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Neil Patel

Redes Sociais: O Que São, Para Que Servem e TUDO Sobre Elas

Eu não sei você, mas eu, quando quero saber melhor sobre alguma empresa, vou logo buscar referências sobre ela nas redes sociais.

Procuro descobrir como andam as avaliações da marca, de que maneira a empresa trata seus clientes e, de quebra, aproveito para conferir se a rede social oferece conteúdos bacanas sobre produtos e serviços oferecidos.

Pareço muito exigente para você?

Bem, adivinhe só: a maioria dos clientes também é.

E se eles não ficam satisfeitos com o que encontram, são entregues de bandeia para o concorrente.

A verdade é que já faz tempo que as redes sociais transformaram não só a forma como os usuários se relacionam entre si, como também com as empresas.

E isso pode ser magnífico para você, desde que faça uma boa gestão dessas ferramentas.

Mas se esse assunto não for exatamente a sua especialidade, não se preocupe.

Neste artigo, eu apresento um guia completo.

Explico o que são as redes sociais, para que servem e conto um monte de curiosidades sobre elas.

Tudo para que você entenda de uma vez por todas por que elas não podem faltar na sua estratégia de marketing.

Pronto para começar?

O que são redes sociais?

Redes sociais são uma estrutura formada para conectar pessoas de acordo com seus interesses e valores, o que pode acontecer tanto no ambiente online (onde o conceito se tornou mais conhecido), mas também fora da internet, como é o caso de organizações que defendem uma causa comum.

Mas é claro que essa definição foge um pouco do que você conhece por redes sociais.

Afinal, qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?

Aposto um doce que você pensou em Facebook.

É claro que seu raciocínio não está errado.

Se existe uma plataforma que é ícone das redes sociais nos dias de hoje, essa plataforma é o Facebook (e sobre isso, vou falar com mais detalhes ao longo do post).

Mas a verdade é que o conceito de rede social é bem mais abrangente que isso, e muito mais antigo do que você imagina.

Desde os primórdios, as redes sociais compreendem as relações entre pessoas que dividem interesses comuns, sejam eles religiosos, políticos, laços afetivos ou familiares.

Isso vale para organizações, entidades e demais grupos que interagem e se conectam porque se identificam, pelo menos parcialmente, uns com os outros.

Dá pra concluir, com isso, que as redes sociais começaram bem antes da internet, não é mesmo?

Qual a diferença entre rede social e mídia social?

Afinal, tem mesmo diferença entre rede social e mídia social?

Sim, existe.

Dá para diferenciar os conceitos, entendendo qual o significado de redes sociais e, principalmente, a sua função.

Em resumo, posso dizer que, enquanto nas redes sociais o foco é a interação entre as pessoas, nas mídias sociais, o objetivo principal é compartilhar informação e conteúdo.

Só que as mídias sociais são ainda mais abrangentes.

Por exemplo, a gente sabe que o Facebook é uma plataforma que conecta milhões de pessoas pelo mundo (mais precisamente 2,3 bilhões de usuários diários), mas ele também serve como um canal de divulgação de conteúdo.

Afinal, ao mesmo tempo em que você pode interagir com amigos e empresas, também pode divulgar um vídeo, publicar um texto informativo ou postar uma música.

Não é apenas estabelecer relações, portanto.

Exemplos clássicos de mídias sociais são canais como blogs e plataformas de vídeos, a exemplo do YouTube.

Neles, embora você tenha a possibilidade de fazer uma certa interação com os demais usuários, sua verdadeira intenção ao acessá-los é usufruir do conteúdo compartilhado.

Ou seja, por definição, toda rede social é uma mídia social. Já o contrário nem sempre se aplica.

Para que servem as redes sociais?

O objetivo das redes sociais é, basicamente, conectar pessoas.

Para facilitar essa interação, elas podem assumir diferentes funções, desde entreter até ampliar as possibilidades profissionais.

Quando você cria um perfil no Instagram, por exemplo, pode desejar manter seu conteúdo apenas em modo privado.

