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Neil Patel

Branding: Guia Definitivo Sobre Como Gerir Sua Marca e Fazer História

Você gostaria que sua marca fosse mais valorizada e reconhecida no mercado?

Branding envolve todas as estratégias de gestão de marca para que sua empresa obtenha um alto valor perante os consumidores.

Há um tempo, o conceito de lovemark estava em alta. Talvez você já tenha ouvido falar. Lovemark são as ações que buscam estabelecer um relacionamento de amor entre consumidores e empresa.

O branding é mais amplo do que isso, embora o resultado seja basicamente o mesmo: clientes que amam a sua marca e, por conta disso, não só se tornam fiéis, como viram verdadeiros embaixadores da sua empresa.

Você já se deu conta de que existem marcas que são extremamente adoradas pelo mercado? Já se deparou pensando que até você simpatiza mais com uma marca em relação às suas concorrentes, ainda que os produtos sejam exatamente os mesmos?

Existem inúmeras estratégias que diferenciam uma marca da outra, e elas vão muito além da qualidade dos produtos, do preço, da logística ou das campanhas publicitárias (lembra dos 4P’s do Marketing, né?).

Eu vou lhe contar tudo o que você precisa saber para fazer com que a sua marca seja a nova queridinha do mercado.

Tenho certeza que com esse conteúdo você vai ser capaz de criar uma estratégia de branding arrasadora!

Se ficar com dúvidas ou quiser compartilhar alguma experiência, deixe um comentário no final.

Boa leitura!

O que é Branding?

Branding é o nome alternativo para gestão de marca.

Trata-se de um conjunto de ações e estratégias que visam tornar a marca mais conhecida pelo seu público-alvo, aumentando a lembrança na mente dos consumidores e melhorando a percepção de valor que eles têm em relação a ela.

Devo lhe avisar, já no início deste artigo: o trabalho de branding almeja resultados a longo prazo. Não espere colher frutos da sua gestão de marca poucos dias após começar a executar seu planejamento. Conquistar o coração e a mente dos clientes é algo que leva tempo, naturalmente.

Se bem executado, o branding pode, também, perdurar por uma vida inteira. Lembre-se que o objetivo é ganhar os consumidores, fidelizando-os e tornando-os embaixadores da sua empresa. É essencial que isso seja feito de forma sólida, constante e – o mais importante – verdadeira.

“Branding: persuadir os de fora a comprar e persuadir os de dentro a acreditar” – Wally Olins

Ser verdadeiro é um ponto importante. O fato de muitas empresas estarem aderindo ao trabalho de gestão de marca sem uma identidade que de fato represente seu posicionamento, acabou gerando uma certa desconfiança por parte dos consumidores.

Entende-se que essa é uma nova “moda” para justificar o aumento de preços dos produtos. O que é um absurdo, na verdade. Por causa do péssimo trabalho de uns, outros acabam prejudicados.

Eu vi um vídeo que, embora engraçado, é preocupante. Retrata bem o tipo de trabalho que se tem feito, e tenho certeza que muitas pessoas percebem o branding como sendo exatamente isso.

Tente não fazer este tipo de branding na sua empresa, ok?

Brincadeiras e piadas à parte, Branding é assunto sério.

E para começarmos nossa jornada sobre o tema, você precisa, primeiro, entender o que é uma marca.

Conceito de Marca

Ah Neil, eu sei o que é uma marca. A minha é uma maçã com uma mordida de um lado”, diriam os gestores da Apple se eles não soubessem o que é marca.

A marca não é o seu logotipo, nem o símbolo que faz parte dele. Também não é o seu manual de Identidade Visual, ou o seu site. Definitivamente, a marca não é o seu mascote (ou gimmick).

A marca é absolutamente tudo que faz com a sua empresa seja única e reconhecida. TU-DO!

E digo mais: você não pode ter controle 100% sobre sua marca. Grande parte dela é criada a partir da percepção dos seus consumidores. De como eles enxergam a sua empresa e os seus produtos.

A marca é a fórmula patenteada da Coca-Cola. É o barulho exclusivo do escapamento da Harley-Davidson. É a batata frita sempre crocante do McDonald’s. É o design dos produtos da Apple. É o senso de humor da Netflix.

É, simplesmente, todo o conjunto de coisas que representam uma empresa, que a anuncia, que a faz ser reconhecida, que a faz única e especial – ainda que a empresa venda produtos exatamente iguais aos de seus concorrentes.

Nem sempre o consumidor compra um produto porque ele é inovador ou porque não existe outro igual. Ele compra o que está por trás disso, o valor agregado e percebido em função da empresa que o está vendendo.

Para você entender melhor sobre isso, vou precisar explicar o processo de construção de uma marca.

Construção de Marca: identidade e valor

O que você diria que faz com que os consumidores comprem o seu produto?

Simon Sinnek tem uma teoria muito interessante – e que é muito importante para que você entenda o princípio de tudo. As pessoas não compram o produto que você vende, mas o motivo pelo qual você o está vendendo.

É o que move uma empresa: seu posicionamento, aquilo que ela defende, que apoia e que acredita, fazendo com que consumidores se conectem e desejem adquirir seus produtos.

Simon, com sua teoria do Golden Circle, mostra que poucas pouquíssimas empresas sabem o porquê elas fazem o que fazem. Todas sabem o que elas fazem, e algumas sabem até mesmo como elas fazem. Entretanto, somente aquelas que conhecem o seu porquê, o seu propósito, são capazes de inspirar outras pessoas.

A partir do momento em que sua empresa tem um propósito claro (compartilhado entre todas as áreas e pessoas que nela trabalham) e seja divulgado como identidade de marca, os consumidores são capazes de se apropriar daquelas ideias, consumindo os seus produtos como forma de mostrar ao mundo eu penso como essa empresa”. 

