas, formas, tamanhos, possibilidades de personalização (ou não), e muito mais!
Você pode seguir um pequeno roteiro. Vou desafiar você a responder 10 perguntas:
- Quais as necessidades que o seu público tem, e que seu produto pode satisfazer?
- Que funções ele deve ter, para que isso aconteça?
- Como, quando e onde o seu cliente irá usar o seu produto?
- Qual a característica física do produto? Como ele é?
- Ele poderá ter outros formatos, tamanhos, cores ou diferenciais personalizáveis?
- É importante para seu público uma diferenciação (como a personalização), ou um custo baixo (como no caso de produção em larga escala)?
- Seu produto tem um nome e uma marca para ele?
- O que o seu produto tem, que outros produtos no mercado não possuem?
- Seu produto pode ser imitado ou replicado facilmente?
Agora avalie todas as suas respostas e analise se elas vão de encontro às suas estratégias atuais.
O seu pilar de Produto está adequado às necessidades e expectativas do mercado? E às suas metas a longo prazo, também?
Preço
Este P é muito importante para a sobrevivência e saúde da sua empresa.
Aí você pode me questionar: Mas o preço é estratégia de marketing por quê?
Bom, vamos voltar ao conceito de marketing, que diz que é conhecer as necessidades do público para poder oferecer algum produto ou serviço que resolve essa necessidade.
No meio disso, há questões de pesquisa de mercado e estratégias de posicionamento que você levar em consideração. Se você tem o produto certo para um nicho de clientes, mas esses clientes não podem ou não estão dispostos a pagar o valor que o seu produto tem, de que adianta?
Isso significa que a empresa tem sempre que cobrar barato?
Longe de mim falar isso! Não, não. A empresa precisa entender qual é o seu mercado, qual o diferencial do seu produto, conhecer o seu custo de produção e, então, definir o seu preço.
O preço, aqui, tem muito a ver com a percepção do público em relação à sua marca. Muitas vezes (muitas vezes mesmo!) as pessoas estão dispostas a pagar a mais por algo que acreditam ser melhor, ou que ofereça algum diferencial.
Voltamos ao caso Colcci. Você acha que a identidade atrelada à marca no começo da sua história faz com que os produtos sejam mais caros ou mais baratos do que os atuais, que tem como identidade ninguém menos que Gisele Bundchen?
Você acha que o público pagaria caro para ter um produto da empresa Colcci dos anos 90? E a Colcci de agora?
Percebe como somente mudar o produto não resolveria o problema da empresa? Como já falei, os 4 P’s precisam ser planejados em conjunto para uma estratégia dar certo.
A valorização do produto Colcci, com o óbvio aumento de preço, foi a saída encontrada para conquistar um público sedento por status.
Para ajudar, vamos novamente fazer um exercício. Anote suas respostas para estas simples questões, e avalie como está sendo a sua estratégia de precificação:
- O seu público valoriza o seu produto?
- Qual a média de preço para produtos similares ao seu, na sua região de atuação?
- Os seus clientes estariam dispostos a pagar mais pelo seu produto?
- Existe algo que você mudar no seu produto, ou algum diferencial para oferecer ao seu cliente, para que você possa aumentar o preço de venda?
Lembre-se que uma marca de valor tem mais chance de fidelizar seu público, mesmo que o preço final seja mais alto que outras. Qual o seu valor no mercado?
Praça
Talvez essa não seja a melhor tradução para o terceiro P, que em inglês é placement, mas ele se refere à forma pela qual o consumidor chega até seu produto ou serviço.
Ou seja: onde seu produto é vendido, a disponibilidade de atendimento e a logística envolvida.
Seu produto precisa ser vendido em uma loja física, ou a internet resolve? Em ambas as situações, o cliente recebe o produto como? Sai da loja com ele em mãos, ou precisa agendar entrega, por exemplo?
E, ainda, o que essa loja precisa transmitir ao público? O que precisa oferecer, como deve ser formatada?
Engana-se quem acha que investir em um bom atendimento resolve todos os problemas. Existem inúmeras estratégias para uma boa vitrine, para a disposição dos produtos, a luz e espelho de provadores e – até – o cheiro de uma loja.
Isso, claro, falando de loja física. Se pensarmos em um ambiente online de comercialização, as opções não são menores.
Você pode ter negócios online utilizando uma loja de e-commerce própria, redes sociais, plataformas multimarca, como Mercado Livre, e muito mais!
E tem ainda as questões de logística. Você já parou para pensar que é possível comprar uma Coca Cola em qualquer lugar do País?
Literalmente, qualquer lugar! Até cidades minúsculas, no menor dos botecos você sempre vai encontrar uma coca cola gelada esperando para ser comprada.
A Cola Cola tem uma estratégia de logística incrível, capaz de atender toda a demanda gerada pelo valor da marca. Percebe como é importante ter um bom planejamento de praça, assim como os outros P’s?
Caso contrário, você até pode ter altos investimentos em produto, um preço competitivo e uma excelente comunicação do seu produto, mas se ninguém for capaz de encontrá-lo facilmente, a venda simplesmente não acontece.
Promoção
Agora sim, chegamos na Publicidade e Propaganda. Repare que a comunicação é apenas ¼ de toda estratégia de marketing.
Espero que depois dessa você não confunda mais marketing com criar anúncios e posts para facebook!
A promoção é a comunicação do seu produto, é a responsável por divulgá-lo ao público, da melhor e mais segmentada forma possível, e fazê-lo ser memorável.
Promoção, aqui, nada tem de descontos e ofertas, como estamos habituados, mas sim o sentido de promover a sua marca e o seu produto.
As campanhas, imagens, cores, textos, tudo deve ter relação com o seu posicionamento, com o valor da sua marca e com o seu público.
No nosso case em estudo, a Colcci mudou drasticamente a forma de se comunicar, passando a criar peças com ar de glamour, apelando para necessidades secundárias de Maslow, que vêm tendo, a cada ano, maior importância para as pessoas.
Portanto, você precisa entender:
- Onde estão os seus consumidores?
- Quem eles são, o que fazem e no que acreditam?
- Quais os canais que melhor se comunicam com eles? TV, rádio, redes sociais…?
- Como os seus concorrentes comunicam o produto deles?
- Qual o discurso que melhor descreve seu produto e sua marca?
- Quais períodos do ano você precisa aproveitar para promover o seu produto?
- Que necessidades você pretende despertar com a sua mensagem?
Existem conceitos muito fortes no mercado hoje, como neuromarketing, storytelling, design thinking, personas… Todos eles podem te auxiliar a criar uma estratégia matadora de promoção!
Pesquisa de Marketing
Já entendemos que marketing vai além do estudo de mercado, mas isso não significa que pesquisas não façam parte do seu dia a dia. Pelo contrário!
É através da pesquisa que o profissional será capaz de identificar potenciais problemas ou oportunidades, ampliando seu portfólio de produtos, revendo o posicionamento da sua marca e orientando sua comunicação.
Segundo Kotler e Keller, “a pesquisa de marketing corresponde à elaboração, à coleta, à análise e à edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada pela empresa”.
A pesquisa de marketing é o meio que conecta mercado e empresa, captando informações de um para desenvolvimento do outro.
Por isso, é importante que seja bem planejada, para que se possa, efetivamente, capturar dados e informações para um bom uso estratégico.
Pode ser dividida em 6 etapas principais:
Definição do Problema
É a definição de um potencial problema ou oportunidade, para que se busquem, com a pesquisa, alternativas para ele. É de extrema importância para que se tenha clareza do real motivo para a execução da pesquisa, e o que se pretende com ela.
Desenvolvimento do Plano de Pesquisa
Aqui o plano se divide em captura de dados primários e secundários. Dependendo do problema da pesquisa, os dados secundários podem ser suficientes para uma solução.
Dados secundários são informações que já foram coletadas e já se encontram disponíveis, como o Censo, por exemplo. Dados primários são os que necessitam da definição de um público, escolha dos entrevistados e trabalho de campo para captação das informações.
Coleta de Informações
Esta etapa é sensível e depende muito da experiência e desenvoltura do pesquisador, seja para a formulação de um bom questionário, seja para uma melhor condução de entrevistas.
Caso contrário, corre-se o risco de obter respostas vazias, incompletas ou que impossibilitem uma conclusão.
Análise das Informações
Com todos os dados em mãos, é hora de tabular para uma visualização ampla das respostas, permitindo uma análise estratégica em cima dos resultados obtidos.
Existem diversas maneiras de cruzamento de dados e análises, e varia de acordo com o pesquisador e o objeto da pesquisa. Mas é uma etapa crucial, pois é a “hora da verdade”.
Tomada de Decisão
Toda pesquisa de marketing visa resolver um potencial problema, seja da empresa ou do mercado. Por isso, após ter as informações estratégicas em mãos, é possível tomar a melhor decisão em relação ao problema, direcionando seus esforços com embasamento.
Marketing Empresarial
Você vai encontrar muitos conteúdos sobre marketing, com estratégias e exemplos voltados ao marketing B2C, ou seja, de empresas que vendem diretamente para o consumidor final.
Mas se você é uma empresa que vende para outras empresas, você precisa aprender as diferenças essenciais do marketing B2B (business to business), além de aprender a criar um plano de marketing de uma empresa.
Enquanto o B2C pesquisa o comportamento do consumidor e cria estratégias voltadas ao público final – aquele que vai, efetivamente, usar o produto ou serviço da empresa -, empresas B2B precisam ser capazes de influenciar os tomadores de decisão.
Quem são os tomadores de decisão? Aí varia, e você precisa conhecer bem o seu segmento para identificá-los.