Mas ao tornar públicas as suas postagens, seja com fotos ou vídeos, abre a possibilidade de ganhar seguidores, conquistar fãs e fazer amizades.

Isso gera compartilhamentos, curtidas e comentários, que são diferentes formas de interação clássicas desse tipo de plataforma.

Então, é correto dizer que as redes sociais, genericamente falando, servem para a interação social.

Mas também cabe destacar que cada uma delas tem suas características próprias, o que agrega funções específicas.

E é sobre isso que vou falar a seguir.

Os 4 tipos de redes sociais

Talvez seja novidade para você, mas não existe apenas um tipo de rede social.

Caso nunca tenha se dado conta disso, fique de olho em quatro diferentes formatos nos quais elas se apresentam.

Rede social de relacionamento

As redes de relacionamento são as mais utilizadas.

Têm como principal objetivo aproximar as pessoas e criar laços entre elas.

Quem pensou em Facebook novamente, acertou.

A plataforma é a maior do mundo em termos de usuários e, embora possa ser usada para diferentes necessidades, o foco continua sendo o relacionamento entre os usuários.

Serve para fazer novos amigos, reencontrar antigos, manter contato com familiares e colegas e, por que não, encontrar o amor.

Rede social de entretenimento

São as redes voltadas para divulgação de conteúdo, que podem gerar relacionamentos, mas cujo valor principal está nessa oferta.

O melhor exemplo desse tipo de rede é o YouTube.

É esse canal que muita gente corre para acessar quando tem intervalinho no trabalho e quer se distrair com algum vídeo engraçado, assistir ao clipe do artista favorito ou acompanhar dicas de YouTubers sobre os mais variados temas.

Rede social profissional

Hoje em dia, ficou muito mais fácil ampliar a visibilidade profissional por meio da internet, e existem redes sociais voltadas exclusivamente para isso.

É o caso do LinkedIn.

Com ele, os usuários podem disponibilizar currículos, publicar artigos e pesquisas em suas áreas de atuação ou até recrutar novos talentos para suas empresas.

Dá para encontrar vagas de emprego, se recolocar no mercado, fazer networking, conferir as novidades da sua área e muito mais.

Rede social de nicho

Também conhecida como rede social segmentada, geralmente, é voltada para públicos mais específicos.

Um exemplo que ilustra bem essa categoria é o TripAdvisor, plataforma digital criada para divulgação de conteúdo nas áreas de turismo e gastronomia.

Por meio dessa rede, os usuários podem conferir dicas de viagem e avaliar os mais diversos serviços ao mesmo tempo que trocam informações com outras pessoas.

Essas ferramentas são bastante úteis, sobretudo para as empresas, já que permitem um diálogo mais direto com os clientes e oferecem constantes feedbacks.

Origem e história das redes sociais

Difícil responder quando surgiram as redes sociais.

De certa forma, não é errado dizer que elas passaram a existir desde que o homem descobriu a necessidade de se relacionar com outros indivíduos, ou seja, desde a Pré-história.

Aliás, sobre isso, aí vai uma curiosidade bem interessante.

Em 2012, um pesquisador de Cambridge chamado Mark Sapwell divulgou um estudo feito em uma série de rochas localizadas na Rússia, analisando cerca de 2500 imagens rupestres.

Até aí, nenhuma novidade, se não fosse pelo fato de que as imagens não serviam apenas como registro, e sim como um meio de comunicação entre as tribos.

Segundo o pesquisador, os rochedos funcionavam como um mural onde os homens registravam seus pensamentos e sentimentos, enquanto outros indivíduos davam continuidade às imagens ou representavam nelas sinais de aprovação, como se fosse o botão “curtir” do Facebook.

Dá até para dizer que o homem das cavernas já tinha seu próprio Face, não é mesmo?

Acontece que, nas últimas décadas, com o desenvolvimento e a popularização da internet, as redes sociais foram ganhando novos significados.

Com isso, muita gente relaciona o conceito ao ambiente digital.

E não teria como ser diferente: em poucos anos, a internet ganhou uma quantidade assustadora de usuários, revolucionando a maneira de se relacionar como era conhecida até então.