Pense na Apple, na Cola-Cola ou na Nike. Você sabe qual é o propósito dessas empresas?

A Apple não vende computadores ou celular. A Cola-Cola não vende apenas refrigerante. A Nike não vende produtos esportivos.

Elas vendem um conceito, muito maior do que seus produtos. Elas vendem a ideia de mudar o mundo e o ser humano. Elas procuram fazer a diferença na vida das pessoas.

Lucro é resultado. O motivo pelo qual você tem uma empresa precisa ser outro. Precisa ser maior do que você próprio.

Não comece seu processo de branding buscando encontrar benefícios do seu produto. Comece pelo seu propósito.

É, provavelmente, por essa falta de entendimento do porquê que tantas empresas pecam ao tentar fazer um reposicionamento ou uma gestão de marcas. Lembra do vídeo, né?

A sua história tem que ser real. Seu motivo tem que ser real. Sua empresa precisa acreditar, defender, objetivar algo real e grandioso.

É preciso que se tenha um sonho. E falando em sonho, veja o Walt Disney!

A Disney é um lugar mágico que conquista pessoas de todas as idades. É um exemplo incrível de uma gestão de marca aplicada de maneira formidável, a partir do sonho e do propósito de uma única pessoa.

Como Simon diz, quem sabe o seu porquê contagia os outros. São líderes natos, influenciam e inspiram. E então esse sonho se multiplica, atraindo funcionários, parceiros, clientes e até concorrentes.

Eis, assim, a criação de uma marca de sucesso.

Gestão de Marca

A Gestão de Marca é o processo de criar, garantir e medir o valor da sua marca.

Para melhor entendimento, é importante que você separe os públicos entre interno e externo. Isso porque os dois são de extrema importância para a construção de uma marca.

Você precisa entender que os primeiros defensores da sua marca serão aqueles que têm o contato diário com a empresa e seu produto, ou seja, seus funcionários.

Não tem como falar de Branding sem considerar que o propósito da marca está disseminado amplamente entre todos os profissionais que fazem parte daquela empresa. Perceba a Disney: do rapaz do estacionamento, passando pelos funcionários da limpeza e até as princesas e outros personagens, todos incorporam o modo Disney de agir.

Isso é engajamento interno – e sem ele, esquece!

Para orientar a gestão de marca internamente, você precisa considerar alguns pontos importantes:

Em relação aos fatores externos – ou seja, a percepção de valor e o reconhecimento do público em relação à sua marca, os gestores de marca precisam considerar:

Embora a marca precise ser volátil, em termos de se adequar à realidade de mercado, histórica e cultural, o seu DNA não pode mudar radicalmente o tempo todo. Isso possibilita que o trabalho de Gestão da Marca tenha maior durabilidade, o que é extremamente importante quando falamos que o retorno do Branding vem a longo prazo.

Quando mais tempo você puder acumular estratégias para fortalecimento e reconhecimento de marca, mais forte fica sua identidade e melhores serão os seus resultados.

Principais Táticas para Crescer sua Marca

Lembra-se de quando apenas celebridades e grandes empresas tinham marcas pessoais?

Atores, músicos, empresas Fortune 100 e atletas monopolizavam a atenção e dominavam a mídia.

No entanto, tudo isso mudou.

Hoje, praticamente qualquer pessoa que esteja disposta a dedicar tempo e esforço para crescer em seu nicho tem como fazer branding pessoal, se tornar um formador de opinião e atrair todo o tráfego (e os consumidores) em seu espaço.

Claro, isso não acontece da noite para o dia.

Basta fazer uma pesquisa rápida no Google para ver que pessoas comuns no mundo todo estão usando essas novas ferramentas para criar branding pessoal e atrair inúmeros usuários aos seus sites e perfis de mídias sociais.

O truque é saber exatamente onde investir seu tempo para obter os resultados desejados.

Existem muitas estratégias e táticas por aí que serão uma enorme perda de tempo.

Mas com os sete passos comprovados a seguir, você vai entender exatamente como criar seu branding pessoal.

Antes de criar seu branding pessoal, encontre seu nicho

Há uma expressão sobre o tráfego SEO que destaca um fator que muitas pessoas esquecem.

Você não consegue criar demanda. Você pode apenas colher demanda.

Isso significa que você não pode forçar as pessoas a pesquisarem uma palavra-chave específica. Ou elas já estão fazendo isso ou estão procurando outra coisa.

Sua tarefa no SEO é reconhecer isso e se esforçar para obter o máximo possível de tráfego para palavras que já são populares.

E acredite, o mesmo se aplica a fazer branding pessoal.

Por exemplo: ser o melhor criador de pugs Crossfit do mundo não vale nada se já não existir um mercado ou nicho para isso. (Será que existe?!)

O processo de seleção de nicho é muito importante. Você não quer investir tempo e energia para conectar sua marca a um nicho que não está crescendo, certo?

Meu nicho pessoal, por exemplo, é o marketing online.

E há uma boa razão para isso!

O número de pessoas usando a internet no mundo todo continua se expandindo.

Como resultado, os investimentos em publicidade continuam migrando do offline para o online.

Por exemplo: houve um aumento de 19% na receita de anúncios online (a partir de $27,5 bilhões) somente no ano passado. E veja o quanto esses números mudaram nos últimos dez anos!

Pessoalmente, eu trabalho com SEO e marketing online por quase uma década.

Eu ajudei empresas de todos os tamanhos a aumentar suas receitas online, e há um problema que todas elas mencionam: Tráfego!

Isso ocorre, obviamente, porque você não pode aumentar as vendas sem consumidores. E você não vai obter consumidores online se não tiver tráfego.

Em outras palavras, a grande maioria das pessoas que está interessada no marketing online se concentra em obter mais tráfego.

É por isso que a maioria das minhas ofertas são voltadas para essa dor.

