As classificações da busca orgânica são fortemente influenciadas pelos dados de comportamento do consumidor. Se você quiser permanecer no topo das listas de busca e fazer com que sua marca seja reconhecida no mundo online, você tem que entender os seus usuários.
A otimização do seu conteúdo é a melhor abordagem para coletar e usar os dados de comportamento do consumidor para melhorar seu ranking.
Um estudo feito pela Experienced Dynamics mostrou que o conteúdo de uma página não otimizada faz com que 70% dos usuários deixem o site em busca de outro para completarem a sua tarefa.
A maioria dos SEOs e dos profissionais de marketing de conteúdo não estão integrando os dados do usuário em suas campanhas. Eles focam somente nas palavras-chave. De fato, a Forrester Research estima que as organizações usam com eficácia menos do que 5% dos seus dados disponíveis.
Mudanças nos algoritmos dos mecanismos de busca resultaram em um foco ainda melhor no usuário. Sim, as palavras-chave ainda são importantes uma vez que o usuário de busca faz uso delas. Entretanto, o que realmente conta não é apenas a palavra-chave – é a intenção por trás de uma determinada palavra-chave no que se refere ao algoritmo.
Quando se trata de estudar os usuários, lembre-se que as pessoas podem esquecer o que você fez ou escreveu, mas elas nunca esquecerão o que você as fez sentir. Quando você lê parte de um conteúdo que te deixa muito empolgado, você sente que todas as suas perguntas foram respondidas e as preocupações abordadas.
O comportamento do consumidor muda constantemente. Na medida em que o conhecimento aumenta, os usuários se tornam melhores buscadores. É por isso que você tem que saber o como e o porquê por trás de uma determinada palavra-chave. É isso que revela por que uma palavra-chave tem mais volume de busca do que outra.
O que acontece quando um usuário busca por um termo específico no Google? Por que ele decidiu pesquisar por uma palavra-chave primária em vez de uma palavra-chave de cauda longa?
Neste artigo bem detalhado, você vai conseguir um entendimento avançado sobre os dados de comportamento do consumidor e como isso impacta suas classificações de busca.
1. Como os Mecanismos de Busca Coletam e Interpretam a Experiência do Usuário
Os mecanismos de busca usam algoritmos complicados para classificar as páginas da web. Os profissionais de marketing podem não entender completamente os algoritmos, pois eles não são engenheiros e também porque os mecanismos de busca não vão barrar suas vantagens competitivas. De fato, existem mais de 200 fatores de classificação de busca, mas todos eles apontam para uma métrica importante: a experiência do usuário.
Como os mecanismos de busca coletam e interpretam os dados do usuário? Isso pode não ser uma das perguntas comuns em SEO, mas vale a pena considerar, pois a sustentabilidade a longo prazo das classificações orgânicas dependem do seu conhecimento sobre o SEO moderno no que se refere à intenção do usuário.
Mesmo que os próprios algoritmos sejam propriedade do Google, ele tem dado algumas dicas de como o seu mecanismo de busca funciona e como a empresa coleta os dados a partir dos usuários.
O processo começa com os spiders de busca que rastreiam e indexam as páginas da web. Esse é um trabalho que não tem fim, dado o crescimento da web. Em 2013, a web tinha 30 trilhões de páginas na web individuais. Em 2008, o número girava em torno de 1 trilhão.
O Google tem um index (como uma base de dados), onde ele armazena informações sobre páginas individuais que os spiders encontram. Para armazenar esse dado, o Google precisa de um equivalente a 100 milhões de gigabytes ou 1.000 terabytes.
O que acontece quando você pesquisa por uma palavra-chave? Como os mecanismos de busca descobrem qual informação você quer em uma fração de segundo?
Veja como funciona: Quando você digita uma palavra-chave dentro do Google, você está enviando uma requisição para o index do Google. Mas, antes dele retornar com o resultado que você está procurando, primeiro ele tem que iniciar o algoritmo, que é basicamente um passo a passo para resolver um problema.
Então, você obtém milhões de resultados em uma lista de classificação – e isso tudo demora menos de um segundo.
Então o que aconteceu com a palavra-chave “nomes de bebês para meninos” acima?