Entre tantas outras vantagens, a internet chegou com tudo trazendo praticidade na vida do usuário, e os limites geográficos deixaram de ser barreiras para que ele pudesse interagir com outras pessoas ou acessar conteúdos diversos.

E é sobre essas recentes formas de interação que vou detalhar aqui embaixo.

Qual foi a primeira rede social?

Foi na década 1990 que as primeiras redes sociais virtuais começaram a surgir.

A primeira comunidade que merece destaque é o Geocities, de 1994.

Então, existe resposta à pergunta comum: quem foi o criador da rede social?

Na verdade, são dois: David Bohnett e John Rezner fundaram a GeoCities.

A rede não era exatamente um exemplo de interação entre os internautas, mas fornecia recursos para que eles pudessem criar suas próprias páginas pessoais e chegou a ter 38 milhões de usuários.

Logo na sequência surgia o ClassMates, criado em 1995 pelo norte-americano Randy Conrads, com objetivo de trocar informações entre amigos da faculdade.

Essa ferramenta foi um verdadeiro estouro para a época, principalmente nos Estados Unidos e no Canadá, e existe até hoje.

No mesmo ano, surgia também o The Globe, uma espécie de fórum que permitia que os usuários compartilhassem suas experiências online.

Mas foi em 1997 que conhecemos a plataforma mais semelhante com as redes sociais da atualidade.

Falo do Six Degrees, lançado por Andrew Weinreich e que já explorava as possibilidades de publicar em murais, adicionar amigos e enviar mensagens.

Você já conhecia essas primeiras redes sociais da era digital?

Embora seus recursos fossem bastante limitados, representam um marco importante para plataformas que evoluíram até chegarmos aos dias atuais.

A evolução das redes sociais

A virada do século foi acompanhada de um verdadeiro boom das redes sociais.

Desde então, uma série de plataformas digitais surgiram, outras se extinguiram e mais algumas se aprimoraram.

Acompanhe a linha do tempo:

2002

Nascia o Fotolog, ferramenta voltada para a publicação de fotos, que chegou a alcançar 32 milhões de usuários.

Aliás, a plataforma que foi muito bem recebida pelos brasileiros – e quem tem mais de 30 anos sabe muito bem do que estou falando.

Também 2002 foi o ano do Friendster, lançada por Jonathan Abrams e considerada como a pioneira em redes sociais com formato mais parecido com Facebook e MySpace – esta lançada no ano seguinte.

Embora não tenha ganhado grandes repercussões no Brasil, teve bastante popularidade no exterior.

2003

É o ano do LinkedIn.

Lançada por Reid Hoffman nos Estados Unidos, a ferramenta foi comprada em 2016 pela Microsoft e é hoje a maior rede profissional do mundo.

2004

Um ano muito especial para as redes sociais foi 2004.

E se você pergunta o porquê, dê uma olhada neste trio de peso que surgiu na época:

  1. Flickr: usado até hoje para o compartilhamento de fotografias
  2. Orkut: queridinho dos brasileiros por cerca de sete anos, foi criado por Orkut Büyükkökten e durou até 2014. Só no Brasil, conquistou mais de 30 milhões de usuários, mas acabou perdendo espaço para o Facebook – embora a resistência inicial à “novidade”
  3. Facebook: a maior rede social até hoje. A criação de Mark Zuckerberg, que já foi até contada em filme, começou como um site simples que só funcionava no campus de Harvard, universidade onde estudava. Em pouco tempo, o Facebook se expandiu para outras universidades até chegar onde chegou.

2006

O ano do Twitter.

Esse é um microblog que continua fazendo sucesso até os dias de hoje, embora já tenha vivido momentos melhores.

Nele, usuários costumam trocar informações a todo tempo com publicações curtas.

Foi no Twitter que surgiram as hashtags, que hoje são inseparáveis de publicações no Instagram, principalmente, mas também em outras redes sociais.

2009

Enfim, o WhatsApp.

Dá para acreditar que ele já tem 10 anos?