Eu tenho o máximo de satisfação pessoal ao trabalhar diretamente com empresários ou especialistas em marketing. Ajudar alguém a fazer seu site crescer é incrivelmente gratificante.

É por isso que eu sempre ofereço dicas de branding pessoal e outros temas gratuitamente nesse site (e nos meus outros sites). Eu quero ver as pessoas tendo sucesso com o marketing online.

E então, como criar seu branding pessoal?

É uma boa pergunta, porque não existe necessariamente uma resposta certa.

Mas veja como eu acho que você deve começar.

Escolha alguma coisa específica que você pode fazer melhor do que 90% das outras pessoas.

Por que isso tem que ser tão específico? Porque provavelmente existem muitas coisas que você sabe fazer bem, mas isso não significa que você seja um especialista em cada uma delas.

A única forma de criar branding pessoal é se transformar em uma autoridade reconhecida em um tema específico.

E se você não for um expert, outra pessoa vai ser. Assim, não tenha medo de se especializar bastante para dominar um assunto.

O espaço do marketing online, por exemplo, é gigantesco, e eu levei quase uma década para me tornar uma autoridade reconhecida.

Mas pense em alguém como Brian Dean, que decidiu se aprofundar em um tema específico em vez de enfrentar tudo ao mesmo tempo.

Veja como ele posiciona seu branding pessoal perfeitamente. Backlinks e ranqueamento para SEO.

Os gráficos, o design e os testemunhos no site reforçam esse argumento.

Existe outro ingrediente importante para um branding pessoal de sucesso e que tem mais a ver com o seu estilo próprio e o seu ponto de vista.

Adicione personalidade ao seu branding pessoal

O primeiro passo (encontrar seu nicho) é sobre suas habilidades e potencial valor de mercado.

O segundo passo é sobre o que você, pessoalmente, tem a oferecer. É sobre o seu ponto de vista ou “tom”. É tudo aquilo que vai fazer você se diferenciar de todos os outros especialistas que falam sobre o mesmo assunto.

Por exemplo: eu quero ser visto como uma pessoa simpática e com os pés no chão.

É por isso que eu uso gírias e expressões nos meus textos. Estamos falando de temas técnicos, mas eu quero ajudar você a entendê-los em um formato fácil.

Um exemplo similar é Ramit Sethi, do I Will Teach You To Be Rich.

Ele trabalha no nicho de finanças pessoais, que é cheio de pessoas suspeitas fazendo recomendações duvidosas.

Assim, Ramit adotou a abordagem oposta, usando linguagem casual, piadas e até palavrões para mostrar que está sendo sincero e não tem nada a esconder.

Um dos meus textos favoritos dele é esse sobre torrada com abacate, em que ele desbanca “conselhos” terríveis de um outro colunista de finanças pessoais.

Ash Ambridge, do The Middle Finger Project, também usa linguagem forte e uma atitude direta que faz as pessoas prestarem atenção no que ela tem a dizer.

Ser tão polêmico em seu branding pessoal pode afastar algumas pessoas, mas também ajuda a criar fãs devotos, que podem achar que uma abordagem mais politicamente correta desse tema seria pouco sincera.

O site de Ash tem até uma página hilária comparando quando ela era mais “tradicional”, há quase uma década, com como ela é agora.

Agora, compare isso com alguém que fala de temas similares, mas com um estilo e tom completamente diferente: Marie Forleo.

Ambas abordam assuntos parecidos, mas a personalidade de Marie (e consequentemente, o conteúdo, o design e outros elementos do branding pessoal dela) é o oposto da de Ash.

Enquanto Ash às vezes é bem irreverente, Marie é sempre muito correta.

Neste sentido, o que você está dizendo é importante. Mas a forma como você diz é tão importante quanto. 

Crie a identidade do seu branding pessoal

Você percebeu uma tendência em relação às pessoas que mencionei até agora?

Entre o meu site e os sites de Ramit, Ash e Marie?

Suba a página, olhe rapidamente as imagens dos sites deles e me diga o que você vê.

O design é perfeito.

Todos eles têm um site personalizado, fotografia excelente e até seus próprios logotipos ou “marcas” são fáceis de identificar.

Por que eles fizeram um investimento tão grande na aparência desses sites?

Porque, segundo um estudo acadêmico, em 94% das vezes, a primeira impressão de alguém é baseada no design, e essa decisão leva apenas 50 milisegundos para ser tomada.

Assim, uma parte enorme da criação de um personal branding envolve estabelecer uma imagem.

E há também um benefício secundário.

Ter um design consistente ajuda um especialista a se tornar “reconhecível”, independentemente de onde decidir publicar ou interagir online, do site pessoal a sites de mídia como o Entreprenuer.com e até o Facebook ou o Twitter.

O primeiro passo desse processo é criar o logotipo do seu branding pessoal. Aqui estão alguns dos meus recursos favoritos para fazer isso acontecer.

99designs faz crowdsourcing de amostras de design criadas por pessoas no mundo todo. Assim, você pode estabelecer um orçamento e explicar o que está procurando. Então, é só aguardar e ver as ideias enviadas pelos designers.

Você pode decidir quais são as melhores opções, oferecer feedback para fazer mais melhorias e desqualificar as outras.

E o melhor é que se você não gostar de nenhuma das opções, não será obrigado a pagar!

Se você achar que os designs que recebeu não corresponderam à sua expectativa, pode simplesmente usar a garantia de 100% do seu dinheiro de volta, oferecida pela empresa.

Outra opção mais acessível é o LogoNerds. Ele é ideal se você tiver um orçamento limitado. Esses logos custam a partir de $29!

Quando você estiver pronto para designs de um nível mais alto (e tiver orçamento para isso), você poderá encontrar designers incríveis no Dribbble.

Os melhores designers usam o Dribbble como uma forma de mostrar seus trabalhos e projetos mais recentes, para que você conheça os estilos deles.

