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Neil Patel

Comércio Eletrônico: O Que É e Como Criar O Seu em 2020

Ninguém duvida que o comércio eletrônico representa o futuro das trocas entre pessoas.

Há alguns anos, quem diria que você poderia comprar um produto artesanal criado por um comerciante chinês em apenas alguns cliques?

Pois é.

Especula-se que, em 2040, 95% de todas as compras serão realizadas online, conforme estimativa de estudo da Nasdaq, realizado ainda em 2017.

Nessa realidade inédita, são criados novos modelos de negócio que vão de pequenas lojinhas virtuais em garagens a grandes marketplaces, que hospedam milhões e milhões de vendedores.

É sempre assim: novas tecnologias surgem e o mundo se adapta.

Se você quer fazer parte dessa transformação, saiba que é perfeitamente possível ter o seu próprio comércio eletrônico – e ser bem-sucedido nele.

É justamente sobre esse assunto que falarei ao longo deste artigo

Se deseja saber tudo sobre e-commerce e como criar o seu em 2020, continue a leitura.

Vamos em frente?

O que é o comércio eletrônico?

Comércio eletrônico (ou e-commerce) é o nome dado a todos os processos de troca, de transferência, de compra e de venda de produtos e serviços por meio da internet. Ou seja, é exatamente como o comércio tradicional, só que online.

O comércio eletrônico abrange uma série de atividades operacionais aplicadas por pequenos e médios empreendedores, mas também gigantes multinacionais.

Assim, se incluem nessa categoria tanto a microempreendedora que vende roupinhas de bebê por meio de uma lojinha virtual no Facebook, quanto a Amazon, por exemplo.

Aqui, quero frisar a palavra-chave para que algo seja considerado um e-commerce: transação.

Se há algo sendo vendido ou comprado na web, podemos assim denominar o processo.

Origem e evolução do e-commerce

A criação do comércio eletrônico nos leva ao já distante 11 de agosto de 1994.

Nessa data, um homem vendeu um CD do cantor Sting por meio de seu website.

Essa ação, aparentemente simples, alterou para sempre a maneira com a qual fazemos negócios.

Desde então, o setor sofreu significativas mudanças.

Surgiram as lojas virtuais, facilitadores de serviços prestados online, profissionais liberais que atuam na internet, Softwares as a Service (SaaS), produtos digitais, aulas em vídeo, marketplaces, redes sociais, entre muitos outros.

Tais soluções foram muito importantes para o desenvolvimento do segmento.

Hoje, os consumidores podem comprar praticamente qualquer coisa (ou contratar qualquer profissional) com apenas alguns cliques em seu computador ou toques na tela de um smartphone.

Em qualquer tipo de negociação, a internet é o canal mais utilizado para encontrar e conectar as partes interessadas.

Suas características variam de acordo com o tipo de comércio, tema sobre o qual falarei a seguir.

Quais são os tipos de comércio eletrônico?

Como você deve imaginar, existem diversos tipos de comércio eletrônico.

São diferentes modelos de negócios, padrões, processos, plataformas e outros componentes que alteram o funcionamento das empresas.

Entretanto, a maneira mais utilizada para classificá-los se relaciona com as partes envolvidas em uma transação.

Em outras palavras, quem compra e quem vende.

A seguir, vamos saber quais são os principais tipos de e-commerce existentes.

Business to Consumer

O primeiro tipo conhecido é o Business to Consumer (B2C).

Nesse caso, o processo de vendas ocorre de uma empresa para o cliente individual.

Isso acontece no setor varejista, quando um usuário compra um par de meias em uma loja virtual, por exemplo.

Business to Business

O segundo modelo de negócio existente no e-commerce é o Business to Business (B2B).

Aqu,i a transação é realizada entre empresas.

Um bom exemplo disso são os softwares corporativos.

Eles são soluções tecnológicas desenvolvidos de uma empresa para outra.

Consumer to Consumer

O terceiro tipo de comércio eletrônico é o Consumer to Consumer (C2C).

Essa situação acontece quando um consumidor único vende um bem ou serviço para outro consumidor.

Esse formato é muito comum em sites como Mercado Livre, OLX e Ebay.

Consumer to Business

Por fim, temos mais um padrão de negócios do mercado digital, o Consumer to Business (C2B).

Aqui, temos um consumidor vendendo seus próprios produtos ou serviços para companhias.

Esse é um sistema que vem ganhando muita força com a ascensão da carreira freelancer.

Assim, um designer, redator ou consultor que presta um serviço individual para uma empresa está inserido nesse grupo.