Esse é um dos aplicativos mais usados para troca de mensagens instantâneas entre os brasileiros e, desde 2014, também passou a fazer parte do time de Zuckerberg.

O WhatsApp (ou “zap zap”, para os íntimos) é uma forma super simples e prática de bater um papo com os amigos e até tratar de assuntos profissionais.

Aliás, para isso foi lançado recentemente o WhatsApp Business, o que deu origem a uma nova estratégia: o WhatsApp Marketing.

Em 2018, o aplicativo já registrava 120 milhões de usuários ativos no Brasil e 1,5 bilhão no mundo.

Sempre haverá alguém para questionar a presença do mensageiro em uma lista de redes sociais.

Mas como questionar a sua capacidade de conectar pessoas?

2010

Aí vem o Instagram.

Inicialmente utilizado apenas para o compartilhamento de fotos, passou por algumas adaptações e ganhou o status de rede social.

Isso aconteceu especialmente ao permitir a interação dos usuários por meio de curtidas e comentários.

Menos de 3 meses após seu lançamento, já atingia 1 milhão de usuários e é atualmente a plataforma mais usada para divulgação de fotos.

E vale lembrar que 2010 é também o ano do Pinterest, um mural online para colecionar e compartilhar fotos com os amigos.

2011

Anote este nome, pois logo muita gente nem vai lembrar mais que existiu: Google+.

Plataforma que tinha como objetivo facilitar a interação entre os usuários do Google e integrar seus vários serviços, mas acabou não decolando e teve suas atividades definitivamente encerradas no começo de 2019.

Também em 2011, surgiu o Snapchat.

Veio como uma proposta um tanto diferente das outras redes sociais, e ganhou bastante popularidade ao longo dos anos.

Isso porque o Snapchat trabalha com o conceito de mensagens autodestrutivas.

Nunca experimentou? É fácil de entender como funciona.

Por meio do aplicativo, o usuário pode publicar textos, fotos ou vídeos de até 10 segundos que serão automaticamente apagados depois de 24 horas.

Foi no Snapchat, aliás, que o Instagram se inspirou para dar vida aos famosos Stories, lançados alguns anos depois.

Ainda em 2011, temos o Messenger.

Ferramenta de mensagens instantâneas do Facebook, hoje funciona de forma independente da plataforma e já conta com mais 1,2 bilhão de usuários pelo mundo.

As vantagens e desvantagens das redes sociais

As redes sociais podem ser usadas para o bem e para o mal.

Obviamente, a proposta de criação de cada uma delas não compreendia as desvantagens que hoje se observam.

Mas você, enquanto usuário ou empreendedor, precisa ficar atento.

O segredo é explorar o que há de melhor nelas e se proteger contra as ameaças.

Falo agora sobre os pontos positivos e os perigos das redes sociais.

Pontos positivos das redes sociais

Quer queira, quer não, é preciso reconhecer: as redes sociais têm um papel muito importante na nossa sociedade.

Elas aproximam pessoas, formam (e desfazem, admito) casais, criam laços e novas amizades, informam, entretém, divulgam trabalhos, ajudam a promover causas sociais e ambientais, entre tantas outras vantagens.

Para empresas, como não marcar presença nelas?

Um negócio pode usar as redes sociais para fazer branding e construir uma marca forte, para se aproximar da sua audiência e até para vender.

As possibilidades são diversas – muitas delas não custam nada, inclusive.

Perigos das redes sociais

Mas nem tudo são flores na internet.

Com a vida cada vez mais exposta, todo cuidado ao acessar as redes é pouco, sobretudo quando se tratam de crianças e adolescentes.

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, o Brasil já tinha 118 milhões de pessoas conectadas à internet.

E assim como no mundo real, o mundo virtual também é cheio de armadilhas.

Portanto, é bom ficar ligado nesses tópicos que vou abordar agora.

Privacidade comprometida

Com as redes sociais, ficou fácil compartilhar detalhes de nossas vidas para um grande número de pessoas na velocidade de um clique.