É para eles que você precisa apresentar o produto e criar o discurso. Geralmente, o tipo de conteúdo é mais profundo e especializado, pois a tendência é que os tomadores de decisão sejam pessoas com conhecimento técnico.
Por exemplo: uma fabricante de papel irá vender seu produto para empresas gráficas, que têm maior conhecimento sobre o produto do que eu e você.
Por isso, traçar uma boa estratégia de marketing B2B é vital para que você alcance bons resultados. É importante, também, que os objetivos estejam alinhados com as metas comerciais.
Engana-se quem pensa que marketing digital não funciona para o marketing B2B. Na verdade, pelo contrário: o tomador de decisão é uma pessoa, usuário da web, como todos os outros.
Então, vale ter um planejamento consistente para estar presente na jornada desse usuário, respondendo suas dúvidas com conteúdo valioso, dando oportunidades para geração de lead, construindo um relacionamento e acompanhando as ações dos concorrentes, para não perder espaço nesse ambiente ultra competitivo que é a internet.
Para ajudar, separei 5 dicas de como você pode potencializar o seu marketing B2B:
- Pesquise seus concorrentes e identifique suas ações. Liste o que você considera útil e adequado, e quais os pontos fracos que você pode aproveitar para se destacar;
- Eduque seus clientes com conteúdos valiosos e explicando por que motivo você é a melhor solução para o problema deles;
- Crie materiais de apoio, instrutivo, para que seu público potencial comece a vê-lo como autoridade no assunto;
- Planeje formas de gerar leads e construa uma comunicação constante com esses leads, de acordo com as suas origens;
- Considere aprofundar seus conhecimentos em LinkedIn. Para marketing corporativo, é uma rede social com alto potencial!
Tudo Sobre Marketing
Já aprendemos que marketing é o conjunto de estratégias que visam identificar e solucionar potenciais problemas do público-alvo, considerando seus desejos, exigências e valores, buscando construir um relacionamento sólido e de longo prazo.
Os objetivos principais do marketing são:
- Vender mais – claro!;
- Fidelizar clientes;
- Melhorar a visibilidade de uma marca, seus produtos ou serviços;
- Fazer a gestão dessa marca, também conhecido como branding;
- Construir relações saudáveis e firmes com consumidores e parceiros;
- Educar o mercado;
- Engajar os colaboradores.
Mesmo com esses objetivos claros, existe uma confusão enorme na cabeça de muitos profissionais e empresários: marketing é o mesmo que propaganda?
E a resposta é curta: não!
A publicidade e propaganda é responsável por planejar, criar e veicular campanhas de comunicação para divulgar um determinado produto ou serviço.
A administração de marketing vai muito além desse projeto, e precisa estar presente antes, durante e depois dele acontecer.
É responsável pelo entendimento do mercado, do consumidor, qual a mensagem que eles desejam ouvir e quais os melhores canais para atingi-lo, seja de comunicação, seja de venda.
É o departamento de marketing o responsável pela gestão e mensuração dos resultados, os chamadas KPI’s e ROI’s, para avaliar se determinada ação foi válida para o negócio ou não.
Estratégia é o que resume e define e administração de marketing.
A propaganda é um pequeno pedaço desse todo, e se no seu marketing você tem um publicitário criando as artes para seus catálogos – e só! – é bom você repensar. Rápido.
Existem inúmeros vídeos de palestras do Ted com tudo sobre marketing, que podem ser inspiradores para você. Invista um pouco do seu tempo para ir a fundo nesse assunto. Eu garanto que você não vai se arrepender!
Origem do Marketing
Desde que o mundo é mundo e os humanos deixaram de caçar para se alimentar, pode-se dizer que o marketing existe. É uma atividade muito antiga, que já fazia parte das negociações e movimentos em tempos de escambo, por exemplo.
Embora tenham mudado as características e as estratégias, e até mesmo o conceito em si, o objetivo era muito semelhante: buscava-se ser o escolhido em detrimento de outras opções disponíveis, seja lá qual fosse a prática comercial.
No Brasil, podemos dizer que existe desde que os portugueses chegaram por aqui. Quem não lembra, das aulas de história, que “presentes” foram dados aos índios como uma forma de “sedução”?
Sei que, com o conhecimento e entendimento que temos hoje, parece simplório pensar nessas artimanhas como marketing. Mas verdade seja dita: para as necessidades e interesses da época, as estratégias aplicadas funcionavam. E é isso que define.
A História do Marketing
O marketing como ciência passou a ser estudado em meados dos anos 40, se fortalecendo após a Segunda Guerra Mundial, com a crescente concorrência e a necessidade de uma recuperação econômica dos Estados Unidos.
Na década de 1950, o pai da administração moderna, Peter Drucker divulga o marketing como uma força para vender mais através de processos de encantamento do consumidor, e logo caiu nas graças de empreendedores.
No Brasil, nesta mesma época, agências criavam as melhores campanhas de marketing baseado no que se fazia no exterior, sem grande liberdade. Isso porque grandes empresas ocuparam o mercado e trouxeram a visão de fora para o mercado nacional.
Em 1954, a Escola de Administração de Empresas, da FGV São Paulo, introduziu o conceito de marketing no País.
No final da década de 1960, Phillip Kotler lança a primeira edição de “Administração de marketing”, e a partir de então diversos artigos científicos e pesquisas passaram a ser publicados.
Deu-se maior ênfase para essa área de estudos e as empresas começaram a entender que as estratégias de marketing eram mesmo fundamentais para os seus resultados.
No Brasil, com o golpe militar, somente no final dos anos 60 a economia voltou a se restabelecer. Com a construção de rodovias e ferrovias, a logística foi beneficiada, influenciando no desenvolvimento do marketing.
Na década de 70, enquanto o resto do mundo encarava o marketing como obrigatório, o Brasil deixou de investir, já que com o crescimento acelerado da época aumentou o consumo, deixando as empresas numa zona de conforto.
Ainda assim, foi nessa época que surgiu, no País, o marketing de relacionamento com o cliente.
Nos anos 80 o Brasil sofria uma desilusão econômica após todo o crescimento, e as famílias já não tinham dinheiro para comprar nada, exceto itens obrigatórios.
Com isso, o marketing foi deixado de lado, pois de nada adiantava investir se o consumidor não tinha condições de comprar.
No caminho oposto, fora do Brasil, surgiram gurus do marketing que levaram o conceito às massas, e essa passou a ser uma preocupação constante de todas as empresas, de diferentes portes e atingindo todos os setores.
Nos anos 90, Brasil e mundo voltam a se encontrar em uma realidade comum: o advento da internet. Com ela, novas oportunidades surgiram e o comportamento do consumidor passou a mudar com mais velocidade.
O marketing aprendeu, então, a evoluir e ser mais flexível, para acompanhar a efemeridade das necessidades, interesses e desejos do público, difundindo o marketing pela internet.
Com o século XXI a velocidade ficou ainda maior, e a partir daí as estratégias passaram a ser mais ágeis, buscando construir um relacionamento para fidelização de clientes, e muitas empresas começaram a trabalhar globalmente.
Com o uso da tecnologia as portas se abriram para um novo horizonte, e é por isso que o marketing tem um conceito volátil, capaz de entender o público e o momento atual e se adaptar a ele.
Marketing Digital
Com a chegada da internet para mudar as nossas vidas, deu-se início ao que chamamos de Marketing 3.0, um conceito de marketing guiado por valores.
O termo ganhou relevância com a publicação de Kotler, e tem seu conceito centrado do ser humano.
O marketing deixa, assim, de ser uma ferramenta para vender mais, e passa a ser o caminho das pedras para um relacionamento duradouro da empresa com os seus clientes. Tanto que esses clientes tornam-se embaixadores da marca.
O posicionamento da empresa é questão chave para um bom resultado, e os investimentos em branding – cada vez mais altos – observados com os discursos de marca e conceitos de comerciais, por vezes bastante polêmicos, não me deixam mentir.
Com essa nova realidade de mundo, as pessoas tornaram-se mais exigentes, menos pacientes, e a concorrência tomou uma proporção muito maior.
O termo marketing digital é popularizado nesse contexto, e ganha cada vez mais proporção à medida que a tecnologia se firma no cotidiano de cada indivíduo.
Mas você sabia que marketing digital não tem nada a ver com internet?
Nas minhas palavras: Marketing digital é qualquer forma de marketing de produtos ou serviços, que envolva aparelhos eletrônicos.
Ou seja: propagandas de rádio desde sempre foram marketing digital. Mas, por algum motivo, o termo tem sido diretamente relacionado com as estratégias online de marketing. E é nelas que vou me ater neste momento, mas você pode ler mais a respeito do marketing digital offline.
O Que é Marketing Online
Bem, agora sim: marketing online é o marketing digital que usa como meio a internet, seja no dispositivo que for: celular, tablet, computador, computador de bordo, óculos, relógios, e sabe-se lá o que mais possam inventar!
De acordo com a TNMedia, marketing online é “…qualquer ferramenta, estratégia ou método de levar o nome da empresa para o público. As propagandas podem ter muitas formas diferentes e alguns focos estratégicos em mensagens sutis, além de propagandas simplesmente.”
Resumindo: é qualquer coisa que você faça online para conseguir mais olhares para sua marca ou empresa, e conquistar um público potencial para que eles, eventualmente, comprem de você.
Visão Geral Sobre Marketing Online
O marketing online é um campo amplo de estudo e atuação, e pode ser cansativo uma leitura aprofundada sobre cada tópico.
Ele pode ser dividido em algumas subcategorias, e eu gostaria de explicar as principais para você, ainda que superficialmente, para não lhe assustar!