Vale lembrar que existem, ainda, outros tipos de comércio eletrônico menos populares que envolvem o governo (B2G, C2G, etc).

Dados importantes sobre comércio eletrônico

Antes de prosseguirmos na estrutura do seu e-commerce, vale conhecer alguns dados importantes sobre o comércio eletrônico no Brasil e no mundo.

Afinal, não há nada melhor do que pesquisas e números para dimensionar o tamanho de um mercado, não é mesmo?

A seguir, veja algumas das métricas mais valiosas sobre o segmento.

Número de consumidores

Nos últimos 20 anos, o número de consumidores digitais no Brasil passou de 1 milhão para 80 milhões, conforme dados do Sebrae Nacional de 2018.

Esses são números impressionantes, principalmente se considerarmos que as classes C, D e E começam a se incorporar ao sistema.

Por conta de tais dados, o país ocupa a terceira colocação no ranking mundial quando o tema são as compras via web.

Participação no PIB

As vendas online representam 1% do PIB nacional.

Apesar de parecer um valor modesto, ele é muito significativo.

Inclusive, o Brasil lidera a participação em compras na América Latina, com 59,1%.

Expectativas para o futuro

Especula-se que, em 2021, quase 30% da população mundial faça compras online, de acordo com pesquisa de 2019 da Oberlo.

Isso se deve principalmente ao aumento da penetração da internet em países de terceiro mundo.

Produtos mais vendidos

No Brasil, os produtos mais vendidos no comércio eletrônico são:

Vantagens e desvantagens do comércio eletrônico

Como em qualquer setor econômico, o comércio eletrônico apresenta vantagens e desvantagens.

Eles podem se diferenciar de acordo com o ângulo de visão, do empreendedor ou do cliente.

Uma das principais vantagens do e-commerce é, certamente, a comodidade.

O fato de o consumidor não precisar se deslocar até o local para adquirir um produto é muito bem avaliado aos olhos do mercado.

No entanto, seguindo a mesma lógica, perde-se em imediatismo.

Nesse caso, o consumidor precisará esperar algum tempo para ter o item em mãos.

Outro ponto positivo é o custo.

Apesar de apresentar gastos consideráveis, a manutenção de um comércio eletrônico é mais barata que uma loja física no geral.

Em estratégias de dropshipping, por exemplo, até mesmo a estocagem é realizada pelo fornecedor.

Além disso, o mix de produtos apresentado pode ser maior pelo mesmo motivo.

Em contrapartida, o consumidor não pode experimentá-los.

Quer mais um benefício? A abrangência.

Um comércio eletrônico não precisa se contentar com os clientes que visitam o local.

Em vez disso, abraça boa parte do território nacional e, muitas vezes, internacional.

Esse sistema ainda mantém o comércio aberto 24 horas, já que os processos são automatizados e não há necessidade da presença física de funcionários.

Onde obter produtos para o meu negócio de comércio eletrônico?

Agora, acredito que você esteja se perguntando como obter os itens que serão vendidos no seu comércio eletrônico.

A verdade é que, devido à grande variedade de formatos existentes, eles podem ser adquiridos (ou até mesmo confeccionados) de múltiplas formas.

No entanto, existem aquelas que são mais comuns, sobre as quais falarei a seguir.

Acompanhe!

1. Fabricantes

Maneira mais tradicional de revenda, a compra direto do fabricante também se aplica ao comércio eletrônico.

Nesse caso, o vendedor adquire os itens diretamente de quem o fabrica e os repassa ao consumidor final com um reajuste no preço.

Alguns dos nichos com maior sucesso nesse sistema são os de vestuários, bijuterias, eletrônicos, livros e cosméticos.

2. Dropshipping

O dropshipping é um modelo de funcionamento diferente do tradicional.

Nele, o dono do e-commerce fica responsável somente pela venda, sem a necessidade de estocagem do produto.

Assim, o vendedor apenas repassa a ordem de transação ao fornecedor, que fica responsável pela entrega e demais processos.

Essa solução é muito utilizada por empreendedores iniciantes, já que exige menor investimento e tem início praticamente imediato.

3. Atacadistas

O modelo atacadista é muito conhecido por comerciantes.

Trata-se da compra em larga escala (o que reduz o valor unitário dos itens) para posterior revenda.

Assim, uma pessoa que decide investir em um comércio virtual pode também optar pela compra direto com empresas do setor.

Como criar um comércio eletrônico

Se o seu objetivo é surfar na crista da onda e criar o seu próprio comércio eletrônico, existem alguns passos básicos que devem ser seguidos antes de dar início às ações.