Basta uma breve olhada no perfil de um contato para saber quem são seus amigos, onde ele trabalha ou estuda e até onde ele se encontra em tempo real.

Mas, às vezes, tudo isso pode chegar às pessoas erradas, que se aproveitam dessas informações para planejar roubos ou sequestros, por exemplo.

Exposição de dados confidenciais

Hoje em dia, ao acessar as redes sociais ou fazer algum tipo de cadastro online, é preciso fornecer dados pessoais a empresas ou pessoas desconhecidas.

Isso faz com que, muitas vezes, a gente perca o controle sobre o destino das informações distribuídas pela internet.

Volta e meia surge alguma notícia de exposição de dados que nos preocupa.

Vício

Quem nunca deixou de encontrar os amigos para passar umas horinhas a mais navegando pelas redes?

Ou, quando encontrou, passou mais tempo mexendo no Facebook pelo celular do que apreciando a companhia deles?

Vez ou outra, acontece.

O problema é quando o usuário passa a substituir a vida real pela virtual, o que, convenhamos, não é nada saudável.

Também é uma prática com o potencial de reduzir a produtividade de profissionais, impactando nos resultados de empresas.

Disseminação de fake news

Este foi um assunto que ganhou bastante repercussão ultimamente, principalmente no período das eleições.

A verdade é que a disseminação de notícias falsas por meio das redes sociais pode tomar proporções realmente assustadoras, causando polêmicas e desinformação.

Normalmente criadas propositalmente dentro de uma estratégia com objetivos específicos, as fakes news se multiplicam tão rapidamente que tomam um caminho sem volta.

Por isso, na hora de compartilhar um conteúdo nas redes, não deixe de checar a fonte da notícia, combinado?

O uso das redes sociais

Agora que você já aprendeu um bocado sobre as redes sociais, que tal conferir quais são as mais utilizadas, para, quem sabe, aplicar nos seus negócios?

Qual é a rede social mais utilizada?

A resposta está na ponta da língua, mas cabe reforçar.

O Facebook é a rede social mais utilizada no mundo, com 2,38 bilhões de usuários, segundo dados do Statista.

A seguir, veja listas com as redes sociais mais usadas no Brasil e no mundo.

As 10 redes sociais mais usadas no mundo

  1. Facebook
  2. YouTube
  3. Whatsapp
  4. Messenger
  5. WeChat
  6. Instagram
  7. QQ
  8. Qzone
  9. Douyin/TikTok
  10. Sina Weibo.

As 10 redes sociais mais usadas no Brasil

  1. Facebook
  2. Whatsapp
  3. YouTube
  4. Instagram
  5. LinkedIn
  6. Twitter
  7. Messenger
  8. Pinterest
  9. Snapchat
  10. Google+.

Uso do YouTube

O YouTube é um exemplo clássico de mídia social e é a plataforma mais utilizada no mundo até hoje para o compartilhamento de vídeos.

É para o YouTube que todos nós corremos quando queremos ouvir uma música, assistir a uma aula, a um trailer de um filme – ou até mesmo na íntegra – , aprender uma receita nova, enfim.

São inúmeros os temas que podem ser encontrados nessa plataforma.

Sua criação, diga-se de passagem, causou uma verdadeira revolução na forma como todos nós passamos a assistir qualquer tipo de mídia.

Talvez você não se lembre, mas assistir a um vídeo pela internet antes do YouTube era uma verdadeira missão (quase) impossível.

O sucesso da plataforma foi tanto, que hoje possui versões locais em mais de 91 países e permite a navegação em até 80 idiomas diferentes.

Quantas pessoas utilizam o YouTube no Brasil?

Só no Brasil, são cerca de 98 milhões de usuários.

Quantos anos de vídeo tem o YouTube?

Em 2019, o YouTube completou seu 14º aniversário.

Abaixo, você pode conferir um vídeo de apenas 18 segundos sobre a visita de um jovem ao zoológico – que não teria de especial, se não fosse o primeiríssimo upload da história do YouTube.

Quantas pessoas assistem YouTube no mundo?