Mas não se preocupe: você poderá encontrar links para posts e guias completos de cada uma delas, caso desejar, ok?
O Unbounce fez um ótimo trabalho ao colocá-las num lindo infográfico.
A partir de agora vou explicar um pouco sobre as 7 subcategorias que eu considero as mais importantes, e que podem ser úteis para você alcançar os melhores resultados.
SEO – Otimização de Mecanismos de Busca
O SEO, também conhecido como otimização de sites, é um conjunto de práticas e técnicas que auxiliam a melhorar o posicionamento de um site em buscadores como o Google.
Se você tem um site já deve ter percebido que colocar um projeto no ar, apenas, não basta: é preciso ter tráfego.
Os mecanismos de busca são a origem de tráfego mais frequente para qualquer portal, por isso é fundamental estar bem posicionado na listagem dos resultados.
93% das experiências online começam nos motores de busca, e 68% delas são realizadas no Google.
Mas aparecer na listagem, independentemente da posição, não basta. 67% dos cliques vão para os 5 primeiros resultados.
Não importa se o seu negócio é pequeno, médio ou grande. Nem se é B2B, B2C ou, ainda, se tem ou não venda online. Você sempre vai precisar que potenciais clientes conheçam o seu negócio.
Uma pesquisa da Custora apontou o SEO como principal responsável pelas vendas em sites de e-commerce, com 26% da receita gerada, enquanto os links patrocinados representam apenas 15% do volume da receita, e ações de e-mail marketing, 16%.
A pesquisa também trouxe a informação que os usuários que chegaram a um site através do Google se mostraram mais abertos a compras e dispostos a gastar mais.
Por isso o SEO é muito importante para as empresas. Ter um bom posicionamento no ranking do Google é fator decisivo para um bom resultado comercial.
Você pode aprender tudo sobre SEO no meu Guia completo para alcançar o primeiro lugar no Google.
SEM – Marketing dos Mecanismos de Busca
Já expliquei sobre SEO, que é basicamente o esforço necessário para fazer com que sua página apareça em primeiro nos resultados do Google.
O SEM é o primo pago do SEO.
A verdade é que dependendo do seu nicho de mercado, o esforço para alavancar seu site na busca orgânica pode ser muito grande, demorar muito tempo e simplesmente não funcionar, mesmo que você faça tudo certo.
Existem tipos de serviço ou produto que tem alta concorrência de busca, ou seja, muitos sites e blogs trabalhando os termos, e não posso ser ingênuo em afirmar que você pode conseguir competir sozinho.
Mas você pode patrocinar algumas palavras para que você apareça nos resultados pagos. É mais rápido e, teoricamente, mais simples.
Já que 50% dos cliques vão para o primeiro e segundo resultados, você com certeza poderá ter muitos acessos, mas terá que pagar por cada um deles.
Dependendo dos termos que você quer patrocinar, o preço pode variar. Lembra que falei da concorrência? Vale também pro SEM.
As palavras-chave que as pessoas mais buscam são mais disputadas e, portanto, custam mais caro. Algumas chegam a custar quase R$ 100,00!
Se o seu negócio precisa que você patrocina palavras em inglês, cuidado. Existem palavras com custo que ultrapassam centenas de dólares!
Por isso, ainda que seja uma boa maneira de atingir resultados rápidos, essa é uma estratégia que só vale a pena se você tiver um controle grande do retorno do investimento. Além, claro, de ter um planejamento muito sólido.
Algumas empresas investem muito dinheiro em campanhas Adwords sem grande conhecimento do público ou das tendências de busca, cometendo erros simples mas que refletem diretamente nos resultados. E aí acham que não compensa.
Eu não recomendaria que você invista em SEM sem ter um bom conteúdo já estruturado. Ainda que no SEO você possa ainda não estar bem posicionado, é importante que o seu site ou blog ofereça conteúdo de qualidade e um produto ou serviço pago.
Você precisa ter uma meta muito clara, e essa meta precisa poder ser rastreada. Investindo em SEM você consegue saber exatamente quantas pessoas que clicaram no anúncio de fato gastaram dinheiro com você, ou viraram oportunidade de negócio.
O Google publicou vários estudos de caso, de clientes que gastaram centenas de milhares de dólares no Google Adwords, com um retorno ainda melhor.
Se o seu site ou blog não oferece nada para o público que possa ser revertido em valor para a sua empresa, não faz o menor sentido, certo?
Por isso, antes de começar qualquer estratégia de marketing pago, tenha em mente que você precisa:
- estabelecer uma meta tangível e possível de medir. Pode ser o preenchimento de um formulário, a venda online de um produto ou o download de um e-book (após, claro, capturar informações relevantes para você).
- conhecer e definir bem seu grupo de palavras-chave, de acordo com o seu segmento, concorrentes, público-alvo, etc.
- ter um site ou blog preparado para receber essa audiência. Isso significa que ele deve ser fácil de navegar, ter boa performance, ser intuitivo, bem arquitetado, ter bom conteúdo e ser responsivo – o que, basicamente, são premissas básicas de SEO.
- aprender a ferramenta Google Adwords, para poder fazer uma boa segmentação de público e negativar as palavras necessárias para evitar custos extras.
Você pode aprender muito sobre campanhas Adwords, se você entende um pouco de inglês, com o Jerry Banfield.
Jerry é instrutor da Udemy e seu negócio tem um retorno sobre o investimento de 4700%!
Esse vídeo é um bom ponto de partida para você começar a se aprofundar no assunto. Quando estiver pronto, pode comprar o curso dele na Udemy e contar com mais de 9 horas de vídeos, tutoriais detalhados e guias para o sucesso da sua empresa.
Marketing de Conteúdo
Eu sei que aqui estamos falando de todos os tipos de marketing online, mas eu preciso dizer isso: marketing de conteúdo existe muito antes da internet!
Como?
Marketing de conteúdo tem tudo a ver com contar histórias. Na verdade, ele é exatamente isso.
Talvez você não seja da época de ler gibis da Turma da Mônica, mas tenho certeza que você sabe do que estou falando. E não é à toa que personagens da Marvel e DC têm tanto sucesso, ultrapassando gerações.
Eles contam uma história, e a gente se envolve nelas. Certo?
Bem, de acordo com o Instituto de Marketing de Conteúdo, a definição de marketing de conteúdo é:
“Uma abordagem estratégica de marketing com a intenção de criar e distribuir conteúdo valioso e atrativo que capture e retenha um público-alvo bem definido e, em última instância, dirija as ações desse público para um retorno lucrativo”.
Viu? Histórias em quadrinhos fazem exatamente isso!
Agora vamos voltar para o online, com a minha definição:
Marketing de conteúdo é uma estratégia de longa duração, baseada na construção de um forte relacionamento com os clientes, conseguido através do fornecimento de conteúdo valioso, consistente e altamente relevante para eles.
É o que tento fazer com o meu blog, para você. Oferecer conteúdo para que você possa alcançar os seus melhores resultados. E você só terá bons resultados se o meu conteúdo for de qualidade, relevante para você.
E ele precisa ser constante. Não posso vir escrever uma vez a cada morte de bispo, como você faria para tirar as suas dúvidas?
Bem, provavelmente buscaria conteúdo em outro lugar, e é por isso que o marketing de conteúdo tem atraído cada vez mais a atenção de empresários: é uma incrível oportunidade de fisgar o público, mostrar a sua autoridade sobre um assunto e fazer com que esse público volte para o seu site ou blog.
Diferente de você fazer uma campanha com todos os atributos do produto que você está querendo vender, o marketing de conteúdo demonstra um nível superior de interesse em se conectar com o seu cliente. De mostrar que você se importa, de verdade!
Quem não gosta de saber que tem relevância para uma empresa? Com isso, você consegue uma lealdade extremamente interessante para o seu resultado financeiro.
Você pode aprender tudo sobre marketing de conteúdo no meu post dedicado ao assunto, depois de assistir o vídeo acima, em que dou uma visão geral sobre os possíveis resultados que essa estratégia pode te fazer alcançar.
Marketing de Mídias Sociais
Quantas redes sociais você conhece? Talvez você consiga enumerar algumas mais populares, como Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter, LinkedIn e Pinterest, certo?
Você ficaria surpreso ao saber que existem centenas de redes sociais por aí.
Cerca de 2,7 bilhões de pessoas estão ativas nas redes sociais, o que representa aproximadamente 37% da população global.
A indústria é gigantesca e as mídias sociais têm tido tanto crescimento em relevância para os consumidores que não pode ser deixada de lado.
No entanto, a geração de conteúdo para redes sociais precisa respeitar o contexto da rede. Você já imaginou se eu tivesse postado este texto na minha página do Facebook? Faria sentido?
Ninguém lê tanto no Facebook, assim como ninguém posta tanto meme no LinkedIn. Uma mesma pessoa pode estar nas duas plataformas, mas os objetivos esperados com cada uma delas são diferentes, e isso é muito importante!
Portanto, ao invés de escrever um post no seu blog e simplesmente replicar ele para todas as suas redes sociais, considere produzir conteúdos específicos para cada uma delas.
Este é um assunto que merece um guia completo só para ele, mas eu quero deixar aqui alguns links que podem ser úteis para você começar alguma estratégia de marketing de mídias sociais:
- 20 Fatos do Facebook, Twitter, LinkedIn e Pinterest Que Você Não Sabia Que Existiam (Mas Certamente Deveria)
- Marketing no Instagram: Seu Guia Completo Para O Sucesso No Instagram
- 17 Ideias Matadoras de Postagens no Facebook Para Donos de Pequenos Negócios
- Como Conseguir Tráfego Grátis Usando a Pesquisa do Pinterest
- Como Conseguir Leads no LinkedIn Todos os Dias (Começando Já)
- 7 Dicas de Como Ter Sucesso Usando o Instagram para Negócios
Como você pode ver, o profissional social media, que está cada dia mais “na moda”, é muito mais do que um estagiário na sua empresa criando posts engraçadinhos e respondendo os comentários na sua página de Facebook.
