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Neil Patel

Formatos de Imagem: Os 12 Principais Tipos e Como Escolher o Melhor

Você já teve dúvidas na hora de escolher entre os inúmeros formatos de imagem?

JPEG, PNG, BMP e GIF são algumas das siglas que aparecem nas extensões de arquivos da web.

Outras são mais comuns nos meios profissionais, como o SVG ou TIFF.

Mas, afinal, para que serve cada formato de imagem e como definir o melhor?

É claro que depende do seu objetivo.

Um arquivo para imprimir um banner de 9 x 3 metros será totalmente diferente de um arquivo para um post do Instagram.

Por isso, você precisa ler este guia para entender como usar os formatos de imagem em cada situação.

Siga a leitura e tire todas as suas dúvidas.

Os 12 principais formatos de imagem

Os formatos de imagem são padrões de codificação, compressão e definição que determinam o tipo de arquivo gráfico, como JPEG, PNG, BMP, GIF e TIFF. Cada extensão tem suas particularidades, e você precisa compreender as principais delas para trabalhar com conteúdo digital ou impresso.

Muitas vezes, o formato escolhido é uma questão de equilíbrio entre a qualidade e o tamanho da imagem, de acordo com a aplicação desejada.

Confira os principais formatos de imagem e entenda como funciona o processo de escolha.

1. JPEG

O JPEG, ou JPG, é o formato mais utilizado na web, graças à sua alta taxa de compressão que reduz consideravelmente o espaço ocupado pelas imagens.

A sigla significa Joint Photographic Experts Group, que foi o comitê responsável pela criação do formato.

O grupo foi criado em 1986 e pertencia ao Comitê Técnico ISO/IEC, responsável pela padronização e codificação das imagens estáticas.

Uma das principais vantagens do formato JPEG é sua compressão ajustável, que permite a regulagem da relação entre qualidade e tamanho da imagem.

Geralmente, ele alcança uma proporção de compressão de 10:1, sem que a perda de qualidade fique muito evidente.

O tamanho máximo suportado para imagens do tipo é de 65.535 x 65.535 pixels, e suas extensões podem ser o clássico “.jpg”, “.jpeg” ou, mais raramente, “.jpe” e “.jfif”.

Comparado a outros formatos, o JPEG é o mais leve e popular, sendo priorizado para o envio de imagens por e-mail e publicações em blogs, sites e redes sociais.

Se a compressão não for exagerada, o arquivo preserva a maior parte da informação da imagem.

Mesmo assim, não é um formato indicado para quem precisa de alta definição e fidelidade em detalhes.

Outro ponto importante é que o desempenho do JPEG é melhor em fotografias e imagens realistas em geral, não sendo indicado para ilustrações, ícones e outros formatos gráficos.

Isso porque a compressão pode deixar o contraste entre os pixels muito acentuado, o que não costuma ocorrer em imagens reais, que possuem uma variedade maior de cores e tons.

2. GIF

O GIF é um formato que ficou famoso na web por conta das imagens animadas.

A sigla quer dizer Graphics Interchange Format, ou formato para intercâmbio de gráficos, em português.

O formato foi criado em junho de 1987, por uma equipe de cientistas da computação da CompuServe, um provedor de serviços online norte-americano.

Na época, o que chamou a atenção dos usuários foi sua tecnologia de compressão de dados sem perda d e qualidade, chamada LZW (Lempel-Ziv-Welch).

Assim, era possível reduzir o tamanho dos arquivos sem prejudicar a qualidade visual.

No entanto, os GIFs têm uma limitação: só trabalham com esquema de 256 cores (8 bits).

Apesar das poucas cores, o formato é ótimo para gráficos web, sendo largamente utilizado em ícones, ilustrações, miniclipes de vídeo e pequenas animações.

Além disso, os GIFs oferecem a vantagem de salvar arquivos com fundo transparente e sem perda de qualidade.

Atualmente, a tendência é que o formato perca espaço para as extensões PNG e TIFF, que são mais versáteis e compatíveis com as conexões de banda larga.

3. PNG

O PNG é um formato criado para substituir o GIF, que suporta muito mais cores e mantém o fundo transparente e capacidade de compressão.

Ele foi criado em 1996, sob o nome de Portable Network Graphics, logo após o algoritmo do GIF ter sido patenteado.

Como formato livre, passou a ser recomendado pela W3C (World Wide Web Consortium), um consórcio internacional que padroniza a web.

Apesar de suportar animações em algumas variações (ANPG), foi decidido que o PNG seria um formato estático.

Seu grande diferencial é o poder de compressão, que gera imagens de alta qualidade e tamanho razoável para os padrões da internet atual.

Além disso, o PNG possui o canal alfa, que funciona como um quarto canal de cor (Vermelho, Verde, Azul e Alfa no RGBA) e facilita o encaixe suave da imagem em qualquer fundo.