Primeiro, o Google tenta descobrir exatamente sobre do que se trata a palavra-chave – não apenas o significado literal, mas o que o usuário tem em mente. A busca inicial ativa um fluxograma que o Google usa para julgar a qualidade do conteúdo.
Lembre-se que o usuário não é um novato. Se eu digitar uma palavra-chave dentro do mecanismo de busca, isso significa que eu tenho um nível de conhecimento ou informação sobre aquilo, mesmo que eu não entenda tudo que eu queira saber.
Por exemplo, se eu pesquisar por melhor violão acústico, eu posso não saber tocar violão como um profissional, mas eu sei que é um instrumento musical que eu posso aprender com alguma prática.
Em segundo lugar, o algoritmo confere a ortografia, sinônimos e a compreensão da consulta no nicho que ele percebe que a palavra-chave pertence.
Em outras palavras, a palavra-chave “alugar apartamento em Los Angeles” é relacionada com o setor imobiliário. O mecanismo de busca irá procurar por resultados nesse campo – não em um segmento que não tenha relação, tais como entretenimento ou saúde.
Atualidade, relevância e qualidade são as novas regras do SEO que o Google usa para determinar qual página vem primeiro na lista orgânica.
No momento em que o mecanismo de busca tem certeza sobre qual é a sua necessidade, baseado no significado, intenção, contexto ou segmento associado com a palavra-chave, ele irá colocar resultados de busca relevantes a partir daqueles 30 trilhões de páginas.
Até esse estágio, o Google está pronto para mostrar os resultados de busca, mas primeiro ele precisa descobrir como ranquear todas aquelas páginas. Ele determina isso baseado em mais de 200 fatores de classificação, incluindo o tempo de vida do domínio, se o conteúdo é atual, o contexto do usuário, tal como o histórico de busca, localização geográfica e por aí vai.
O Google entrega então os resultados de busca para o usuário. Todo esse trabalho é invisível para o usuário de busca, pois o algoritmo não é visto. É simplesmente um conjunto de programas que são constantemente atualizados para ranquear páginas na web nas listas orgânicas de uma maneira justa e consistente.
O dado do comportamento do consumidor que o Google conta, incluem a taxa de conversão, duração da página na web, taxa de rejeição, frequência das visitas, canal de navegação e por aí vai. Nós vamos explorar cada um desses itens depois.
Outros mecanismos de busca como o Mamma.com, Duckduckgo.com e o Yandex.com são classificados como mecanismos de metabusca porque eles usam outros dados de mecanismos de busca para determinar a relevância da pesquisa.
Entenda a relevância das classificações: Os mecanismos de busca como o Google usam as “relevâncias nas classificações” para organizar seus resultados.
O objetivo é mostrar a página que o Google percebe como a mais relevante para os usuários no topo da lista. Você vai perceber que nos fatores de classificação personalizados, a relevância é prioridade.
Quando se trata de coletar os dados do comportamento do consumidor, você tem que entender a relevância, pois ela é a chave.
Digamos que seu assunto seja a “Apple.” O Google irá tentar entender o que você quis dizer. Você quer que o Google classifique sua página para produtos da Apple ou para a maçã, a fruta? Através do uso das palavras-chave corretas e da relevância, você irá guiar os spiders de busca corretamente para o seu conteúdo.
Afinal de contas, os mecanismos de busca são como bebês que precisam receber alimento na boca. O mecanismo de busca quer entender as palavras-chave que você usa.
2. O Dado de Comportamento do Consumidor Afeta as Classificações de Busca
Os mecanismos de busca entendem mais facilmente como os usuários interagem com seu site quando você adiciona conteúdo novo regularmente. O conteúdo é o rei e a alma do seu negócio online. Ele é também a chave para a melhorar as classificações no Google.
A demanda por conteúdo útil e atual irá somente aumentar. É por isso que os profissionais de marketing investem tempo e dinheiro na criação de conteúdo. O Content Marketing Institute descobriu que 86% dos profissionais de marketing B2B relataram o uso do marketing de conteúdo, enquanto 70% estão criando mais conteúdo do que há um ano.