Hoje, o YouTube tem mais de 1,9 bilhão de usuários conectados mensalmente, perdendo apenas para o Facebook.

Uso do Linkedin

Já falei bastante ao longo do artigo sobre a principal rede social profissional.

Mas há ainda mais a saber sobre ela.

Quantos usuários tem o LinkedIn?

A maior rede profissional do mundo tem, de acordo com um dos mais recentes balanços divulgados, cerca de 500 milhões de usuários espalhados em 200 países.

O Brasil é o terceiro país do mundo que mais utiliza a plataforma, com mais de 30 milhões de perfis cadastrados.

Quando surgiu o LinkedIn no Brasil?

A plataforma existe oficialmente desde 2003, quando também passou a ser utilizada no Brasil.

Uso do Pinterest

O Pinterest funciona basicamente como um mural online, onde você pode pesquisar e se inspirar com várias referências para criar pastas com temas de sua preferência.

Seu público é majoritariamente feminino, e, não por acaso, tem como temas mais populares casamento, maquiagem e moda.

Quantos usuários tem o Pinterest?

Fundado em 2010, o Pinterest tem hoje mais de 100 milhões de usuários no mundo inteiro.

Uso do Instagram

Desde que foi comprado pelo Facebook, em 2012, o Instagram vem passando por uma série de ajustes e é hoje a principal plataforma de publicação de fotos usada pelos brasileiros.

Quantos perfis existem no Instagram?

No Brasil, até outubro de 2018, 64 milhões de pessoas utilizavam o Instagram, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia em número de usuários.

Em todo mundo, esse número sobe para 1 bilhão de pessoas.

Uso do Facebook

Ainda há mais a saber sobre o Facebook.

Então, não vamos perder tempo.

Quantas pessoas utilizam o Facebook no Brasil?

De acordo com dados oficiais divulgados em dezembro de 2018, o Facebook tem 130 milhões de pessoas ativas mensalmente no Brasil.

Qual é o principal objetivo do Facebook?

Como o próprio site da rede social define, a missão do Facebook é “dar às pessoas o poder de criar comunidades e aproximar indivíduos do mundo inteiro. As pessoas usam o Facebook para manter contato com amigos e parentes, descobrir o que está acontecendo no mundo e compartilhar e expressar o que é importante para elas”.

Nessa mensagem, o Facebook reconhece que seu principal objetivo é dar às pessoas a liberdade de uso da plataforma conforme seus interesses e necessidades.

Quando o Facebook foi lançado no Brasil?

O Facebook foi lançado no Brasil lá em 2004, quando a menina dos olhos dos internautas ainda era o saudoso Orkut.

Mas foi só a partir de 2011 que a ferramenta finalmente ganhou força no Brasil, “roubando” de vez os usuários do Orkut até que essa plataforma foi desativada, em 2014.

Enquanto isso, o Facebook segue firme e forte reinando absoluto entre as redes sociais mais acessadas em todo o planeta.

Uso do Twitter

O Twitter é o principal exemplo de microblog, ou seja, um blog que limita suas publicações em poucos caracteres (começou com apenas 140, mas, desde 2017 o número dobrou para 280 caracteres).

É uma rede bastante utilizada no mundo inteiro, inclusive por pessoas influentes, como artistas, intelectuais e membros de governo que queriam divulgar informações ou expor suas opiniões sobre determinados temas.

Qual é o principal objetivo do Twitter?

“Veja o que está acontecendo no mundo agora” é o slogan dessa ferramenta, que resume muito bem sua função.

Por ser uma plataforma simples e de fácil utilização, por meio do Twitter o usuário consegue saber em tempo real sobre os principais assuntos em destaque no mundo, sejam eles relacionados a entretenimento, esporte, política ou opinião.

Quantos usuários tem no Twitter?

No primeiro trimestre de 2019, a empresa registrou 330 milhões de usuários ativos mensalmente.

7 Passos para montar uma estratégia de marketing nas redes sociais

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a história das redes sociais, eu pergunto: como a sua equipe tem usado essas ferramentas para alavancar as vendas e melhorar o relacionamento com o cliente?