As redes sociais têm um grande potencial de geração de lead, e vale a pena você investir um pouco de tempo para estudá-las mais a fundo.
Especialmente porque elas podem influenciar diretamente no SEO do seu site ou blog. E, como nada no marketing pode acontecer aleatoriamente, você precisa mensurar os seus resultados para adequar as suas estratégias.
Procure mais sobre o assunto e reserve um tempo para avaliar o que faz sentido para o seu negócio. Uma boa estratégia de marketing de mídia social, alinhado com SEO e SEM, pode te garantir resultados invejáveis.
Anúncio Pague por Clique
Anúncio pague por clique (ou PPC) é exatamente o que o nome sugere. Você paga por cada clique que você recebe em um anúncio criado.
Opa, mas já falei de um tipo de marketing online em que você para por clique, certo? O PPC é a mesma coisa que o SEM, em lógica, mas diferente na prática.
Isso porque você pode fazer anúncios PPC em diversas plataformas e diversos formatos, diferente do SEM que funciona com a compra de palavras-chave no motor de busca desejado.
Você pode ver e criar anúncios pagos em redes sociais, como Instagram, LinkedIn, Twitter e, tenho certeza que você vai lembrar de ter visto vários, Youtube.
De longe, porém, as mais plataformas populares para PPC são o Facebook e o Google Adwords.
O interessante é que você pode selecionar uma audiência específica, por exemplo mulheres no Rio de Janeiro, capital, entre 25 e 45 anos, veganas e que gostam de cozinhar (sim, é específico assim).
Por último, você define um orçamento e o quanto quer pagar por clique. Seu anúncio será exibido para a audiência segmentada, no feed de notícias, como qualquer outra postagem, ou na barra lateral.
Você ainda pode criar campanhas como carrossel, com várias imagens, ótimo para uma loja e-commerce apresentar alguns produtos em promoção, por exemplo.
Quando as pessoas clicarem no seu anúncio, elas serão redirecionadas para a URL que você definir. Elas podem, também, preencher um formulário ali mesmo, no Facebook, se essa for sua intenção.
Da sua verba, definida no começo da campanha, vai descontando o valor de cada clique. Quando a verba terminar, a campanha automaticamente sai do ar. Uma espécie de plano pré-pago, o que é ótimo para você ir testando sem gastar muito.
Jeff Banfield também ensina tudo que você precisa saber sobre anúncios PPC. Ele tem um Guia para iniciantes de anúncios do Facebook que é um ótimo começo para você planejar sua próxima campanha.
O Hubspot também tem um material ótimo sobre os primeiros passos no Facebook.
Marketing de Afiliados
Imagine que você é cliente número de um de um estabelecimento – digamos, uma pizzaria. Aí você indica esse lugar para os seus amigos, e eles vão comer pizza com suas famílias.
Na hora de pagar a conta, eles comentam com o dono que foi você quem indicou. Como recompensa, o proprietário da pizzaria te paga um percentual do que recebeu.
Isso é marketing de afinidade e está cada vez mais sendo utilizado. Programas de indicação com retorno financeiro para quem indica são comuns no ambiente online.
Empresas como Amazon e Uber trabalham assim. Você pode compartilhar o link de um produto da loja da Amazon em uma rede social, e caso algum amigo clicar nesse link e comprar o produto, você recebe uma pequena comissão.
O Uber faz isso através da oferta de cupom de desconto, você já reparou?
Você pode, do seu aplicativo, gerar um cupom para recomendar o serviço aos seus amigos que ainda não utilizam a ferramenta. Ao se cadastrar com o seu cupom, os dois ganham um desconto para ser usado na próxima corrida.
O marketing de afiliados é uma forma de gerar o que chamamos de renda passiva, e o ambiente online tem possibilitado altos ganhos financeiros sem que você precise fazer muita coisa.
Tenho certeza que você já viu inúmeros anúncios dizendo “ganhe dinheiro sem sair de casa” ou “como eu consegui ganhar muito dinheiro trabalhando poucas horas por dia”.
Embora existam muitas empresas e produtos suspeitos tentando angariar afiliados para divulgar seus produtos, e até mesmo estratégias que não são lá a coisa mais honesta do mundo, o marketing de afiliados é uma excelente maneira de gerar resultado e os dois lados (afiliado e empresa) saem ganhando.
O afiliado consegue rentabilizar seu blog, site ou página sem ter que pensar em um produto inovador nem dedicar tempo para sua criação. Além, claro, de ter a oportunidade de ganhar dinheiro trabalhando em casa (ou de onde quiser!).
A empresa ganha também pois terá seu produto ou serviço sendo amplamente divulgado sem ter que arcar com o risco.
Se os esforços dos afiliados resultarem em venda, ótimo! Você paga uma comissão. Mas se não der em nada…tudo bem. Você não gastou um centavo.
Pat Flynn é uma personalidade importante no mundo no que se refere a marketing de afiliados, e ele tem um site voltado para ajudar quem tiver interesse em ingressar nessa atividade.
Eu sugiro que você comece lendo os 3 tipos de marketing de afiliados e o que você pode ganhar com eles, ou, claro, o meu guia passo a passo sobre marketing de afiliados.
Aprenda a diferença entre ser um comerciante ou um afiliado, escolha o seu lado e comece a fazer negócios online o quanto antes!
Email Marketing: O Que Você Precisa Saber?
Já foi comprovado, em pesquisas diversas, que e-mail marketing é uma das três fontes de maior conversão para negócios online. A tríade de sucesso é SEO, SEM e E-mail marketing, e você precisa começar a considerá-las.
A maioria dos profissionais de marketing afirma que o e-mail marketing serve como principal fonte de geração de leads. E-mails têm maior probabilidade de serem lidos do que posts no Facebook, por exemplo.
Para um e-mail ter boas taxas de abertura e cliques, é muito importante que você planeje bem o seu conteúdo e linguagem. Eu já escrevi muitas dicas de como você pode escrever um e-mail matador para vender mais, que podem ajudar você nessa tarefa.
Antes de mais nada, eu preciso falar o óbvio: para você começar a fazer alguma ação de e-mail marketing, você precisa ter uma boa lista de endereços de e-mail.
Construir uma base sólida de contatos é essencial para a nutrição das suas estratégias, e você pode fazer isso de várias formas:
- Disponibilize, em seu blog, formas da pessoa assinar para receber atualizações do seu conteúdo, como um RSS Feed.
- Crie conteúdos “pagos”, em que você oferece algo em troca de informações de nome e e-mail do interessado. Assim, além de alimentar a sua base de contatos, você ainda pode segmentá-la de acordo com o interesse de cada um.
- Crie iscas digitais para que atrair o público e incentivá-lo a se inscrever para receber novas atualizações sobre aquele tema que o atraiu.
Utilize uma ferramenta para armazenar seus contatos, segmentá-los e até criar campanhas de e-mails específicas para cada segmentação.
O Hubspot tem funcionalidades incríveis para você. Você também usar ferramentas mais simples, como o GetResponse (e você consegue testar 30 dias gratuitamente!).
Existem muitos conteúdos com exemplos de e-mails de sucesso para servir de inspiração. O e-mail é uma fonte com enorme potencial para o seu negócio, tendo ele a finalização da venda no ambiente online ou não.
Inbound Marketing
Nesta categoria ficam as técnicas voltadas a educar e criar um relacionamento com os consumidores. Mas como assim, educar?
Bem, o objetivo do Inbound Marketing é vender, claro, mas não empurrando um produto goela abaixo. A estratégia, aqui, é mostrar ao mercado que a necessidade existe, ensiná-lo a respeito dela e se firmar como autoridade no assunto.
Só depois a venda acontece, e a tendência é que o seu cliente se torne embaixador da sua marca, recomendando e defendendo o seu produto ou serviço com unhas e dentes.
A minha definição é:
“Inbound Marketing é uma estratégia de criação de conteúdo relevante e de qualidade que vai atrair o seu público alvo para o seu site. Em vez de visar ‘cold calling’ e ‘door to door’, o Inbound é a estratégia que traz os melhores resultados, melhor retorno do investimento e leads mais qualificados“.
Como a premissa do Inbound Marketing é o forte relacionamento, o trabalho não pode terminar após a venda feita. O seu trabalho de pós-venda precisa ser brilhante, para que a percepção de valor do cliente pela sua marca não fique prejudicada.
É trabalhoso? É! Mas é também bastante recompensador e posso dizer que é uma tendência que não vai mais cair em desuso.
Daqui pra frente, é daí pra mais! Então, se você não faz nada para manter um bom relacionamento com seus clientes, se não conhece nada sobre inbound e continua fazendo o marketing tradicional, sugiro que se apresse em começar.
Outbound Marketing
Os termos “inbound” e “outbound” são recentes, mas as práticas não. Outbound marketing é, basicamente, o estilo de marketing que sempre foi feito, há anos, com foco nas vendas.
O esforço é para atração de clientes de forma ativa e incisiva, como propagandas, malas direta, telemarketing, outdoors e, no caso do digital, pop-ups em sites e anúncios de remarketing.
A meu ver, o principal problema desse tipo de marketing é que muitas vezes ele pode gerar uma percepção negativa da marca, porque é incomodativo.
Invade o cotidiano da pessoa e muitas vezes é tão constante que se torna inoportuno. O resultado disso pode acabar sendo exatamente o contrário do esperado.