Criar conteúdo com engajamento é a chave para sobreviver em qualquer campo competitivo.
E, estudos recentes mostram que profissionais de marketing que criam consistentemente conteúdo de alta qualidade por meio de blogs, geram 126% mais leads, 97% mais links inbound e aumentam substancialmente a receita.
Nesta sessão, nós vamos examinar os dados de comportamento do consumidor que afetam as classificações de busca. Lembre-se de que não existe nenhuma regra rígida. Não importa quantos dados você extraia a partir dessas métricas, eles não se comparam à pesquisa de mercado ao ter um entendimento profundo sobre o público-alvo.
Digamos que você é um blogueiro cujo tráfego esteja aumentando sempre. Talvez as pessoas estejam em sua maioria te descobrindo por meio das redes sociais.
Mas adivinhe: Você ainda está desperdiçando tempo se seu conteúdo não resolve um problema significativo para os usuários. Quando as pessoas visitam sua página na web a partir dos resultados dos mecanismos de busca, elas estão procurando por uma coisa: informação útil.
É claro, um site com design professional poderia chamar a atenção das pessoas. Mas, o que irá sustentá-lo é o valor em seu conteúdo.
Vamos explorar rapidamente as métricas que o Google usa para juntar o comportamento do consumidor em seu site e como cada uma dessas métricas impactam as classificações de busca.
a). Taxa de clique: Antes de ir mais além, você tem que entender que a taxa de clique é uma métrica que o Google usa para coletar dados de comportamento do consumidor.
Quando aquele dado é coletado, ele é avaliado usando o algoritmo antes de ser usado para influenciar as classificações de busca. Isso é equivalente ao comportamento do consumidor.
Então por que o Google se importa com taxa de cliques? Bem, cada uma delas significa um “voto do usuário.”
Isso significa que os usuários de busca descobriram uma página útil que deveria ser elevada. Os usuários acreditam que o resultado de busca é mais relevante para suas consultas baseadas no título e na meta descrição, e eles votam clicando.
O conceito de taxa de clique é simples. Ela monitora o que acontece com um link na lista de busca orgânica e como os usuários navegam a partir da página da web.
Ao longo dos anos, o Google tem mudado as regras de busca. Consequentemente, o comportamento do consumidor também mudou, e o CTR não tem sido consistente desde 2006 – 2008.
Um estudo feito pela Advanced Web Rankings relatou que, na média, 71,33% das buscas resultaram em um clique em um resultado orgânico na primeira página do Google. Resultados listados na página dois e três recebem somente 5,59% do total de cliques. Somente nas SERPs da primeira página, os primeiros 5 resultados contam com 67,60% de todos os cliques, enquanto que os resultados da 6ª à 10ª posição contam com somente 3,73%.
A seguir está um gráfico que mostra a taxa de clique para cada posição:
O CTR é uma métrica de busca poderosa que mede o número total de usuários de busca que clicam em um link contra o número total de usuários na web que foram expostos ao link, mas que não clicaram nele. A fórmula de CTR simples é:
Na essência, se sua página da web se classifica na lista orgânica, e 15% dos usuários de busca que viram aqueles resultados do mecanismo de busca e clicaram no link, isso significa que seu CTR foi de 15%.
Existem algumas coisas que você pode fazer para melhorar seu CTR, seja ele de busca, anúncio pago ou call-to-action. Por exemplo, o Qualaroo mudou o texto do seu call-to-action de “Solicite um orçamento” para “Solicite o preço” e usou um teste A/B para determinar qual dos dois gera mais cliques.
Controle – “Solicitar um orçamento”
Variation 2 – “Request pricing”
“Solicitar preço” teve um melhor desempenho, com 161,66% de aumento na taxa de clique, de 0,54% para 1,40% com 100% de confiança estatística (VWO – visual website optimizer – relata 99,9x% a 100%).
Lembre-se que o objetivo é ajudar o Google a extrair os dados corretos do usuário para sua página na web, aumentando seu CTR. Muitos SEOs não acreditam que o CTR é um fator de classificação. Em vez disso, eles focam mais em construir links, em vez de trabalhar para melhorar o CTR.