Muitos mostram, também, conceitos de marcas ou logotipos, como esses elementos de marca de Steve Wolf, para que você imagine como os seus designs podem ficar.

O design profissional é o que separa os “verdadeiros” experts dos outros.

Assim, comece encomendando um logo para estabelecer um bom relacionamento de trabalho com um designer da sua preferência, porque ele vai ser extremamente valioso na hora de refazer o design do seu site.

Crie e refaça o design do seu site pessoal

É o seguinte: existem TONELADAS de ruídos por aí.

Você provavelmente já viu todas as estatísticas, como a que diz que dois milhões de posts de blog são publicados diariamente.

Esse número é de anos atrás… Como você acha que é hoje? Talvez até três ou quatro milhões?

Assim, seu conteúdo não só precisa ser bom, mas também precisa ser publicado frequentemente (várias vezes por semana, pelo menos).

Publicar bom conteúdo com o seu nome, continuamente, vai começar a criar aquela conexão entre você e o tema selecionado.

Veja o que eu quero dizer com isso.

Pesquise no Google “Neil Patel marketing” e me diga o que você vê.

Meu conteúdo aparece para todo lado, no Entrepreneur.com, no Inc. e em muitos outros lugares.

Esses sites são tão grandes que geralmente aparecem no topo dos resultados dos mecanismos de busca. Assim, imagine se você trabalhasse duro para se tornar um especialista em um tema, mas quando as pessoas pesquisassem seu nome no Google, acabassem indo para outro site em vez do seu.

Frustrante, não é?

É por isso que ter seu próprio site e trabalhar para aumentar a popularidade dele é uma parte indispensável do processo de reforçar seu branding pessoal.

Viu? Eu sou o proprietário e controlo quase todos os sites que aparecem na primeira página dos SERPs quando você pesquisa meu nome.

Assim, quando alguém estiver procurando informações sobre mim, ele vai a um dos meus sites, em vez de outros.

Isso significa que eu consigo converter uma porcentagem de usuários muito maior mensalmente, transformando-os em leads novos e interessados.

Meu conteúdo e minhas estratégias sociais são algumas das principais razões para que os meus sites apareçam acima de sites da grande mídia. Veja como:

Crie uma estratégia social e de conteúdo

O marketing de conteúdo “custa 62% menos do que o marketing tradicional e gera aproximadamente o triplo de leads”.

Esses números já dizem tudo!

Volte ao resultado de SERP no passo anterior.

Todos os meus sites aparecem em rankings altos nas pesquisas com meu nome, por causa de todo o conteúdo que eu crio e publico regularmente há anos.

Não há nenhum segredo. Apenas muito trabalho duro e consistente.

Pessoalmente, eu acredito que conteúdos longos e aprofundados são melhores para gerar leads e um bom ranqueamento. Alguns dos meus posts, por exemplo, têm mais de 10.000 palavras e precisam de um índice!

Veja esses números de compartilhamento social!

Meus leitores adoram conteúdo longo (como os dados comprovam) e, assim, eu continuo oferecendo o que eles desejam.

O mesmo se aplica aos meus guias avançados, que além de serem aprofundados também incluem um design incrível (e isso não foi barato).

O truque é descobrir que tipo de conteúdo funciona melhor para você e seus leitores.

Um exemplo. O MarketingProfs é outro grande site dedicado aos profissionais do marketing. No entanto, o conteúdo dele é completamente diferente do meu.

O MarketingProfs foca em seminários, webinários e outros dados, em vez de fazer guias aprofundados. Assim, não existe necessariamente uma “resposta certa”.

Sua estratégia de conteúdo também deve se estender aos seus canais nas mídias sociais.

Mas lembre-se: você não deve necessariamente utilizar todas as plataformas sociais disponíveis.

Assumir trabalho demais (e depois não conseguir atualizar todas as redes com a frequência necessária) é quase pior do que não utilizar nenhuma plataforma social.

Assim, volte a pensar no seu próprio público. Onde ele está?

Veja aqui os maiores sites sociais da atualidade, segundo o tamanho dos públicos.

Seu produto ou serviço também tem um papel essencial.

Um planejador de casamentos, por exemplo, pode não atrair muita atenção no Twitter. No entanto, se ele focar em uma rede social baseada em imagens, como o Pinterest ou o Instagram, estará feito!

Faça guest posts para promover seu branding pessoal

No início, ninguém sabe quem você é.

Mas tudo bem! O importante é que você entenda isso, antes que seja tarde demais.

Se, inicialmente, você dedicar todo o seu tempo a publicar um bom conteúdo em seu site, vai perder tempo, infelizmente.

Em vez disso, você pode dedicar a maior parte do seu tempo para tentar publicar em outros sites.

Esses sites já têm o tráfego e o público que você precisa. Contribuir regularmente para um grande site, como o Forbes, rapidamente estabelece sua presença no segmento.

Assim, você pode aproveitar a atenção e os leitores e direcionar as pessoas para o seu próprio site quando elas começarem a procurar informações sobre você.

Muitas vezes, esses sites vão permitir que você adicione sua própria biografia e título.

Assim, em vez de usar o genérico “Fundador de Uma Empresa de Que Ninguém ouviu Falar”, você pode usar esse espaço valioso para começar a cultivar seu branding pessoal. Fale do seu nicho e mencione elementos da sua personalidade.

Procure mentores

Não existem pessoas bem-sucedidas que fizeram tudo sozinhas.

Todas elas tiveram a ajuda de alguém, em algum lugar e em um certo momento de suas vidas.

Da mesma maneira, construir branding pessoal e se transformar em um expert reconhecido em um segmento pode ser um grande desafio no início.

Eventualmente, você vai precisar que outros grandes nomes no seu segmento o reconheçam como um especialista, o que vai ajudar para que cresça até chegar ao topo.