Atualmente, com as novas necessidades do consumidor, que está muito mais exigente, pode ser um tiro no pé se o planejamento não estiver muito bem alinhado com as diretrizes e posicionamento da empresa.
Eu recomendaria você investir em um marketing de relacionamento, uma construção sólida com o seu cliente que demonstre a sua preocupação com ele, e como ele é importante para você. Por que, afinal, ele é, não é mesmo?
Taxa de Conversão
A taxa de conversão é uma boa maneira de medir se a sua estratégia digital está dando resultado ou se precisa ser aprimorada.
Você já aplica, na sua empresa, o funil de vendas?
É bastante simples, na verdade: na boca do funil você tem todo o público que visita o seu site; conforme o usuário execute determinadas ações, que você definirá como relevantes para a conversão, ele vai “descendo” pelo funil.
A taxa de conversão é, portanto, nada mais, nada menos, que o % de pessoas que passaram em cada etapa desse funil de vendas.
Quantos % dos visitantes se tornaram leads? Quantos % dos leads viraram oportunidades? Quantos % das oportunidades viraram clientes? E quantos % fidelizaram?
Isso estou falando de números de geração de negócios, mas você pode precisar medir a taxa de conversão de outros aspectos. Tudo vai depender da sua estratégia e do que você pretende analisar.
Por exemplo: 100 pessoas preencheram a primeira etapa do seu formulário, mas somente 10 enviaram. A taxa de conversão é de 10%, o que pode não parecer ruim, mas você precisa refletir o motivo pelo qual 90 pessoas, decididas a enviar o contato, desistiram.
Com essa informação, é possível adequar o formulário, que pode estar muito longo ou com questões que estejam espantando o usuário, para aumentar a sua taxa de conversão e, com isso, melhorar os seus resultados.
Para saber se sua taxa de conversão está boa ou ruim, é preciso ter algum conhecimento do mercado e do comportamento do consumidor. Avaliar caso a caso, como o exemplo acima, pode ajudar a entender melhor.
Às vezes 10% pode ser uma conversão incrível, às vezes não. Tudo depende dos dados que você estará analisando.
Geração de Leads
A geração de leads é uma estratégia poderosa de marketing online, e a sua capacidade de gerar leads está diretamente relacionada com o seu sucesso.
Mas, primeiro o que vem primeiro: o que é um lead?
O lead é um cliente em potencial. É alguém que tem algum tipo de interesse pela sua empresa, produto ou serviço e, por isso, deixa algumas informações pessoais, como nome, telefone e e-mail.
Por isso é tão importante trabalhar esses leads: eles são oportunidades reais de ampliar a sua carteira de clientes.
Uma boa estratégia para gerar leads na sua plataforma online pode garantir um volume muito interessante de potenciais clientes para a sua equipe de vendas trabalhar, mas exige dedicação.
“Só” produzir conteúdo não resolve. É preciso oferecer o conteúdo que as pessoas querem, que vão ajudá-las em algo.
Não é à toa que materiais como infográficos e tutoriais são tão populares. É uma maneira de gerar lead ao mesmo em que você ensina o usuário, você resolve o problema que ele tem, naquele momento.
Em troca desse conteúdo, ele oferece algumas informações e vai de você continuar o trabalho de conversão desse lead.
Você pode ter alguma ideia depois de ler as 6 técnicas mais efetivas para geração de leads, que escrevi no meu blog. Nesse texto eu ensino como identificar um lead qualificado, que é um intermediário entre o lead, puro e simples, da oportunidade.
Gerar leads qualificados é o desafio número um das empresas B2B no ambiente digital. Se é o seu caso, sugiro que você comece agora a se aprofundar em formas de gerar mais leads para o seu negócio e melhorar seus resultados. Eu posso ajudar.
Nutrição de Leads
Já sabemos o que é a geração de leads, e que disponibilizar locais para incentivar o cadastro dos nossos potenciais clientes é primeiro passo para a conversão.
Mas sabemos que ter uma longa lista de nomes e e-mails não vai ajudar, se não fizermos nada de útil com ela.
É preciso trabalhar esses leads gerados, para transformá-los em vendas. Isso é nutrição de leads.
Uma pesquisa da MarketingSherpa apontou que 79% dos seus leads não se tornarão clientes pelo simples fato de você não fazer contato com eles.
Agora, vamos ao conceito: o que é nutrição de leads?
Nutrição de leads é um termo do marketing que significa construir e manter um relacionamento com as pessoas interessadas em seu produto ou serviço, mesmo que elas ainda não estejam no momento da compra, em sua jornada.
Com um processo sólido de estreitamento da relação, você aumenta a autoridade e a credibilidade da sua empresa frente ao público, que vai sempre priorizar por comprar de uma empresa com quem já teve alguma experiência positiva – mesmo que tenha sido uma simples troca de mensagens.
Com o lançamento de diversas ferramentas de automação de marketing, a nutrição de leads de tornou uma arma poderosa para aceleração das vendas, pois você é capaz de integrar as informações da geração do lead com mensagens personalizadas de acordo com as preferências do lead, automatizando o processo de envio evitando cair no esquecimento.
Você pode contratar uma ferramenta para implementar a nutrição de leads na sua empresa, e eu recomendo o HubSpot.
Antes de decidir, leia o guia completo sobre nutrição de lead para ter um conhecimento maior sobre todas as possibilidades que essa incrível ferramenta te proporciona.
Alinhamento entre Marketing e Vendas
Já citei como gerar leads e como nutrir esses leads para que se tornem vendas, efetivamente.
Agora pense comigo: se o marketing é o responsável pela parte anterior da venda, ou seja: elaboração de conteúdo, estratégias de divulgação, táticas para geração de leads e planejamento de nutrição de leads, uma vez concluída essa última etapa, o marketing deixa de influenciar, certo?
Errado!
De nada adianta um trabalho consistente, com grandes esforços para converter aquele usuário em lead, o lead em oportunidade, se o time de vendas não estiver alinhado ao mesmo planejamento na hora de converter a oportunidade em vendas.
Inclusive, pode colocar tudo a perder!
Objetivos devem ser compartilhados!
Uma vez que a empresa tenha seu objetivo definido, o marketing vai executar as melhores estratégias para alcançar esse objetivo, baseado em todo o seu conhecimento de mercado e do consumidor.
Portanto, é natural e necessário que a equipe de vendas, por sua vez, aplique todo o seu potencial de persuasão e argumentação, mas de forma que o discurso esteja alinhado com tudo que foi dito e feito até então.
Por algum motivo, muitas empresas ainda mantêm as duas áreas completamente separadas uma da outra. Entenda o que eu vou dizer e preste muita atenção:
O alinhamento entre marketing e vendas reflete diretamente no crescimento do faturamento da empresa.
Você pode ler tudo sobre os benefícios de se ter um bom alinhamento entre equipes comerciais e de marketing no blog Transformação Digital.
Tipos de Marketing
Já falei bastante sobre diversas estratégias de marketing, mas ainda não contei que existem vários tipos de marketing.
Muitos já tiveram seu auge em tempos passados, e embora ainda existam, têm mudado de contexto, de corpo, de meio. É importante que você conheça os principais tipos para entender qual se encaixa melhor com a sua realidade, necessidade e estratégia.
Vamos lá?
Marketing Direto
O nome já fala bastante por si só. É o marketing feito diretamente para uma pessoa, individualmente. É o caso do e-mail, do contato telefônico (como telemarketing), da mala direta ou das mensagens SMS ou, mais atualmente, WhatsApp.
Para a realização de uma estratégia de marketing direto você precisa ter uma base de cadastros com as informações de contato do cliente que você precisa alcançar.
É recomendável, também, que você busque anotar tudo que for relevante para a conexão entre vocês. Qual o último produto que ele comprou de você, o que ele falou da última vez que vocês conversaram, se houve alguma manifestação de contato por parte dele nesse meio tempo, enfim: algo útil que mostre que você não é uma máquina lendo um roteiro pronto. Se você ligou para alguém, por exemplo, demonstre um mínimo de conhecimento e interesse por essa pessoa.
Marketing Indireto
Se o marketing direto é a relação ativa e individual entre empresa e consumidor, o marketing indireto é muito mais sutil que isso.
É o que acontece quando, em uma novela, o personagem principal aparece consumindo um determinado produto, por exemplo. Uma forma de anunciar sua marca de forma indireta, sem que a propaganda seja óbvia.
Funciona bem considerando que pega as pessoas desprevenidas. Elas estão em um momento de lazer, sem se preocupar com comerciais, e acabam impactadas pela marca de forma bastante natural.
Tenho certeza que você já leu notícias falando que determinada roupa usada por alguma atriz esgotou na loja, certo? É uma boa estratégia, mas claro que tudo precisa ser bem feito. Se parecer desproposital, melhor.
Marketing Social
Esse tipo de marketing é uma excelente forma de gerar uma imagem positiva para uma empresa frente à população.
Consistem em apoiar grandes eventos culturais, como shows, exposições, feiras, filmes, concertos e outros, e qualquer outra causa social.
Engloba, também, programas sociais desenvolvidos na empresa, para seus funcionários, familiares ou ações voltadas para a comunidade.
Nem preciso dizer que investir em marketing social visando aumento de vendas, puramente, é um erro, né?
Pior do que não fazer nada de marketing social é fazer sem que seja genuíno: em algum momento isso virá à tona, e a sua imagem pode ficar pior do que seria se você nem tivesse começado.
Endomarketing
Tem alguns conflitos de entendimento aqui. Endomarketing é quando se planejam ações e campanhas de comunicação voltadas ao público interno de uma empresa, ou seja, seus funcionários.