Rand Fishkin, fundador do Moz.com, falou sobre o impacto de cliques longos vs. cliques curtos em um Whiteboard Friday recentemente. Ele falou muito sobre as métricas que o Google provavelmente emprega para aprender mais sobre o comportamento do consumidor, especificamente consultas, CTR e clique longo vs. curto.
David Harry abordou a questão em um post publicado no Search News Central chamado “As Taxas de Clique São um Fator de Classificação Viável?”
Como David pontua,
Parece lógico que o dado comportamental que está intimamente conectado aos cliques irá influenciar as classificações. Mas, existe uma lista de fatores para considerar também, a saber:
Eu posso afirmar que o CTR é uma métrica que melhora a experiência do usuário nas páginas dos resultados de busca.
Isso significa que, se seu CTR é alto e seus usuários gastam mais tempo em sua página, o Google conclui que eles estão encontrando informação útil em sua página da web.
O Google irá então empurrar sua classificação para o topo, te dando mais visibilidade e atenção. De acordo com o Search Engine Watch, “Páginas que são mais clicadas podem ter um impulsionamento na SERP para aquela palavra-chave em particular.”
O Google também usa a taxa de clique como um fator determinante na busca paga para calcular o índice de qualidade. Uma pontuação mais alta irá empurrar seu ad para o topo enquanto reduz o custo por clique (CPC).
O Google é basicamente uma máquina que extrai dados, baseados no comportamento do consumidor quando ele chegam até a página da web a partir dos resultados de busca. Muitas empresas e marcas têm depositado grandes quantidades de dados de comportamento do consumidor no index do Google, como um resultado da taxa de cliques.
Consequentemente, o resultado orgânico delas continua crescendo. Por exemplo, a Rambler aumentou sua taxa de clique em mais de 32%, otimizando para o usuário, abraçando a personalização e focando em conteúdo de alto valor.
Em uma tentativa de aumentar o CTR orgânico e as classificações de busca, Purina Friskies implementou taxas de Bazaarvoice e reviews no Friskies.com. Eles otimizaram suas meta descrições e integraram as palavras-chave corretas de forma natural.
O resultado foi que seus resultados de busca se destacaram, com pontuações e mais de 650 reviews de clientes.
A Friskies viu um aumento de 147% no tráfego vindo da palavra-chave que continha a palavra “review” e seu CTR aumentou significativamente.
Na essência, o CTR apoia outros fatores chave de classificação e adiciona mais poder a eles.
E, na verdade, se o Google realmente usou o CTR como fator de classificação direto, isso poderia ser um problema. Como ele saberia qual posição classificar uma marca nova na web antes dela acumular cliques suficientes para conseguir uma classificação apropriada baseada nesse fator?
Aqui está o que Ted Ives disse sobre taxa de clique e rankings:
Se uma página ranqueia inicialmente digamos, na posição 100, você e eu sabemos que levaria um longo tempo para gerar impressões suficientes e cliques a fim de saber se o resultado é clicado com mais frequência do que seria esperado.
Ted foi além para dizer que o CTR tem uma taxa de queda de 60%. Obviamente, quando sua página ranqueia na página 20, você terá pouquíssimos cliques e levará um longo tempo para gerar impressões suficientes para mudar aquilo.
Pessoalmente, eu percebi que uma página nova com conteúdo fresco irá inicialmente ranquear bem nas SERPs (digamos que na posição 4, 5 ou 7). Depois da primeira semana, ou ela desliza para baixo na lista orgânica, ou então sobe.
O fator determinante é o número de cliques que os resultados de busca geram por dia, e o tempo médio no site, assumindo que nenhuma quantidade significativa de links foi construída na página.
O dado de comportamento do consumidor se tornou relevante porque ele ajuda as pessoas a encontrarem os resultados melhores. Aqui está um checklist para conteúdo de alta qualidade do Amit Singhal, head da equipe de classificação do Google:
Como nós não podemos ter 100% de certeza sobre os sinais de feedback dos usuários que afetam as classificações de busca, a melhor coisa que você pode fazer para seu site é continuamente criar conteúdo direcionado por dados que irá engajar as pessoas certas e mantê-las engajadas até que elas terminem a leitura.