Como mostrei até aqui, cada rede social tem seu público e suas características.

Se bem aproveitadas, podem dar uma visibilidade incrível para sua marca.

Se você ainda não tem uma estratégia de marketing voltada para as redes sociais na sua empresa, preste atenção às dicas que vou dar agora.

1. Escolhendo as redes sociais da sua empresa

Muita gente acha que investir em todas as redes sociais é o melhor negócio. Mas, às vezes, menos é mais.

O que eu quero dizer com isso?

Que nem sempre o seu público estará presente em todas as redes, e sair atirando para todos os lados é perda de tempo e de recursos.

Por mais visibilidade que você queira dar à sua marca, há nichos que simplesmente não estão interessados no que você tem a vender.

Em vez disso, faça uma pesquisa minuciosa sobre as redes mais acessadas pela sua persona e concentre suas energias apenas nessas plataformas.

2. Planejamento

Para que o gerenciamento das redes sociais da sua empresa seja bem-sucedido, algumas coisas precisam ficar claras.

As publicações não devem ser feitas de maneira aleatória – é preciso que elas sigam uma ordem, além de manter uma periodicidade.

Portanto, procure definir com toda antecedência possível:

  1. Quais conteúdos serão aproveitados
  2. Para que canais e para qual persona os conteúdos serão direcionados
  3. Os dias e os horários das publicações.

E como você vai garantir que tudo saia da melhor maneira possível?

É isso mesmo: planejando.

3. Produção de conteúdo

Depois de definidas as estratégias, é hora de colocar a mão na massa e produzir conteúdo para as redes sociais.

Essa etapa deve ser pensada com bastante cuidado e carinho, já que ajuda a aproximar a marca do usuário, gerar identificação e criar laços de relacionamento com o público.

Então, capriche!

Ofereça ao seu público os melhores artigos, invista em artes como infográficos, publique vídeos interessantes, faça transmissões ao vivo, seja original.

Lembre-se de que o material deve ser relevante – e existe uma boa diferença entre um conteúdo qualquer e um bom conteúdo.

Dica: crie em um calendário editorial para gerenciar as publicações dos conteúdos.

4.Geração de Leads

É muito comum a ideia de que as redes sociais das empresas servem apenas para garantir a interação da marca com o usuário.

Mas as redes sociais têm muito mais potencial do que isso, como a geração de leads qualificados, por exemplo.

Com as ferramentas certas, persona definida e conteúdo relevante, converter clientes para sua marca fica muito mais fácil.

5. SAC 2.0

Os clientes buscam formas cada vez menos burocráticas de conversar com a empresa, seja para resolver um problema, tirar uma dúvida ou fazer uma reclamação.

É para isso que serve o SAC 2.0: facilitar a vida do cliente, oferecendo a ele atendimento digital.

E por que não usar as redes sociais para isso?

Disponibilizar esse tipo de comunicação, seja por mensagem ou por um chat online, certamente, vai ajudar a aumentar o índice de satisfação do seu cliente.

6. Monitoramento e análise

Depois de seguir todas as etapas, não se esqueça de verificar como anda a performance da sua estratégia.

Hoje, existem várias métricas que podem oferecer números bastante precisos sobre os resultados nas suas redes.

Vou falar um pouco sobre cada uma delas.

Fique de olho!

Alcance

É uma das métricas mais importantes e revela quantas pessoas foram atingidas pela sua publicação.

O alcance pode ser pago ou orgânico.

Tráfego

Bombar no Facebook é ótimo, mas é claro que você também quer um bom número de visitantes no seu blog ou seu site, acertei?

O tráfego vai dizer quantas pessoas chegaram até essas páginas por meio das redes sociais.

Engajamento

Curtidas, comentários, compartilhamentos… tudo isso faz parte do engajamento do público com sua marca.

É sempre importante saber que tipo de reações as publicações estão causando no público.

Ainda não sabe como chamar a atenção do usuário?