Tal como ter clientes fidelizados, ter funcionários embaixadores da marca é de extrema importância para uma empresa. Isso porque eles são capazes de espalhar a cultura organizacional e representar os valores frente aos consumidores.
Pense que de nada adianta você ter como um diferencial o atendimento, se os seus atendentes odiarem a sua empresa. Certo?
Analisa de Medeiros Brum é Diretora Presidente da HappyHouse Brasil, referência de endomarketing no País. Publicou diversos livros sobre o assunto e tem um blog interessante para o despertar da necessidade de você se comunicar com o público interno.
Pode ser um bom começo!
Marketing Viral
O termo “viralizar” já é bastante comum em função de vídeos e posts que conquistam números altíssimos de visualizações e compartilhamentos.
Mas o viral já existe há bastante tempo e foi aplicado de muitas maneiras no marketing, através de campanhas com alto impacto.
Para fazer marketing viral não é preciso muito investimento. Uma boa ideia, bem executada, pode bastar. O problema é chegar nessa boa ideia, mas esse é o desafio constante para quem trabalha na área da comunicação, não é verdade?
Uma campanha para doação de órgãos da Santa Casa de São Paulo demonstra bem uma ação viral: simples e eficaz!
Marketing Pessoal
Não são somente as empresas que precisam trabalhar bem o seu marketing.
Cada indivíduo pode aplicar um conjunto de técnicas e estratégias para valorizar a sua imagem pessoal, o que é bastante útil e necessário para se destacar como profissional em um mercado altamente competitivo.
Você pode ler mais a respeito do assunto no portal dos Administradores e conhecer as 20 características para um marketing pessoal de sucesso.
Marketing de Relacionamento
O marketing de relacionamento compreende toda e qualquer ação tomada para estreitar os laços com o público consumidor, como programas de incentivo e fidelização, brindes e presentes especiais para datas comemorativas, promoções, concursos e sorteios, e muitas outras modalidades!
Embora qualquer tipo de marketing necessite de um acompanhamento e reinvenção constante, o de relacionamento é o mais crucial no meu ponto de vista.
Isto porque o marketing de relacionamento só poderá ter sucesso se a empresa estiver em completa sintonia com os seus clientes, conhecer os seus interesses, ambições.
Só assim a empresa poderá ser capaz de oferecer algo que tenha real valor e falar a mensagem que mais vá fazer sentido para eles.
O marketing de relacionamento está dentro do Inbound Marketing, e a utilização da internet para aproximar os públicos da empresa tem sido um diferencial muito importante para o sucesso dos negócios.
Marketing de Produto
O marketing de produto é uma vertente do marketing que tem por objetivo conectar os produtos às pessoas.
A abordagem consiste em, primeiro, identificar o público-alvo com que se pretende trabalhar.
Então, a empresa desenvolve, transforma ou define a forma de divulgação de um produto buscando atrair esse público potencial, diretamente.
É o caso das startups, por exemplo. A premissa é conseguir encontrar um gap no mercado, uma necessidade não atendida (ou não plenamente atendida), e desenvolver um produto para teste.
Escolhe-se uma amostra desse público-alvo para avaliação do produto, tanto a nível de forma e objeto, quanto posicionamento, discurso e meios de comercialização e distribuição.
Após, faz-se ajustes e evoluções necessárias, sempre buscando conquistar novos clientes com base no produto mais adequado para eles.
Em resumo, o marketing de produto deve:
- desenvolver o posicionamento do produto, seja ele novo ou existente;
- criar a mensagem da empresa sobre aquele produto (um pouco de storytelling aqui);
- encontrar o diferencial competitivo do produto, em relação aos produtos existentes no mercado;
- repassar o discurso e executar treinamentos com a equipe de vendas, para que cada ponta de contato com o consumidor esteja alinhada com o posicionamento e estratégia do produto.
É um segmento do marketing capaz de lhe informar sobre todas as variáveis importantes para que sua empresa tenha sucesso e encontre o seu diferencial competitivo, permitindo um posicionamento bastante sólido.
Estratégia de Marketing: O Que é e Como Fazer?
Agora que já aprendemos o que é marketing e todas as suas variantes, e já entendemos que ter uma estratégia sólida é fundamental para o sucesso de uma empresa, vou te ensinar, em poucos passos, como criar uma estratégia de marketing vencedora!
Não é uma receita de bolo, infelizmente, e exige que você se dedique bastante no planejamento da sua empresa.
Mas se você se concentrar nessa lista você conseguirá evoluir muito como empresário, pode confiar!
Definir Objetivos Claros
Eu sei que posso me repetir muito, às vezes, mas não tem como não reforçar isso.
Se você já assistiu Alice no País das Maravilhas deve lembrar da máxima: “Se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve”.
Essa frase cai como uma luva no mundo dos negócios. É totalmente impossível você traçar uma estratégia se não sabe qual o seu objetivo.
Existem muitas variações e tudo depende do que você quer para sua empresa. Que caminho seguir? Qual a sua visão?
Definir claramente o que se pretende alcançar é ponto de partida para qualquer planejamento. Fica muito mais fácil definir ações e cronograma se você sabe a sua meta.
Mas atenção: o objetivo precisa ser compartilhado. Isso significa que todos da sua empresa precisam ter conhecimento do objetivo, para que possam atuar individualmente, cada um na sua função, fazendo o melhor para que ele seja alcançado.
Defina os objetivos, se possível junto com a sua equipe, para que todos contribuam e percorram juntos esse caminho.
Se Comunicar de Forma Constante
Este tópico vai muito de encontro ao que eu acabei de falar sobre o objetivo: precisa ser compartilhado.
Uma comunicação interna eficiente, em relação aos próximos passos da empresa, metas, estratégias e desafios, contribui para que cada funcionário se sinta parte dessa história, e possa dar o seu melhor, alinhado ao planejamento estratégico.
Marketing não diz respeito somente a criatividade, e precisa, sim, ser responsável por divulgar as ações e expectativas para todos os setores.
Um dos maiores erros comuns nas empresas é, justamente, falta de comunicação. Não deixe isso acontecer com a sua.
Seguir Boas Práticas
Quando falamos em marketing, e analisamos a história e origem, entendemos como ele mudou ao longo de tempo.
Se pensarmos em marketing online, então, as mudanças são ainda mais repentinas, e as exigências vão aumentando cada dia mais.
Manter-se atualizado sobre o que acontece, as evoluções da tecnologia e do comportamento humano, e as atualizações nas diretrizes das ferramentas (como SEO e SEM), são essenciais para um trabalho de qualidade e sustentável.
Aqui neste post eu vou presentear você com algumas listas de blogs, filmes e livros para você sempre ficar à frente.
Você também pode ler as minhas dicas de ferramentas para se manter atualizado em relação ao seu mercado, muito importante para conseguir encontrar seu diferencial competitivo baseado no que os seus concorrentes estão fazendo.
Analisar Resultados
Esta última dica parece tão óbvia quanto à primeira, mas vejo inúmeros empresários e até mesmo profissionais de marketing confusos com este assunto.
Analisar os resultados é a validação do sucesso ou fracasso de uma estratégia. Sem isso, é impossível saber se os seus esforços deram retorno e se vale a pena repeti-los.
É aqui que a publicidade online ganha uma enorme vantagem se comparado com a propaganda tradicional, por exemplo.
Uma dúvida e necessidade frequente dos profissionais de marketing era conseguir avaliar o retorno sobre o investimento de um anúncio de televisão, por exemplo.
Fazer um comercial em horário nobre realmente influenciou nas vendas da empresa? Quantas pessoas visitaram a minha empresa ou compraram o meu produto em função de determinada campanha?
Com o marketing digital, os KPI’s (indicadores de performance) deixam muito claro o comportamento do consumidor em relação a uma estratégia aplicada.
Você consegue pedir o número de acessos, saber de onde esses vieram, por onde vieram, onde essas pessoas clicaram e em que momento saíram do seu site. Consegue, também, identificar, qual o canal de aquisição de usuários mais gerou conversões.
É preto no branco, sem enrolação! Mas inúmeras empresas ainda não tem um bom tagueamento implementado em seu site ou blog, e perdem informações extremamente ricas!
Eu já escrevi alguns materiais que podem ser úteis para o seu conhecimento, apresentando algumas métricas que ajudam você a monitorar o seu blog e como usar a ferramenta Google Analytics para entender o comportamento do seu usuário.
5 Elementos Indispensáveis uma Estratégia de Marketing Vencedora
São muitos caminhos que você pode escolher como estratégia, e elas variam bastante de acordo com a realidade de cada empresa.
Mas estratégias vencedores compartilham de algumas coisas em comum, e eu vou apresentá-las para você agora. Avalie se a sua empresa inclui todos esses cinco elementos na hora do seu planejamento de marketing.
1. Personas Sólidas
As personas são fundamentais para a sua estratégia dar certo. Elas descrevem o seu público e precisam ser criadas em detalhe e com muito cuidado.
Errar na definição das personas pode resultar em todo um plano indo por água abaixo.
Escolha bem as perguntas que você fará na pesquisa com seu público, não pule etapas e não se preocupe em criar várias personas. Dependendo do seu nicho de mercado, uma ou duas são suficientes.
Se você tiver segmentos de produtos diferentes entre si, no que se refere às necessidades que eles se propõem a resolver, procure criar uma persona para cada. Vai te auxiliar, inclusive, no desenvolvimento de marca e de linguagem.
Você pode ter um bom roteiro para gerar sua persona neste material da 5seleto. Também existem ferramentas online e gratuitas que podem tornar esse trabalho mais divertido.