Até mesmo Tiger Woods, provavelmente o melhor jogador de golfe de todos os tempos, trabalhou com um coach de swing durante quase toda sua carreira.

Pense nisso.

Tiger Woods provavelmente já não precisa dos conselhos de ninguém. Mas, ainda assim, ele tem um mentor que o ajuda a melhorar ainda mais.

80% dos CEOs pesquisados em um estudo declararam que tiveram um mentor para ajudá-los no início de suas carreiras.

Quase todos os empreendedores bem-sucedidos que eu conheço tiveram mentores que os ajudaram a se transformar nos especialistas que são hoje.

Aplicando o Branding + Resultados Esperados

Agora que você já sabe tudo sobre o que é branding e como ele pode gerar valor para a sua marca, está na hora de começar a colocar em prática, não é?

Para isso, você precisa seguir dois passos práticos.

Branded Content

O trabalho de branded content é o mesmo que o de marketing de conteúdo. Ou seja: é o desenvolvimento de conteúdos úteis voltados aos usuários, mesmo que ainda não tenham vínculos com sua marca.

A diferença entre os dois é o tema, talvez linguagem, e objetivo final. Enquanto o marketing de conteúdo visa a captação de leads, o branded content busca divulgar o pensamento de uma marca, a sua mensagem, aumentando o vínculo com o público.

A vantagem de trabalhar com branded content, para o branding, é a possibilidade de promover a sua marca, fortalecer o seu posicionamento e propósito e estreitar seu relacionamento com o público.

Com isso, você aumenta o engajamento dos usuários, a relação de confiança e o brand awareness (consciência de marca – a medida que sua marca é lembrada e reconhecida pelo mercado).

Para trabalhar, comece construindo a sua persona. Identifique os assuntos que a interessam, a melhor linguagem para se comunicar com ela, as redes sociais as quais fazem parte e os formatos preferidos para o conteúdo. Procure variar, fazendo bom uso de posts, vídeos, imagens, infográficos, entre outros.

Identidade Visual

Eu sei que, lá no começo do artigo, eu disse que marca não é somente sua identidade visual. Mas isso não significa que a identidade não seja importante.

Ter um padrão visual de apresentação é fundamental para o Branding. As pessoas precisam ser capazes de reconhecer a sua empresa em todas as suas formas: pela linguagem, cores, formas, tipos de imagens, etc.

Criar uma identidade visual forte, que represente bem a personalidade e os valores da sua empresa, são cruciais para que exista uma construção da sua imagem de marca, contribuindo também para o aumento do brand awareness.

Não economize aqui, ok? Busque uma equipe capacitada, capaz de representar bem o seu valor. Lembre-se que a identidade visual será sua forma primária de expressão e, portanto, nunca será uma despesa, mas sim um investimento.

Como resultado de uma identidade visual forte e um bom trabalho de branded content, você poderá contar com a melhora da percepção de valor e de identidade do seu público em relação à sua empresa. Conquistando suas mentes e corações, será lembrado e divulgado espontaneamente por clientes que se conectam com o mesmo propósito e os mesmos interesses.

Não preciso dizer que sucesso é o único resultado que você pode esperar, não é mesmo?

Como o Monitoramento de Dados pode Ajudar a Crescer a sua Marca

Eu sei que pode ser cansativo. Toda vez que você lê um dos meus artigos, eu bato sempre na mesma tecla: monitoramento e análise.

Mas não adianta! O grande diferencial de todos os trabalhos de marketing digital é a capacidade de você ter dados reais para analisar e compreender seus resultados. Seria idiotice não aproveitá-los.

No caso do branding é a mesma coisa. Se você pretende disseminar os seus ideias e valores, criando uma marca reconhecida e valorizada, você precisa acompanhar o que as pessoas andam falando de você. Caso contrário, será “achismo” – e eu não gostaria que você trabalhasse sob essa perspectiva.

Principais Ferramentas utilizadas para Branding

Para ajudar você a saber por onde começar, vou listar as principais ferramentas que poderão auxiliá-lo nesse trabalho de monitoramento.

Talvez você use todas elas, como talvez não precise, mas avalie com cuidado o potencial de cada uma e comece, de alguma forma, a olhar para as suas métricas com mais carinho.

Google Alerts

Ah, esse Google! Como sempre facilitando nossa vida! Com o Google Alerts você cria um alerta de forma simples e recebe por e-mail uma notificação, informando toda vez que sua marca for mencionada em algum canto da internet.

Não teria como ser mais fácil, não é?

Scup

O Scup é, provavelmente, uma das ferramentas mais conhecidas para monitoramento de menções de marca nas redes sociais. Um grande diferencial é a possibilidade de você classificar o buzz como negativo ou positivo – o que permitirá ter uma boa visão dos resultados das suas estratégias.

Buzzsumo

O Buzzsumo é uma ferramenta bem completa, que além de coletar todas as menções na internet e nas redes sociais, ainda ajuda para que você identifique os influenciadores da sua marca.

Google Analytics

Como não poderia deixar de ser, o Google Analytics também está nessa lista. Isso porque você precisa, também, monitorar o efeito que o seu trabalho de Branding está tendo no seu site.

Com o Analytics você pode acompanhar a origem do seu tráfego e a interação dos usuários com o seu site, possibilitando a identificação de oportunidades de melhoria.

Trabalhando o Branding nas Redes Sociais

As redes sociais se tornaram um dos canais mais importantes na divulgação da sua marca e produto. Não é a toa que o maior usuário na América Latina é o Brasil!

Imagine o tanto de oportunidades que você pode estar perdendo, caso ainda não as utilize. Eu recomendo fortemente que você estude o meu guia para definir suas estratégias em redes sociais e comece o seu planejamento o quanto antes!

No caso das estratégias de Branding, existem algumas maneiras de trabalhar essas ferramentas a ponto de aumentar a sua participação junto ao público e conquistar maior valor de marca. E eu vou contar tudo isso, agora.