4. BMP

O BMP (Windows Bitmap) é um dos primeiros formatos de imagens existentes, utilizado pelos gráficos do Microsoft Windows na década de 1990.

Sua extensão é a clássica “.bmp”, que remete diretamente ao software Paint.

Também chamado de DIB (Device Independent Bitmap), é um mapa de bits (composto por pixels) que gera arquivos grandes e não compactados.

O BMP não suporta transparência e preserva todos os detalhes do arquivo original, mas caiu em desuso assim que surgiram os novos formatos com compressão de alta qualidade.

5. TIFF

O TIFF (Tagged Image File Format) é um formato composto por pixels criado especialmente para imagens digitais.

Controlado atualmente pela Adobe, é um dos melhores formatos de alta qualidade para trabalhar em softwares de manipulação de imagem, como o próprio Photoshop.

Por isso, é o preferido de muitos designer gráficos que atuam com edição e impressão.

Também é indicado para transferir imagens entre diferentes plataformas, por preservar a elevada definição de cores e qualidade do arquivo.

A limitação fica por conta do tamanho, pois os arquivos com extensão “.tif” ou “.tiff” costumam ser mais pesados.

6. PSD

O PSD (Adobe Photoshop Document) é, na verdade, um formato criado por meio do software Adobe Photoshop.

Ao salvar uma imagem com essa extensão, as camadas, máscaras e esquema de cores ficam preservados, permitindo a edição avançada do arquivo.

Normalmente, os designers utilizam o formato para manter a estrutura original da imagem, de modo que consigam salvar em extensões JPEG e PNG quando for preciso.

Com a extensão .psb (Photoshop Big), por exemplo, o software da Adobe é capaz de salvar arquivos de até 300 MB.

Logo, o PSD é indicado para armazenar a versão original das imagens com sua qualidade 100% preservada.

7. EXIF (Exchangeable Image File Format)

O EXIF (Exchangeable Image File Format) é um formato semelhante ao TIFF que suporta 8,16, 24 e até 48 bits de cores.

Os arquivos .exif são comuns em câmeras digitais que gravam informações técnicas sobre a imagem, incluindo metadados sobre abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade ISO.

Esses dados são importantes para fotógrafos profissionais, que registram as condições de captura das fotos através do formato.

Além disso, as imagens EXIF possuem altíssima qualidade e fidelidade, e quem utiliza a extensão não está preocupado com o tamanho final.

O formato foi criado pela Japan Electronic Industries Development Association (JEIDA), por volta dos anos 2000.

8. RAW

O RAW, ou formato cru, caracteriza as imagens capturadas diretamente do sensor das câmeras digitais, sem nenhum tipo de compressão ou tratamento.

É um formato que contém todos os dados da captura intactos, com grande profundidade de cor e detalhes minuciosos.

Por isso, o RAW também é chamado de “negativo digital”, pois equivale a um filme negativo na fotografia analógica.

A partir desse arquivo, o profissional responsável pode “revelar” a foto, usando um software para editar e tratar a imagem como desejar.

Isso porque o RAW traz um aspecto de imagem “lavada”, com pouquíssimo contraste e saturação, e cabe ao editor configurar os padrões de cor e efeitos de acordo com a proposta.

Obviamente, são arquivos muito grandes, que são utilizados exclusivamente por profissionais da fotografia.

Cada câmera produz arquivos tipo RAW em uma extensão diferente, como os .crw ou .cr2 da Canon e .nef ou .nrw da Nikon.

9. PDF

O PDF (Portable Document Format) é um formato de arquivos desenvolvido pela Adobe Systems em 1993.

Sua função é representar textos, gráficos e imagens em um formato independente de dispositivos e resoluções específicas.

Basicamente, é um formato aberto que pode ser usado em qualquer software.

No caso das imagens, é possível gerar um PDF em alta qualidade a partir de programas gráficos como o Photoshop, Gimp ou Illustrator.

Via de regra, é o formato original da imagem que determina sua qualidade no PDF.

Por isso, uma imagem em PNG preservará sua definição após a conversão, mas um JPEG pode apresentar perda de informações no processo.

10. EPS

O EPS (Encapsulated PostScript) é um formato de imagens desenvolvido pela Adobe que utiliza uma linguagem de descrição de páginas.

Ou seja: ao invés de definir pixels, o PostScript é composto por comandos que são lidos por um dispositivo de saída (impressoras, por exemplo).

Assim, o EPS pode ser usado para armazenar vetores e bitmaps com fins de impressão.

O arquivo .eps pode ser aberto em softwares de edição de imagens como Adobe Photoshop e Illustrator, e também em programas de editoração como PageMaker e Quark.

Antigamente, era o formato predominante em gráficas e trabalhos de impressão em geral.