Ao trabalhar nisso de forma consistente, você estará fornecendo uma série de dados de comportamento do consumidor que o Google pode usar para entender seu site, seus clientes e sua marca.
Se você quiser aumentar seu CTR, estes textos irão te ajudar:
- Como Maximizar Sua Taxa de Cliques nos Resultados de Busca em 9 Passos Simples
- Como Melhorar Sua Taxa de Cliques Para a Busca Orgânica
b). Caminho da navegação: Em um estudo recente chamado “Exploração Ativa dos Rankings a Partir de Dados de Cliques,” que foi conduzido por Filip Radlinski e Thorsten Joachims do Departamento de Ciência da Computação na Cornell University, os pesquisadores relataram que as classificações contam com dados de treinamento coletados a partir dos usuários.
Eles reconheceram que dados úteis podem ser coletados a partir de registros de cliques, que serão julgados baseados no algoritmo. Até mesmo no email marketing, os registros de cliques são usados como base para testar o comportamento do consumidor em um certo período de tempo.
Na mesma linha, os caminhos da navegação são rastreados pelos mecanismos de busca. Um caminho de navegação é simplesmente o canal pelo qual os usuários de busca vieram para o seu site e o caminho de partida.
Quando você está em uma página na web em particular, os mecanismos de busca querem saber se como você chegou até lá. Por exemplo, você visitou a homepage antes de ter clicado nas páginas internas (ex: posts populares)?
Quando você estuda seu Google Analytics, você vai ter insights sobre o caminho de navegação. Por sua vez, você pode usar esses insights para aumentar seu tráfego orgânico, classificações de busca e taxa de cliques.
Por exemplo, se você quiser saber quais páginas os usuários entraram em seu site, é fácil encontrar essa informação no Google Analytics. Siga este caminho:
Faça o login em sua conta do Google Analytics, então vá para > Comportamento > Visão Geral.
A partir do print acima, você pode ver que o “blog” gerou 87 sessões nos últimos 30 dias. O percentual de sessões é de 33,21%, que é mais alto do que o da homepage, com 63 sessões.
Existem muitas razões pelas quais o blog pode ter mais visualizações por parte dos usuários. Uma delas é porque o blog é fácil de navegar e tudo que o usuário quer (ex: posts de blog, guias, vídeos) pode ser facilmente encontrado.
Quando se trata do caminho de navegação, você precisa de um canal simples pelo qual seus clientes podem navegar pelo site sem fazer muitas perguntas. Por exemplo, este é o caminho de navegação feito pelos sites da BBC, a partir da homepage:
As duas métricas importantes para considerar quando se trata do caminho de navegação são:
- Páginas de destino
- Páginas de saída
Páginas de destino: Essas são as páginas que os usuários de busca entram em seu site. Você precisa primeiro identificar suas melhores páginas de destino (as páginas que o usuário entrou em seu site por meio delas), então trabalhar para otimizá-las.
É aqui que você descobre como escrever um título melhor, estabelecer um design melhor para o blog ou testar a cor de fundo contra uma imagem de fundo para determinar qual converte melhor.
Quanto mais páginas de destino os usuários descobrem em seu site, mais o Google irá recompensar com tráfego orgânico.
Lembre-se de que isso é um pouco diferente da landing page típica usada para construir uma lista de email. Essas landing pages são otimizadas para converter visitantes em assinantes de email ou compradores.
Aqui, nós estamos falando de landing pages que são na verdade posts de blog e outras páginas otimizadas para os usuários de busca. Existe um uso deliberado de palavras-chave e essas páginas são estruturadas para conduzir os usuários direto para seu funil.
Páginas de saída: No caminho de navegação, depois das páginas de destino, você também tem que considerar as páginas de saída.
Essas são as páginas finais da visita do usuário. Se você tem uma loja online, você vai perceber que sua página de checkout tem uma taxa de saída alta. Isso é porque o momento em que o cliente adiciona um produto ao carrinho e vai para o checkout, ele tende mais a sair sem tomar nenhuma decisão.