2. Bons Canais de Marketing
Existem inúmeros canais para você se relacionar com o seu público no ambiente online, e você pode usar quantos quiser, desde que faça sentido para o seu negócio e que você esteja disposto a mantê-lo atualizado.
Ter uma página de Facebook, por exemplo, só porque alguém disse que você precisa de uma, mas nunca publicar nada, não interagir com os seguidores e raramente acompanhar os comentários, de nada vai servir.
Vou apresentar os canais principais. Escolha os que melhor se adequam ao seu modelo de negócio, sua estrutura de atendimento e seu público-alvo:
- Blog: bastante difundido, é o canal ideal para produzir conteúdo e ganhar autoridade perante seu público.
- Redes sociais: já falamos um pouco sobre elas aqui, e escolher a(s) rede(s) que mais faz sentido com o seu perfil e o perfil dos seus consumidores é crucial. Mas lembre-se: para estar presente na rede social você precisa estar preparado para mantê-la sempre atualizada!
- Canal de vídeos: seja através de plataformas como Youtube ou Vimeo, ou dentro do seu próprio site ou blog, os vídeos são uma tendência crescente e prometem ter uma relevância cada dia maior! Com o aumento do uso de dispositivos móveis para consumo de conteúdo, o vídeo é, de fato, uma forma bastante prática de conexão.
- E-mail marketing: já falei antes que o e-mail marketing é uma fonte com muito potencial de conversão, além de ser uma forma muito barata de se manter em contato com o seu cliente.
- SEO: sim, esse também é um canal, e é importantíssimo! O Google é uma fonte muito rica de tráfego e de novos negócios, por isso não considerar o trabalho de SEO como um canal de marketing é, definitivamente, um erro que você não deseja cometer.
3. Ferramentas de Qualidade
Para execução de qualquer trabalho, é preciso ferramentas, certo? Um artista precisa de boas tintas, um pedreiro de material de qualidade, um engenheiro de softwares completos. Com o profissional de marketing não é diferente!
Eu já apresentei no meu blog as 10 ferramentas que você precisa ter ao começar um novo negócio. Elas resolvem praticamente todos os desafios que um profissional irá encontrar, da estratégia, passando pelo processo e execução, até às métricas e análise de resultados.
Mas existem inúmeras outras que podem facilitar o seu dia a dia. Bancos de imagem, plugins do Chrome (se você precisa fazer algo que pareça dar trabalho, procura um plugin, tenho quase certeza que já vai existir), integrações entre ferramentas online, enfim.
Não poderia listar todas aqui pois é um assunto para outro guia completo, mas vou deixar uma lista de 87 ferramentas para marketing digital que o Viver de Blog fez questão de levantar – e esse é um trabalho que merece ser compartilhado.
4. Entender o Ambiente Digital
Sabe quando a nossa mãe dizia “aqui não é lugar de brincadeira!” ou “tem hora certo para você fazer isso”, sempre que tentávamos alguma atitude inapropriada para o momento? Tenho certeza que você também já passou por isso!
Isso também pode ser aplicado aqui. Muitas empresas tentam ter uma presença digital sem conhecer como é esse ambiente. Quais as regras, quais os padrões, o que é aceitável e o que não é.
Conhecer as boas maneiras do ambiente digital pode evitar constrangimentos e dores de cabeça, protegendo a sua empresa de sofrer retaliações que irão prejudicar, inevitavelmente, os seus resultados financeiros.
5. KPI’s Apropriados
Você já entendeu o que significam os KPI’s e porque eles são importantes. Mas é também igualmente importante saber escolher os KPI’s que você irá medir, de acordo com o seu objetivo.
Se você precisa que as pessoas entrem no seu site e enviem formulários de contato, por exemplo, o seu KPI poderá ser o número de formulários únicos enviados, e não, por exemplo, quantas pessoas acessaram a página “Sobre a empresa”.
É um exemplo bastante simplista, eu sei, mas acho que cumpre o seu papel.
Quando você define o seu objetivo e determina os KPI’s que serão avaliados, fica mais fácil de analisar o resultado de determinada estratégia. Você precisa ter parâmetros sólidos para avaliação e comparação, permitindo uma visão evolutiva.
Blogs de Marketing
Você já sabe que o conhecimento nunca pode ficar estagnado, certo?
Se você quer alcançar bons resultados com um trabalho de marketing online, precisa ficar atento às novidades que estão rolando por aí.
Um jeito fácil de acompanhar várias dicas e ter um aprendizado constanto é colocando alguns blogs na sua lista de leitura obrigatória. Para ajudar, vou listar aqui os que eu acho essenciais:
Blogs Nacionais
Embora o Brasil esteja vivendo verdadeira a era do marketing digital a pouco tempo, já existem blogs bastante influentes e relevantes, com uma boa autoridade e um conteúdo de muita qualidade.
Brainstorm 9
É blog obrigatório para qualquer estudante ou profissional das áreas de marketing e publicidade. Recheado de muitas inspirações, merece que você dê uma conferida sempre que possível para incentivar o despertar de novas ideias.
Hubspot Brasil
O Hubspot foi um dos grandes responsáveis pela divulgação do termo Inbound Marketing, e o seu blog gringo tem muita influência no mercado há bastante tempo. A versão brasileira já está ganhando destaque e tem muito conteúdo importante para ajudar você a melhorar os seus resultados.
Proxxima
O blog da revista Meio & Mensagem, a mais influente publicação sobre marketing e publicidade do País, traz informações, curiosidades, ideias e tendências. Um prato cheio para você sair da zona de conforto.
Viver de Blog
O blog do Henrique Carvalho, que inclusive mencionei em alguma outra parte do meu texto, pode ensinar você a entender melhor sobre marketing de conteúdo e como aplicá-lo em estratégias para o crescimento do tráfego do seu site ou blog.
Resultados Digitais
No blog da Resultados Digitais você encontra assuntos variados mas muito completos para quem está iniciando neste novo mundo. A empresa é a responsável pela organização de um dos maiores eventos de marketing digital do Brasil, o RD Summit, em que, inclusive, tive o prazer de ser convidado como palestrante.
Blogs Gringos
Existem, literalmente, milhares de blogs de diversos países e idiomas que poderiam ser extremamente interessantes para você.
Infelizmente não poderia colocar, aqui, todos os que eu gostaria, mas sorte a nossa que a Inbound.org listou os 50 blogs mais importantes no mundo. Se você tiver com tempo, sugiro dar uma olhada com calma em cada um deles.
Mas, para uma favoritada rápida nos principais, vou listar os meus top 5 blogs gringos. Você também pode ler meu artigo que listo 33 coisas que você pode aprender com os 33 melhores blogs do mundo.
Backlinko
Um dos melhores blogs de marketing de SEO (otimização de mecanismos de busca), o Backlinko, é conhecido por seu conteúdo de alta qualidade, abordagem detalhada e centenas (algumas vezes milhares) de comentários em cada post.
Quick Sprout
Não posso deixar meu outro blog fora da lista, porque ele pode ser extremamente relevante para você. Nele, eu abordo variados temas sobre os objetivos marketing digital e busco me aprofundar em cada um deles, oferecendo todo o conteúdo que você precisa. É leitura obrigatória, e não sou só eu quem afirmo isso.
Moz
Se você compreende a importância de publicar conteúdo único e útil, então perceberá que estudos de caso podem ser seus melhores amigos.
A Moz leva isso para um outro nível, publicando estudos de caso como obras de arte.
Por exemplo, este estudo de caso descreve como um website se recuperou de uma péssima situação em sua otimização para os mecanismos de busca.
KISSMetrics
Já que falei tanto sobre análise de resultados e métricas, não posso deixar de fora o blog focado nesse assunto!
Seth Godin
Fundador de uma das primeiras empresas de marketing digital, a Yoyodyne, que foi comprada pelo Yahoo. É um dos gurus do marketing atual no mundo, e o terceiro maior blog, com 630 mil seguidores no Twitter e 349 mil no Facebook.
Livros de Marketing
Nem só de blog vive o conhecimento, e sobre marketing livro é o que não falta. Desde os clássicos, de Kotler, até os mais atuais, você tem uma vasta opção de assuntos, temas, autores e períodos para se aprofundar no assunto.
Vamos aos top 5 livros que você precisa ler:
Marketing 3.0 – As forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano, de Philip Kotler
Referência no mundo, Kotler é há anos o guru do marketing, e tal como evoluiu o conceito do termo, ele próprio evoluiu também.
A prova do seu entendimento das mudanças e nova realidade do mercado é o livro Marketing 3.0, que vem para marcar uma nova era acadêmica sobre a disciplina do Marketing e tem muito a agregar.
A Vaca Roxa, de Seth Godin
É considerado um dos melhores livros da atualidade! Com toda a experiência e vivência de Seth, não é à toa.
O livro fala sobre a necessidade de ser mais do que simplesmente “bom”. Com a alta competição do mercado, não basta ser bom, ter um bom texto e bons slogans. É preciso ser muito mais do que isso para chamar a atenção e atrair bons resultados!
A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne
Considerado por muitos como uma bíblia para o planejamento estratégico das empresas, a estratégia do Oceano Azul se baseia na criação de um nicho de mercado ainda não ocupado por ninguém, o que elimina completamente a concorrência – pelo menos nos primeiros anos de empresa.
São estudos de casos de 100 marcas em posições de destaque, e que te oferece uma lição incrível sobre empreendedorismo, estratégia e tática!
Ideias que colam: por que algumas ideias pegam e outras não, de Chip e Dan Heath
O nome já diz bastante: o livro trata de explicar porque algumas ideias viralizam e outras não. O que contribui, qual o segredo?