Branding no Facebook

O Facebook permite ações de branding como nenhuma outra rede, pois permite uma variedade imensa de formatos de conteúdos. Considerando, também, que a maioria de usuários se encontram aqui no Brasil, é uma plataforma essencial, na qual a sua empresa precisa estar presente.

Crie sua página seguindo a sua identidade visual, reforçando a percepção gráfica dos usuários em relação à sua empresa.

Trabalhe com conteúdos em formatos variados e invista sempre em campanhas. As campanhas no Facebook geram resultados esmagadores!

Por último, mas não menos importante: crie uma comunidade.

Isso significa que estar no Facebook somente não basta. Você precisa participar, interagir. Converse com seu público, responda suas postagens e não demora para dar retornos. Elogie, agradeça, acompanhe seus seguidores.

Promova discussões e debates em torno de assuntos relevantes e alinhados à sua proposta de valor como marca, demonstrando autoridade no assunto. Reforce, sempre que possível, o seu posicionamento.

Não esqueça, porém, que seus clientes não são seus amigos. Eles esperam serem tratados com respeito, simpatia e empatia – mas isso não significa que você pode cruzar linhas.

Separei alguns posts que já escrevi sobre o Facebook, inclusive com algumas estratégias que eu mesmo utilizo na minha página. Acompanhe:

Branding no Instagram

Uma das estratégias cruciais do Branding é o uso de influenciadores. Você já viu onde os influenciadores mais têm se destacado, certo?

O Instagram é uma ferramenta poderosa para trabalho de Branding, permitindo que a empresa seja natural, conforme o que mais combinar com o seu posicionamento. Além disso, o vínculo entre pessoas e marcas é muito próximo, especialmente depois do lançamento dos Stories.

Os usuários sentem como se fizessem parte daquele momento. É muito mais íntimo, próximo e informal que o Facebook.

Aproveite a popularidade do aplicativo para interagir com o seu público, mostrar o dia a dia da sua empresa, equipe e produtos de forma natural, sem frescuras ou rodeios, e ganhe a simpatia dos usuários. Muitas personalidades aumentaram ainda mais a sua fama após mostrar no Instagram que são “gente como a gente”.

Isso serve para empresas também. As pessoas querem poder se identificar, criar vínculo, fazer conexões, e o Instagram é uma excelente mídia para isso.

Eu mesmo usei o Instagram como uma forma de divulgação da minha marca pessoal, quando resolvi começar a trabalhar no Brasil. Se você pesquisar pela #quemeneilpatel vai ver uma série de postagens de pessoas famosas e influenciadores, que foram essenciais para a geração de um buzz maravilhoso!

Branding no Youtube

O Youtube é a segunda ferramenta de pesquisa mais utilizada no mundo, depois do Google. São bilhões de usuários assistindo incontáveis horas de vídeos todos os dias.

A tendência, inclusive, é que o consumo de conteúdo em vídeo ultrapasse os outros formatos. Isso se dá, provavelmente, em função do aumento do uso de aparelhos mobile – para os quais o vídeo é um formato mais prático.

Se você ainda não tem um canal no Youtube, você está perdendo tempo.

Crie seu canal e personalize-o de acordo com a sua identidade. Lembre-se que as pessoas precisam reconhecer a sua empresa, seja na plataforma que for.

Invista num planejamento visual e em conteúdos relevantes, que estejam alinhados ao seu propósito de marca.

E, claro, faça um bom trabalho de SEO.

Eu vou deixar aqui alguns artigos que já escrevi a respeito, para que você possa se aprofundar no assunto e começar a desenhar a sua estratégia, ok?

Branding no Google

Duas palavras para você: SEO e Adwords.

Se estamos falando de branding, estamos falando de reconhecimento de marca. Não tem jeito de você se tornar uma marca reconhecida se você não aparecer na lista dos primeiros resultados da pesquisa no Google.

Então, a minha primeira dica para trabalhar branding no Google é: invista em um bom planejamento de SEO! Eu posso ajudar com isso, tenho diversos posts falando a respeito do assunto. Veja:

Com o Adwords, as suas opções são infinitas, além de ter resultados mais rápidos. No entanto, depende de investimento, claro!

Com as campanhas de Search ou da Rede Display, você pode aumentar o seu tráfego e incentivar as pessoas a interagirem com o seu site, além de conseguir uma boa divulgação de marca em canais específicos para o seu público.

São inúmeras as possibilidades de segmentação, então você garante estar falando com a pessoa certa e nos locais que mais têm a ver com o seu propósito.

Se você não acredita em mim, acredite no Google. Ele próprio tem um conteúdo no seu Suporte falando exclusivamente sobre estratégias de Branding. 

O que é Buzz Marketing?

Certamente você já sabe o que é um viral, certo?

Sonho de todos os social media, viral é quando uma postagem é compartilhada inúmeras vezes, atingindo um público muito maior do que o esperado.

Isso é um tipo de buzz marketing, que acontece de forma involuntária. No entanto, existem inúmeras estratégias que você pode aplicar para conseguir gerar um buzz, on ou offline, em relação à sua marca, ao lançamento de um produto ou um evento único.

O objetivo do buzz marketing é provocar o usuário, criando expectativas, incentivando sua participação e engajamento, aumentando a sua presença de marca nos meios de comunicação.

Porém, nem tudo são flores. Assim como o buzz pode ser uma maneira poderosa de fazer crescer a sua marca, ele também pode ser negativo e destruir sua reputação.

Claro que, conseguir comentários, compartilhamentos e muitos elogios são, sempre, o objetivo final de uma estratégia de buzz marketing. Mas, muitas vezes, um trabalho mal planejado pode ser um verdadeiro tiro no pé. Nesses casos, o buzz negativo é igualmente poderoso, e coloca em cheque a credibilidade da sua empresa.