No entanto, você vai querer reduzir páginas de saída e aumentar as páginas de destino. Em outras palavras, você deveria ter como objetivo conduzir visitantes para outras páginas e retê-los quando eles vierem para o seu site através das suas páginas de destino.
A razão é simples: na medida em que eles vêm dos mecanismos de busca, o dado de comportamento do consumidor é rastreado e o tempo dele no site será gravado.
Eventualmente, o tempo no site irá ajudar o Google a perceber seu site como útil, valioso e uma plataforma informativa para os usuários. E adivinhe só: Você será recompensado com mais tráfego orgânico a partir das palavras-chave de cauda longa e suas classificações de busca irão melhorar igualmente.
c). Dado de comportamento do consumidor que é influenciado pela posição na busca: Em um estudo chamado “Além do Viés da Posição: Examinando a Atratividade do Resultado Como Fonte de Apresentação de Dados da Taxa de Cliques,” Rajan Patel e Hein Roehrig dão uma visão geral do estado dos cliques.
Eles disseram que é preciso tomar cuidado ao interpretar cliques, uma vez que o comportamento do usuário pode ser afetado por várias fontes.
Concordo plenamente com as conclusões dessa pesquisa. Uma vez que os usuários devem decidir se clicam em um resultado de busca baseado em sua síntese (ex: título, meta descrição e URL), pode-se esperar por mais cliques para favorecer resultados de busca que sejam “mais atrativos”.
Mas, pelo que nós temos visto, isso não funciona muito dessa forma. Sua posição no mecanismo de busca determina quantos cliques e quanto de tráfego sua marca irá obter.
Seu resultado de busca pode ser muito atrativo, mas se você está na 7ª posição, enquanto meu resultado de busca está na 2ª ou 3ª posição, eu vou conseguir um CTR melhor. Não apenas tente melhorar suas classificações – em vez disso, foque mais no CTR.
Em 2013, Chitika, uma rede de anúncio online, conduziu uma pesquisa e descobriu que 33% dos usuários de busca clicaram no primeiro resultado na lista do Google. O segundo resultado obteve 18% de taxa de cliques, 11% para o terceiro, 8% para o quarto e por aí vai.
Nota: Esses não são resultados típicos. Diferentes segmentos e palavras-chave (com marca vs. sem marca) podem produzir resultados diferentes. A atratividade dos títulos na lista orgânica desempenham um papel importante, também.
Então, a posição do seu resultado de busca importa. Desde que você não manipule o Google ou outro resultado de busca para ranquear melhor suas páginas de conteúdo em um curto espaço de tempo, o que você deveria fazer é se certificar que seus títulos sejam atrativos e incluam sua palavra-chave principal que seus usuários estejam pesquisando por elas.
d). Como resultados atrativos atraem mais cliques: 93% das experiências online começam com um mecanismo de busca.
Algumas dessas experiências online envolvem seus clientes ideais. Se você quer levar esses clientes para o seu site, então você tem que fazer com que seus resultados de busca sejam atrativos.
Sem dúvida, os clientes ficam felizes quando eles descobrem a solução para os seus problemas. Da mesma forma, quando os usuários buscam por uma palavra-chave, eles não estão apenas procurando pelos resultados com as palavras-chave no título, mas de preferência pela informação certa.
Se tudo for muito parecido, se você puder melhorar seus cliques orgânicos, você irá definitivamente direcionar mais clientes para o seu negócio, pois os leads de SEO são muito bem segmentados. De acordo com o Search Engine Journal, leads de SEO têm em torno de 14,6% de taxa de fechamento, enquanto os leads outbound (tais como os que vêm por mala direta ou publicidade impressa) têm em torno de 1,7%.
Um estudo recente da Outbrain mostrou que a busca é o fator nº 1 de direcionamento de tráfego para sites de conteúdo, batendo a mídia social em mais de 300%.
Olhando para essas estatísticas, você irá concordar comigo que, ajustar seu conteúdo para alinhar com o que o usuário quer, é a chave para o sucesso.
Faça seus resultados de busca clicáveis por meio do título: É claro, a primeira coisa que você tem que fazer para tornar seus conteúdos clicáveis é escrever títulos poderosos.