Experimente usar:

Crescimento do canal

A partir das etapas anteriores, fica mais fácil avaliar como está o crescimento do seu canal, que pode ser mensurado com base no aumento do número de seguidores.

Métricas de Vaidade

Já viu uma simples publicação no Facebook ganhar milhares de likes? Ou um perfil de uma empresa no Instagram com mais seguidores do que artistas da Globo?

Que bom para a marca!

Mas isso significa que ela está indo bem nos negócios? Nem de longe.

Por isso, aprenda: qualidade vem sempre antes de quantidade.

Curtidas e compartilhamentos são importantes, sim, mas não são tudo e nem conseguem ditar a saúde do seu negócio.

E se um dia você se encontrar mais empolgado com números do que com a captação de leads, por exemplo, volte ao começo deste texto para lembrar que as redes sociais podem fazer muito mais que isso pela sua empresa.

7. Anúncios

Infelizmente, por melhor que seja sua estratégia de marketing nas redes sociais, muitas vezes, o conteúdo publicado não atinge um número satisfatório de pessoas de forma orgânica.

A boa notícia é que investir em anúncios ajuda a expandir seu conteúdo, com opções que não precisam pesar no seu orçamento.

Facebook Ads

Sabe quando você está navegando pelo seu feed de notícias, quando, de repente, do nada, aparece uma publicação de uma página que você sequer deu like?

É bem provável que seja um anúncio do Facebook Ads.

E não pense que essas publicações são lançadas de maneira aleatória nos feeds por aí: antes de o anúncio brotar na sua telinha, o Facebook já identificou quais páginas você curte, o que costuma pesquisar e que tipo de compartilhamentos faz.

Assim, ele só sugere aos usuários aquilo que realmente tem a ver com as preferências dele.

O Facebook Ads é uma excelente pedida, uma vez que grande parte dos internautas são usuários da plataforma, que oferece ainda a possibilidade de impulsionar suas publicações por baixos valores.

Instagram Ads

Também bastante utilizado pelas marcas brasileiras, o Instagram Ads promove a veiculação de anúncios tanto nos feeds quanto nos Stories do aplicativo.

É uma ótima maneira de trazer visibilidade para as empresas, já que tem aquele apelo visual tão característico do Instagram, seja no formato de vídeos curtos ou fotos.

Linkedin Ads

Indicado sobretudo para as empresas que trabalham com o formato B2B, o LinkedIn Ads tem uma grande vantagem: possui leads mais qualificados que em outros canais.

Dessa forma, fica mais fácil direcionar a publicidade para o público de preferência.

Twitter Ads

Esse tipo de anúncio geralmente aparece para o usuário em três formatos diferentes:

De acordo com o próprio Twitter, o principal objetivo dessa ferramenta é “trazer anúncios interessantes e úteis para o usuário”.

Embora sejam anúncios pagos, todos podem interagir com essas publicações da mesma forma que interagem com conteúdo orgânico.

YouTube Ads

Quem nunca se deparou com um anúncio no YouTube enquanto utilizava a ferramenta?

Essas propagandas, que nem sempre são bem recebidas pelos usuários, são hoje estratégia usada por grande parte das empresas.

De acordo com o YouTube, com os anúncios, você alcança clientes em potencial e os incentiva a realizar ações no momento em que assistem ou pesquisam vídeos na plataforma, e ainda tem uma vantagem extra: você só paga quando eles demonstram interesse.

Conclusão

As redes sociais estão por toda a parte.

É bem verdade que muitas empresas têm hoje perfis e páginas nas redes sociais, mas grande parte delas certamente não explora o potencial de cada ferramenta.

Um bom uso das redes sociais aproxima o cliente da sua marca, gera novos leads e facilita a comunicação entre todos os envolvidos.

Neste artigo, apresentei para você toda a história das redes sociais recheada de exemplos e dei dicas valiosas de como aplicá-las em seu negócio.

Agora, resta saber se a sua empresa está preparada para dar mais este passo.

Diga aí: como usa as redes sociais e o que pretende modificar na sua estratégia a partir de agora?

Estou ansioso pelos seus comentários!

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