Não é a toa que o livro é um best-seller. Todo profissional de marketing quer ser capaz de criar algo viral. Os irmãos Chip e Dan propõem um modelo que auxilia a identificar os princípios que as ações devem atingir para conseguir esse objetivo.
As 22 Leis Imutáveis do Marketing, de Al Ries e Jack Trout
Segundo os autores há 22 leis do marketing que, se quebradas, você compromete seu planejamento e está fora do mercado.
Dito assim, você não pode deixar de conhecê-las, não é mesmo?
Filmes de Marketing
Existem muitos filmes que demonstram a aplicação de um bom planejamento, boas estratégias para marketing e vendas e as habilidades necessárias para alcançar bons resultados.
Vou listar aqui 5 deles que acho que vale a pena você assistir!
The Founder
O filme conta a história real do fundador da rede de fast food Mc Donald’s. Ele começou a notar a existência de uma demanda e uma movimentação dos consumidores fora do normal, e aproveitou a oportunidade.
Jobs
Impossível não aprender nada com a mente inovadora e criativa de Steve Jobs, um dos mais reverenciados empresários do mercado da tecnologia com a sua grande conquista, a marca adorada por milhões de pessoas no mundo inteiro: Apple.
O homem que mudou o jogo
A história, também real, conta a vida de Billy Beane, o gerente geral do time de beisebol Oakland A’s. É uma prova concreta de como planejamento é mais importante que técnica, e que análise de métricas e resultados podem lhe fazer ganhar o jogo!
The Circle
O filme mais recente da lista, lançado em 2017, conta a história de uma empresa que é responsável por reunir dados pessoais, relacionando com informações dos serviços de e-mail, presença online e comportamento de compras. Isso te lembra alguma coisa?
Chef
Um filme leve e divertido para ver com a família. Conta a história de um chef que, após perder o emprego, aposta na tendência dos fast foods e conta a força das redes sociais para alcançar o sucesso.
Cursos de Marketing
O curso de marketing mistura disciplinas gerais com específicas, como psicologia, sociologia, introdução ao marketing, comportamento do consumidor, estatística, finanças, pesquisa e administração.
Essas matérias também são comuns em cursos de comunicação, como Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.
Isso, claro, estou falando de Graduação. Mas a verdade é que o mercado e o consumidor tem mudado com tanta velocidade, que as faculdades não dão conta de atualizar suas grades curriculares com a mesma rapidez.
Cursos online, webinars, eventos e especializações têm sido uma boa saída para quem quer aprofundar seus conhecimentos.
Vou listar agora 5 plataformas que oferecem cursos diversos, em português, para auxiliar você a se desenvolver como profissional:
Udacity
Provavelmente uma das mais famosas hoje em dia, a Udacity tem a proposta de ser uma universidade online nascida no Vale do Silício.
Oferece cursos preparados com apoio de profissionais das gigantes do mercado de tecnologia, como Google, Facebook, HubSpot, Moz e muitas outras! Um dos mais completos é, provavelmente, o Curso de Marketing Digital.
Camila Porto
Camila é autora do treinamento Facebook Essencial e já ajudou mais de 5 mil alunos a se tornarem um empreendedor de sucesso.
O curso é dividido em três pilares, que são, segundo ela, o essencial para vender mais: atrair, engajar e converter.
Mestre Academy
A academia criada pela Agência Mestre, do Fábio Ricotta, um dos grandes nomes do marketing digital no Brasil, atualmente.
Na página da academia você encontra diversos cursos muito qualificados que, certamente, valem o investimento.
Viver de Blog
O Viver de Blog também tem uma área dedicada a cursos de vários temas, que vale a pena você conferir. Além dos cursos pagos, disponibiliza uma série de materiais de apoio com conteúdos ricos para complementar o seu estudo.
Endeavor
A Endeavor oferece um curso online de Marketing Digital para o Empreendedor. Focado em quem está iniciando ou quem quer crescer através de estratégias fortes alinhadas ao planejamento da empresa, para implementação do marketing digital da sua empresa.
Além dos cursos online, ainda existem, claro, renomadas instituições com ofertas de cursos de diferentes níveis, para quem prefere um estudo à moda antiga. Ainda existem muitas empresas apegadas à certificados universitários, então…vou listar as três principais, no meu ponto vista:
ESPM
A Escola Superior de Propaganda e Marketing foi fundada em 1951 e é uma das mais respeitadas Instituições do mercado de comunicação e marketing.
Com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, oferece cursos de graduação, pós-graduação, extensão, educação à distância e a modalidade de cursos para turmas fechadas de uma empresa.
FGV
Uma Instituição clássica e muito reconhecida em todo o País, a FGV tem evoluído sua grade curricular buscando adicionar disciplinas e assuntos importantes para o empreendedor e administrador moderno.
São Paulo Digital School
A SPdS é um ambiente de capacitação para profissionais das áreas de comunicação, marketing e tecnologia. Embora tenha um ar moderno e seja bastante informal, os cursos oferecidos são presenciais, para possibilitar a troca de experiências entre os profissionais.
Certificações de Marketing
Aquele tempo em que ter graduação bastava, passou. Até o que se dizia que pós-graduação era essencial, passou.
Eu até arrisco dizer que, dependendo da sua atuação profissional, isso nem é lá tão válido.
A necessidade de seguir aprendendo, testando, praticando, é gritante, e as empresas buscam pessoas que conseguem atestar essa evolução.
Como o mercado do marketing digital, especialmente, é ainda novo em relação a outras profissões, muitos profissionais que desempenham a função são formados em outras graduações, que, às vezes, não tem nada a ver com o pato.
Nesse contexto, as certificações são muito valiosas, pois separam o curioso, mas desengajado, do curioso metido, aquele que corre atrás de cada novidade e que tem fome de conhecimento.
As áreas com certificações relevantes para marketing digital são:
Business Intelligence (B.I)
É a área do conhecimento responsável por analisar as métricas, a coleta de dados. O Google Analytics é, de longe, a ferramenta mais usada pelos profissionais responsáveis por essa parte de inteligência do negócio.
Compra de Mídia (PPC e SEM)
A compra de mídia online é uma fonte de tráfego bastante relevante para o seu negócio. Os profissionais da área são os responsáveis pela segmentação do público, estratégias de compra de mídia e definição e controle de orçamentos.
Existem vários exames que você pode fazer, mas para garantir o certificado você precisa, obrigatoriamente, passar no Exame de Fundamentos do AdWords e em mais um destes outros: Publicidade em pesquisa, Publicidade em Display, Publicidade mobile, Publicidade em vídeo ou Publicidade em Shopping.
Marketing de Conteúdo
Com a valorização cada vez maior das empresas por marketing de conteúdo, é também crescente a demanda por profissionais qualificados para a produção desse conteúdo.
Nem sempre são jornalistas, mas são pessoas que precisam ter um conhecimento em redação, redação publicitária e técnicas de otimização, para garantir melhores resultados.
A Rock Content é uma empresa reconhecida no Brasil nessa área e oferece um certificado em Marketing de Conteúdo que pode engordar o seu currículo (e seu conhecimento!).
Inbound Marketing
O profissional de inbound é focado na geração e nutrição de leads por meio da oferta de conteúdo qualificado e relevante.
Atua nas plataformas da própria empresa para manter seu relacionamento, e pode comprovar seu conhecimento com a certificação de Inbound Marketing do Hubspot, a empresa que ajudou a popularizar esse conceito de marketing.
Ninguém melhor para atestar um profissional, certo?
Vídeo Marketing
O primeiro buscador do mundo é o Google. Nenhuma novidade até aqui. Mas o segundo maior, você sabe qual é?
Youtube!
Exatamente. E é uma fonte riquíssima de bons resultados. Tem tanta demanda, que o Google já criou uma certificação para que os profissionais aproveitem todo o potencial da plataforma de vídeos.
Vídeos de Marketing
Em diversas palestras e eventos você vai ver inúmeros vídeos sobre as mudanças radicais que estamos vivendo, em uma velocidade absurda!
Com a oportunidade que temos hoje, através de plataformas como Youtube e Vimeo, é obrigatório o acompanhamento dos grandes mestres da sua área.
Você já parou para assistir uma maratona de palestras do Ted? São incríveis!
Eu trago aqui alguns vídeos inspiradores que espero que possam fazer você refletir sobre esse mundo do marketing, das relações e da tecnologia.
Geração Z: Você está preparado para o novo consumidor?
Eu não sei você, mas eu acho meio assustador, até. Essa geração é incrivelmente diferente e, muito em breve, estará tomando todas as decisões de compra. Por pouco hoje já não são maioria, você parou para pensar? Você está preparado?
Não adianta reclamar da geração Z. Eles estão aí comprando, logo estarão abrindo suas empresas, mudando o jeito de se fazer negócios, e esse é um desafio brilhante!
Evolução da Consciência
Luciana Bazanella, em seu panel picker para o SXSW 2018, um dos mais importantes eventos de tecnologia e economia criativa do mundo, levanta questões importantes para o nosso entendimento da atualidade, e qual a nossa missão nesse novo contexto.
Conclusão
Marketing é um assunto que dá muito pano pra manga, não é mesmo?
Seria menos complexo se eu focasse em um tipo específico, mas o propósito deste texto era justamente poder oferecer para você uma visão ampla do assunto, para que então você se sinta mais confortável na hora de decidir por qual caminho começar.
Espero ter ajudado e acredito que agora você já tem condições de avaliar as suas ações de marketing e definir um caminho para começar a incrementá-las, através de um planejamento que gere resultados.
Quero finalizar com 23 táticas de marketing que podem dar algumas ideias para você iniciar suas atividades no marketing online com um baixo custo.
Depois me conte quais foram os resultados conquistados!
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