É preciso contar com uma equipe especializada para lidar com essas situações, caso aconteçam.

Embora algumas empresas sejam adeptas à máxima do “fale mal, mas fale de mim”, eu recomendo fortemente que você não arrisque. É muito melhor ser lembrado positivamente, não é?

A importância de uma estratégia de Branding e Buzz

Considerando tudo que já falei sobre branding, acredito que você já seja capaz de entender o potencial que existe ao trabalhar com os dois conceitos associados.

Começar um planejamento de ações de reconhecimento de marca associada a um forte potencial de divulgação é uma forma de aumentar o poder da sua empresa e atingir um número muito maior de pessoas.

Veja o caso do Burger King. Recentemente, na Argentina, eles fizeram uma ação “antipropaganda”, o que gerou um buzz incrível e fez muito bem pra marca.

No McDiaFeliz (que lá se chama McHappy), voltado para venda de Big Mac’s em prol das crianças com câncer, nenhuma loja do Burger King vendeu seu Whopper, concorrente direto do Bic Mac. Eles “obrigavam” os clientes a irem no McDonald’s.

Você já viu uma empresa dizer para o cliente ir, literalmente, comprar o produto do concorrente? É preciso ter muita confiança e um propósito muito forte por trás, não é mesmo?

Foi um buzz offline, que acabou também no ambiente digital, e que representa muito bem posicionamento da empresa. O McDonald’s pode ter vendido mais Big Mac’s, mas o Burger King aumentou ainda mais o valor da sua marca depois deste gesto tão nobre (e um tanto quanto irônico, mas isso faz parte também).

O Branding possibilita que você desenvolva uma imagem positiva da sua marca, transmitindo-a de forma positiva para o público.

O Buzz Marketing é uma forma de aumentar exponencialmente essa divulgação, disseminando informações, valores e ideias de sua marca de maneira rápida, atingindo um grande número de pessoas.

Juntos, portanto, eles potencializam o seu reconhecimento no mercado.

Ainda assim, sugiro que você comece um passo de cada vez. Procure trabalhar com Buzz Marketing somente após ter uma forte identidade de marca, ok? Dessa forma você terá certeza que o propósito, divulgado amplamente com o buzz, represente fielmente o seu negócio.

Construindo o Buzz

O Buzz acontece muito de forma espontânea, mas nada impede você de provocá-lo.

Existem algumas práticas simples que funcionam bem para isso:

Além dessas táticas, existem as estratégias tradicionais já bastante trabalhadas, como a Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. Lançar releases em mídias ou ações de relacionamento como estratégias de divulgação e fomentação da notícia são formas bastante funcionais para geração de buzz.

Branding: Cases de Sucesso

Melhor que explicar, é exemplificar!

Tenho certeza que, depois de ver os cases de branding, você vai entender perfeitamente o tipo de resultado que este trabalho proporciona.

Se você conhece ou lembra de outros casos de sucesso, deixe nos comentários!

Veja:

Não sei se você é do tipo de pessoa que limpa a casa, mas, independente disso, tenho certeza que, quando você precisa comprar um produto para limpar o seu fogão depois daquela noite de frituras, você compra Veja.

Pode até ser que você compre outra marca, mas ainda assim, você está comprando Veja. Já percebeu que quase ninguém fala: “Preciso comprar um desengordurante”.

É de Veja que a gente precisa.

Como em todos os outros casos que mostrarei abaixo, a marca tornou-se tão forte que substitui o nome do produto em si. Se isso não é sucesso, eu não sei o que é…

Toddy:

Tá! Aqui pode ser que eu compre uma briga. Acredito que existam públicos bastante segmentados (e fiéis apaixonados) por Toddy ou por Nescau.

Ainda assim, são apenas dois. Ou você compra Toddy, ou você compra Nescau. Ninguém vai ao mercado comprar achocolatado em pó.

Cândida:

Em São Paulo, a marca de água sanitária Cândida é tão famosa que as pessoas chamam o produto – cloro – pela marca. Em outras partes do Brasil, no entanto, existem outras marcas que cumprem o mesmo papel.

Não tenho certeza sobre até onde vai a fama da Qboa, mas pelo menos no Sul, Qboa é sinônimo de água sanitária. Posso jurar que tem pessoas que nem sabem que aquele produto é cloro ou água sanitária, afinal, cresceram chamando de Qboa, e Qboa para sempre será.

Tupperware:

Se você tem menos de 25 anos, pode ser que isso não faça sentido. Mas a verdade é que, por anos a fio, as mulheres donas de casa eram apaixonadas confessas pelos potes Tupperware. Era praticamente uma coleção valiosa.

Muitas famílias ainda chamam qualquer pote plástico de Tupperware, apesar de que, com as novas gerações, isso vem se perdendo aos poucos.

Bombril:

Ah, querido Bombril! Com seus comerciais sempre marcantes e (dizem) o melhor garoto-propaganda da história, o Bombril conquistou o coração de todas as famílias.

Embora a marca produza diversos produtos de limpeza, é apenas um, em específico, que teve seu nome substituído pela marca: a palha de aço.

Se você precisa arear uma panela, você compra o que? Bombril, é claro!

Xerox:

Acredito que muita gente nem conheça o motivo de Xerox estar nessa lista. É tão comum, desde crianças, ouvirmos e falarmos em xerox, que é natural que o entendimento seja: xerox é aquilo que fazemos quando copiamos um conteúdo, como uma foto.

Mas Xerox é a marca das impressoras utilizadas para fazer fotocópias. Por ser um produto específico para um segmento (o de gráficas, por exemplo), as pessoas, muitas vezes, não tem uma opinião formada sobre a empresa – em si.

Mas todo mundo já fez muito xerox nessa vida, não é mesmo?

Jet Ski:

Não, Jet Ski não é o nome do produto. O produto é moto aquática.