Porém, foi gradualmente substituído pelo PDF, que apresenta uma qualidade superior.

11. SVG

O SVG (Scalable Vector Graphics), ou Gráficos Vetoriais Escalonáveis, é um formato vetorial para desenhos e gráficos bidimensionais, estáticos ou animados.

Sua principal característica é a escalabilidade, que permite que o arquivo seja ampliado sem perder qualidade ou aumentar o peso.

Além disso, o SVG é um formato aberto, criado pela World Wide Web Consortium em 1999.

Por isso, é suportado por todos os navegadores web modernos e pode ser animado em HTML 5.0.

12. WEBP

O WEBP é um formato de imagem desenvolvido pelo Google em 2010, com o objetivo de otimizar a compressão de arquivos e preservar a qualidade.

Sua grande vantagem é unir os principais diferenciais de outros formatos: a capacidade de compressão do JPEG, a transparência do PNG e suporte de animações do GIF.

Ao converter um formato de imagem PNG em WEBP, por exemplo, a redução de tamanho chega a 45%, sem perder nenhuma informação.

Muitos dizem que o WEBP é o formato do futuro, mas ainda não superou a popularidade dos JPEGs.

Como escolher os melhores formatos de imagem?

Como você pôde ver, a escolha do melhor formato de imagem depende exclusivamente da aplicação.

As principais variáveis são a qualidade e tamanho, que determinam a relação entre o espaço ocupado pelo arquivo e a exigência de detalhes, além do propósito da imagem.

Assim, um formato para a web será totalmente diferente de um formato para impressão, e cada mídia terá seus próprios padrões de tamanho, resolução e codificação.

Veja alguns dos formatos mais utilizados em cada situação.

Melhor formato de imagem para impressão

Atualmente, o melhor formato de imagem para impressão é o TIFF, utilizado por muitas gráficas para imprimir em alta resolução.

O PDF também é uma ótima escolha, pois preserva as informações da imagem e evita erros no processo de impressão.

Além de escolher o formato, é importante que os arquivos estejam no modo CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) e com resolução média de 300 dpi.

Melhor formato de imagem para TV

Sobre o formato de imagem para TV, a maioria dos televisores atuais suporta os formatos JPEG, PNG e BMP.

Ao exibir imagens na TV, é importante verificar também a proporção da tela.

Hoje, a maioria dos aparelhos de TV usam o padrão Widescreen, de 16:9, mas também há uma tendência “Ultrawide” de 21:9.

Melhor formato para salvar imagens no Photoshop

O melhor formato para salvar imagens no Photoshop depende do uso, pois o software permite que você escolha entre TIFF, JPEG, GIF, EPS, RAW, PDF, BPM e vários outros.

Como vimos, os melhores formatos para impressão são aqueles que preservam a qualidade da imagem, como o TIFF e PDF.

Agora, se você pretende enviar uma imagem por e-mail ou mensagem, publicar no seu blog ou site, postar nas mídias sociais ou qualquer outro uso na web, poderá escolher os formatos mais leves como JPEG, GIF e PNG.

Inclusive, o Photoshop possui uma função de “Salvar para a web e outros dispositivos” que já comprime o arquivo, permitindo que você configure a taxa de compactação, nível de qualidade, tamanho e outros aspectos.

Um outro caso possível é a criação de um ebook ou documento digital, que exigirá o formato PDF.

Vale lembrar que o tamanho das imagens também é influenciado pelo modo de cor, resolução, camadas e aplicação de filtros.

Formatos de imagem vetorial

Os formatos de imagem vetorial são os famosos “arquivos em curvas”, que são escaláveis, ou seja, podem ser ampliados sem perder qualidade.

Isso porque essas imagens não são formadas por pixels, mas sim por curvas, linhas e pontos independentes.

Por isso, é essencial usar os formatos vetoriais para imagens como logotipos, ícones e ilustrações, para evitar distorções em aplicações de impressos e mídias digitais.

Atualmente, o formato mais utilizado para vetores é o SVG, mas também é possível utilizar o EPS e os formatos nativos de softwares como AI (Illustrator), PSD (Photoshop) e CDR (Corel Draw).

Conclusão

Depois deste texto, você não terá mais dúvidas ao se deparar com imagens de diferentes formatos por aí.

Além disso, saberá escolher o formato ideal para cada aplicação, seja para impressões, publicações na web ou criação de documentos.

Aliás, se você trabalha com marketing digital, não deixe de conferir também os tamanhos de capa e imagens do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Assim, você acerta no formato e medidas das imagens, garantindo um conteúdo visual impecável.

E então, gostou de conhecer melhor os formatos?

Deixe seu comentário contando como vai salvar suas imagens daqui para frente.

Aguardo seu feedback sobre as dicas do guia.

E não esqueça de compartilhar este artigo nas suas redes sociais, ok?

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