Abaixo, saiba quais são eles.

Produto ou serviço

O primeiro passo consiste na decisão daquilo que será comercializado.

Como você provavelmente já imaginou, as opções são ilimitadas.

Você pode oferecer quaisquer tipos de produtos físicos ou digitais, assim como serviços online e offline.

Aqui, a dica é usar a criatividade e encontrar nichos específicos para venda.

Há um caso muito interessante de um garoto que pintava bolinhas de gude manualmente e as revendia na web por 1 dólar cada.

Como os processos eram simples, ele alcançou um grande sucesso em sua empreitada.

Persona

O conceito de público-alvo perde um pouco a força no ambiente digital e dá lugar à persona.

Essa estratégia se refere a um personagem semi-fictício, que corresponde ao seu cliente ideal.

Assim, todas as suas ações devem ser otimizadas para esse perfil de consumidor.

Ele é muito importante, pois é quem segura as rédeas do planejamento, tornando possível segmentar todas as suas ações.

Concorrência

Outro elemento que não pode ser negligenciado é a concorrência.

Afinal, ao adentrar mercados muito saturados, você, provavelmente, terá problemas no início.

Veja bem, não digo que é impossível alcançar o sucesso, mas você certamente terá que apresentar um diferencial de mercado.

A análise dos concorrentes permitirá, também, que você observe algumas das ações de captação utilizadas que podem ser replicadas em seu próprio negócio.

Automação

Uma das maiores vantagens do comércio eletrônico é a automação.

Nas vendas online, boa parte dos processos são automáticos e dispensam a necessidade da interferência humana.

Isso garante, por exemplo, que um consumidor compra um item na sua loja virtual às 3 da manhã e recebe um e-mail de confirmação da transação.

Além disso, há diversos outros processo que podem ser realizados por robôs, como envio de notas, e-mail marketing e até mesmo chats de conversação.

Defina quais os processos serão automatizados para dimensionar o investimento e descomplicar aquilo que se revela burocrático.

Formas de pagamento

Quando você cria um comércio eletrônico, está lidando com transferências no meio digital.

Isso pode gerar certa desconfiança dos consumidores, já que a web é um ambiente utilizado por hackers e outras atividades ilegais.

Por conta disso, é necessário investir em meios de pagamento seguros.

Existem diversas empresas intermediárias que realizam tal processo, como Mercado Pago, PayPal e PagSeguro.

Estoque

Se você deseja vender produtos físicos, precisará de um estoque.

Não se engane: uma loja virtual depende de alvará e de outros documentos legais, como qualquer outra empresa.

A não ser, é claro, que você trabalhe com outros modelos de comércio eletrônico, como o dropshipping ou os links de afiliados.

Fornecedores

Os fornecedores são os responsáveis por disponibilizar os produtos que serão revendidos ao cliente final.

Esse é um elemento importante para que o seu comércio virtual seja lucrativo, então, pesquise preço, condições de pagamento e taxas de entrega.

Existem muitas opções no mercado e vale a pena fazer uma verdadeira avaliação 360º.

Entrega

A entrega tem influência direta no valor final do produto.

Além disso, existem diferente métodos que podem ser negociados com as transportadoras.

Lembre-se: o prazo é extremamente valioso para o cliente.

Então, se descuide dele.

Impostos

Dependendo do modelo e categoria da empresa, você deve pagar diferentes taxas de impostos.

Portanto, é preciso avaliar o quanto o formato poderá impactar na rentabilidade do negócio.

Aqui, é válido contar com um profissional de contabilidade de confiança.

Marketing

Por fim, mas não menos importante, temos o marketing.

Sobre esse aspecto, você deve definir quais serão os canais utilizados para divulgação do seu e-commerce.

Entre os mais populares estão o marketing de conteúdo, as redes sociais e os links patrocinados.

Além disso, não se esqueça de caprichar no site do seu negócio, que é o similar à vitrine da sua loja.

Conclusão

Ao longo deste artigo, você aprendeu tudo que é necessário para criar o seu próprio comércio eletrônico.

Logo de cara, conheceu alguns conceitos básicos, como o que é e quais são os tipos de e-commerce existentes.

Também descobriu onde obter produtos para revenda.

Por fim, teve acesso a um passo a passo para criar a sua própria loja virtual e adentrar de vez nesse mundo de vendas digitais.

Espero que este texto seja relevante e o ajude a alavancar seu negócio online.

Se ficou alguma dúvida, ideia ou opinião, deixe um comentário.

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