O título é o elemento mais importante em sua página da web, pois 73% das decisões de compra são feitas nele, de acordo com o redator Ted Nicholas.
Embora eu esteja utilizando título na busca igual ao título do post neste artigo, lembre-se que eles não são exatamente a mesma coisa. Por exemplo, o título é o que você encontra quando pesquisa por uma palavra-chave:
O título do post é o que os usuários veem no artigo. Muitas vezes, seu título terá mais de 70 caracteres, mas seu título no Google não deveria ter mais do que 60 caracteres.
Se você é um usuário do WordPress, então você pode facilmente dizer ao Google o que exibir nas páginas dos resultados de busca (SERPs) como seu título.
Tudo que você tem que fazer é instalar o plugin All-In-One SEO ou Yoast SEO. Então, depois de formatar seu post, vá para a área de configuração e coloque o título – não tem problema se você deixá-lo um pouco diferente do título do artigo. Veja como adicionar o título do SEO se você está usando o Yoast:
Vamos modelar rapidamente alguns títulos que já estão com boa classificação no top 10 do Google para criar mais títulos clicáveis que irão aumentar sua taxa de cliques.
Siga estes passos simples:
Passo nº 1: Pesquise pelos títulos com melhor desempenho – Vamos supor que você queira escrever sobre “estratégias de negociação.” Primeiro, vá para a busca do Google e coloque essa palavra-chave:
Passo nº 2: Analise os títulos – Pegue os 3 primeiros. Veja como eles estão estruturados. Então, crie um melhor.
A partir do print acima, os 3 títulos que se destacaram são:
Estratégias de Negociação: Sete Armadilhas para Evitar
Seis Táticas de Negociação Surpreendentes Que Vão te Dar o Melhor Resultado
Negociação de Sucesso: Estratégias Essenciais e Habilidades
Então, quais estratégias você pode usar para fazer com que seu título seja mais atrativo e chame mais atenção?
i). Adicione números ímpares: Adicionar números – ímpares, de preferência – em seu título irá definitivamente fazer com que ele se destaque do resto. Mais importante, ele irá aumentar seu valor.
Um estudo da Content Marketing Institute revelou que números ímpares aumentam a taxa de clique em até 20%. Este gráfico do Backlinko explica isso melhor:
Vamos agora reescrever os 3 títulos acima colocando números ímpares neles:
Estratégias de Negociação: Sete Armadilhas Para Evitar
7 Estratégias de Negociação e Armadilhas Que Você Deveria Evitar
Seis Táticas de Negociação Surpreendentes Que Vão te Dar o Melhor Resultado
5 Táticas de Negociações Surpreendentes Que Vão te Dar o Melhor Resultado
Negociação de Sucesso: Estratégias Essenciais e Habilidades
13 Estratégias de Negociação Eficazes Para Você
ii). Use a fórmula do “como fazer”: Alguns dos títulos de SEO que se tornaram virais foram escritos no estilo “como fazer”, que tende a gerar mais compartilhamentos sociais. Dê uma olhada:
Esses compartilhamentos aconteceram nos últimos 12 meses. As pessoas naturalmente clicam nesses títulos, pois eles aparentam ser úteis e qualquer um pode ler e implementar essas dicas.
Vamos modelar os 3 títulos com melhor desempenho acima para criar um ainda melhor, usando o estilo “como fazer”:
Estratégias de Negociação: Sete Armadilhas Para Evitar
Como Evitar 7 Armadilhas de Negociação Facilmente
Seis Táticas de Negociação Surpreendentes Que Vão te Dar o Melhor Resultado
Como Conseguir o Melhor Resultado Usando 6 Táticas de Negociação Surpreendentes
Negociação de Sucesso: Estratégias Essenciais e Habilidades
Como Eu Usei um Processo em 3 Passos Para Negociar Como um Profissional
Quando esses títulos classificarem altamente no Google, eles irão atrair a atenção dos usuários e seduzi-los para que possam clicar.
Outros tipos de dados de comportamento do consumidor no Google incluem duração e frequência das visitas. Mas acima de tudo, ao desenhar sua página da web, foque na usabilidade, pois é isso que importa mais.