Jet Ski é a marca para este produto, criada pela Kawasaki. O reconhecimento da marca como sendo o produto é tão forte, que a empresa precisou enviar um comunicado à imprensa alertando para o nome correto do produto.

Em 2012, aconteceram três acidentes com motos aquáticas no Brasil. Em todos os locais divulgados, foi dito que os acidentes eram de Jet Ski. A empresa, então, reclamou o direito de propriedade intelectual, explicando que Jet Ski é marca e não o tipo de veículo. Nenhuma das motos envolvidas no acidente eram da marca Jet Ski.

Esse é um bom exemplo de como a força de uma marca pode, também, prejudicá-la, em caso de confusões como esta. O importante foi a Kawasaki acompanhar o caso e se pronunciar, evitando maiores prejuízos para sua empresa.

Outras marcas de sucesso:

Além dessas que mencionei, existe uma lista muito maior de marcas de sucesso que conquistaram o coração e entraram para o vocabulário de muitas pessoas.

Cotonete, Band-Aid, Miojo, Sucrilhos, Gilette, Danoninho e Aspirina são alguns outros exemplos.

Esqueci de algum? Na região onde você mora, existem marcas diferentes das citadas aqui para os mesmos produtos? Quero saber tudo! Deixe um comentário ao final.

Curso de Branding

Se você quer aprofundar seus conhecimentos em Branding, vou listar algumas das escolas mais tradicionais e reconhecidas do mercado.

Há cursos específicos e com certificações variadas. É um ótimo caminho para você se tornar um especialista no assunto.

Escola das Belas Artes

O curso da Escola de Belas Artes, em São Paulo, tem como objetivo explorar detalhadamente o ativo mais valioso de uma empresa.

Durante as aulas, você participará da integração de um conjunto de disciplinas relevantes para a construção e fortalecimento de marcas no mercado.

O curso traz disciplinas que passam pela construção de uma estratégia empresarial, criação da expressão de marca, experiência e comunicação, até a sua gestão transformadora.

Brandster

A escola Brandster ministra o curso de branding com o objetivo de introduzir aos alunos os fundamentos e funcionamento da gestão de marcas.

O curso aborda o surgimento do branding, as estratégias para a construção de valor, a atuação do sistema no cenário atual de mercado, e muito mais.

O curso permite um bom entendimento das dinâmicas que definem a gestão de uma marca, desde o seu posicionamento, seu processo de construção e a definição do seu modelo de gestão.

ESPM

O curso da ESPM apresenta os conceitos e as ferramentas fundamentais para a gestão de marcas, desenvolvendo nos interessados as habilidades necessárias para a elaboração das estratégias voltadas à construção e à consolidação de valor das marcas.

A meta do curso é levar o aluno até o fim, onde ele estará apto para elaborar um plano para construção de brand equity.

Insper

Aliando as últimas novidades teóricas a exemplos práticos, o curso de Branding da Insper tem como foco a Gestão Estratégicas de Marcas.

A escola ajuda o aluno a implementar estratégias para alavancar sua marca, a fim de fidelizar o cliente, criando vantagem competitiva e lucratividade.

O aprendizado será consolidado por meio de aulas expositivas, estudos de caso e exercícios, além do desenvolvimento de um projeto aplicado, que consiste no diagnóstico das práticas de gestão de marca, realizadas por empresas com forte atuação no mercado brasileiro e no mundo.

Senac

O curso do Senac tem como objetivo especializar profissionais no desenvolvimento de projetos, criação de marcas, planejamento de estratégias de comunicação e implantação do branding.

Além disso, eles preparam o aluno para atuar em contextos que demandam profissionais com autonomia, criatividade, poder de decisão e capacidade de integrar e coordenar projetos em equipes multidisciplinares.

Conclusão

Aprendemos que branding é uma estratégia poderosa para criar valor para sua marca e ganhar reconhecimento de mercado. Com ele, você conquista e fideliza clientes, tornando-os verdadeiros embaixadores da sua marca.

Assim como sua empresa, você, como profissional, também pode usar a estratégia de branding para se firmar como referência e expert em seu segmento.

No entanto, o trabalho de branding não é um processo que acontece do dia para a noite.

Você vai precisar de muito esforço e trabalho duro para chegar ao topo.

Ainda assim, se dedicar ao seu branding é uma das atividades com o maior retorno sobre investimento que você pode ter.

Não no início, naturalmente. Você terá que investir tempo, dinheiro e suor para abrir caminho lentamente em um segmento lotado.

Além disso, você vai precisar cuidar da sua imagem, criar conteúdo em um ritmo intenso e conhecer pessoas novas constantemente.

Encontrar um mentor pode ajudar para que você evite muitos dos erros que atrapalharam outros empreendedores.

Também vimos que buzz marketing e branding podem (e devem) caminhar lado a lado.

Na verdade, a partir do momento que sua empresa entender o seu propósito, ela deve estar presente e constante em todas as suas ações de marketing.

Lembre-se: sua marca precisa ser autêntica, relevante, presente e constante. Seu público interno também deve estar 100% alinhado ao seu objetivo e ideais. Os seus funcionários são os primeiros influenciadores de sua marca e, por isso, eles precisam se identificar com o seu propósito e lutar por ele.

Agora que você aprendeu tudo que precisava saber sobre branding e branding pessoal, me diga: Qual é a sua melhor dica de branding pessoal para abrir espaço em um nicho lotado? O que você pretende fazer, na sua empresa, para melhorar a sua estratégia de branding? E o seu propósito, você já encontrou?

Escreva para mim nos comentários, e se precisar de alguma ajuda, pode contar comigo.

Eu já auxiliei empresas gigantes para que melhorassem seus resultados, mas nada me deixa mais satisfeito do que ajudar pequenos empreendedores a alcançarem o sucesso. E espero ter feito isso (mesmo que um pouquinho) através desse artigo.

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