3. Manter Suas Classificações de Busca a Longo Prazo
Quão rápido o SEO tem mudado? Eu acho que a mudança é rápida. Se você é um profissional de marketing de conteúdo B2B ou B2C, essas mudanças rápidas irão continuar influenciando a web, pois o Google possui 66,8% do mercado de busca.
Para a maioria dos profissionais de marketing, conseguir classificações de busca a longo prazo é o grande objetivo. De acordo com a Fourth Source, é verdade que o SEO tem mudado, mas o básico – uma página da web bem otimizada com engajamento, conteúdo único, de boa qualidade e útil – ainda permanece o mesmo.
Antes de tudo, se você quiser classificações de busca orgânica sustentáveis, então você tem que prestar muita atenção na otimização on-page.
Um estudo descobriu que 70% dos fatores de classificação do Google são dentro do site. Isso significa que o que você faz antes de construir links de autoridade para suas páginas na web, tem um forte impacto no seu desempenho futuro de busca.
O conteúdo é a chave para sua campanha de SEO. Se você quiser prosperar e construir um negócio online que atraia clientes qualificados a partir dos mecanismos de busca, a única maneira para obter o sucesso é criar e promover o conteúdo certo de maneira consistente.
Por que o conteúdo é tão importante? Aqui estão os benefícios de um conteúdo útil e prático.
a). Ele direciona seu blog: Sem conteúdo fresco que tenha apelo para seus clientes, você irá lutar para crescer seu negócio online, mesmo que você não esteja interessado no tráfego orgânico.
b). O conteúdo atrai links editoriais naturais: O que você precisa, mais do que tudo, é atrair links editoriais.
Esses são links que você não construiu por si mesmo. Em vez disso, as pessoas escolheram linkar para você pois seu conteúdo é bom e útil. Aqui está um exemplo de um link editorial:
Não se esqueça, o guia do Webmasters do Google insiste que qualquer link apontando para o seu site seja natural. Senão, você estará na mira das atualizações do Google Panda e do Penguin.
c). O conteúdo encoraja os indicadores sociais: O Google tem mudado tudo que é link building. Até mesmo os links via guest blogging foram desafiados por Matt Cutts um tempo atrás (embora ele tenha esclarecido mais tarde que somente quis dizer sobre guest blog de baixa qualidade que fornece pouco valor aos usuários).
De acordo com Dr. Peter J. Meyers,
80,2% dos resultados dos mecanismos de busca (SERPs) mudam diariamente. Sempre existe uma atualização. É por isso que você poderia ranquear na 4ª posição hoje e na 7ª ou 3ª amanhã, embora você não tenha feito nada para mudar isso.
O marketing de mídia social não é apenas para celebridades e grandes marcas. Ele é pra você também, se você quiser provar que merece altas classificações no Google. O Google se importa com indicadores sociais do Facebook, Twitter, LinkedIn e o resto.
É claro, esses indicadores podem não melhorar diretamente suas classificações, mas irão melhorar definitivamente o reconhecimento da sua marca e a autoridade do seu link. Então, o Google irá te recompensar de acordo.
Conclusão
O dado de comportamento do consumidor não é um assunto complicado. Mas, é importante porque ele te ajuda a enxergar melhor seu público-alvo e comunicar de maneira que ele possa te entender.
Com frequência, nós esquecemos que os usuários de busca são seres humanos. As pessoas têm perguntas o tempo todo. Algumas delas poderiam acordar no meio da noite para pesquisar no Google, procurando por respostas para suas perguntas que as mantêm acordadas.
Conclusão: Foque nos usuários. Saiba quem eles são e não no tipo de pessoa que você quer que elas sejam.
Se seu foco é em link building, email marketing ou marketing de relacionamento – ou talvez em alguma outra coisa completamente diferente – o momento em que você percebe que o conteúdo é o que ativa uma “conexão eficaz” na internet, você vai começar a direcionar mais tráfego orgânico, obter tráfego de referência, ganhar links de autoridade para suas páginas da web e crescer sua receita.
Como sempre, eu preciso da sua contribuição. Quais outros tipos de dados do comportamento do consumidor você acha que o Google conta para classificar as páginas da web?
Cresça seu tráfego