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Neil Patel

Google Acadêmico: Como Usar Site de Pesquisa de Artigos Científicos

Pergunta séria: por que você lê este blog?

Não sou um homem de achismos, mas diria que você lê por causa da quantidade de pesquisa, dicas e explicações detalhadas que escrevo.

E essa é, em resumo, toda a minha estratégia ao escrever para o blog. O meu “segredo”. E agora está exposto para você.

Aprendi há muito tempo que teria que trabalhar duro para me destacar da competição. Especialmente quando comecei.

Considerei isso por muito tempo e finalmente percebi que os meus leitores buscavam valor, e muito.

Cabia a mim passar esse valor para eles.

Essa percepção mudou a maneira como escrevo para o blog. Por isso que escrevo artigos longos, recheados de pesquisa e guias para você seguir.

Também aprendi que artigos mais longos não são necessariamente melhores que artigos mais curtos.

Hoje em dia, é mais comum ver muito conteúdo em blogs, mas nem todos possuem muito valor. Infelizmente, existem muitos blogs que simplesmente não tem nenhum.

Por isso que dou tudo de mim e mais nesses artigos para você. Quero mostrar artigos bem longos e cheios de informação para ajudá-lo, não entediá-lo.

Seu tempo é precioso. Quero que você extraia valor desse blog, caso gaste algum tempo lendo-o!

Muitos já me perguntaram sobre o meu processo criativo para criar conteúdo com base em dados, então decidi detalhá-lo em um passo-a-passo para que você possa replicá-lo.

Não importa se você é um redator experiente ou novato. Você pode seguir a fórmula que estou prestes a compartilhar para criar conteúdo de destaque e fazer de você uma autoridade em seu nicho.

Aprenda como usei conteúdo com base em dados para gerar mais de 100.000 visitantes por mês do Google.

1º Passo: Encontre o seu assunto, ângulo e abordagem

Você pode estar pensando que escolher um assunto é uma das partes mais fáceis de escrever conteúdo. Por um lado, é sim, mas é preciso saber mais.

Não é tão simples quanto escolher um assunto do momento e abordá-lo.

Esse é o primeiro passo, mas não é o último.

Para encontrar seu assunto inicial, nada melhor do que fazer uma pesquisa em seu nicho para saber das últimas tendências.

Facilita se o assunto for bem segmentado. Algo como “Introdução a Marketing de Conteúdo” pode ser muito vago.

Gosto de navegar por sites no meu nicho e ver sobre o que não estão falando. Em outras palavras, onde está o vácuo de conhecimento?

Uso Buzzsumo para ver o que os outros estão falando ou deixando de falar.

Por exemplo, se quero ver o que estão postando sobre marketing de conteúdo, digito essa palavra-chave no Buzzsumo:

Clique em “Ir!” e você verá vários artigos recentes:

Buzzsumo não deve ser a sua única ferramenta, mas é um ótimo ponto de partida.

E não pare depois de encontrar o vácuo de conhecimento. Você tem que otimizar os assuntos e extrair o melhor de cada um.

Por exemplo, observe alguns dos títulos dos meus artigos mais recentes:

Então, o que há de especial neles?

Para ver a diferença, vamos mudar os títulos. Digamos que usei estes:

Não parecem tão atraentes, certo? Mas por quê?

Perceba como os meus títulos são específicos. Não estou falando só Redirecionamento 301 – estou mostrando como você pode atrair mais tráfego com redirecionamento 301.

É o mesmo com os outros: vou mostrar como fazer marketing do seu ecommerce usando apenas uma hora do seu dia e como escrever um post no LinkedIn que vai atrair engajamento de 78% da sua rede.

Percebe algo em comum?

Esse é um dos grandes segredos da criação de conteúdo: encontrar um assunto, um ângulo e uma abordagem para cada artigo que for escrever.

Veja esta tabela do Capítulo 5 do Guia Avançado de Marketing de Conteúdo do Quick Sprout com a explicação de cada termo:

O assunto é a categoria mais generalizada. O seu ângulo e abordagem são mais definidos e específicos, de acordo com o que o conteúdo vai dizer.

Vamos aplicar essas definições aos artigos mencionados.

Assunto: Redirecionamento 301

Ângulo: Usando redirecionamento 301 fora do padrão

Abordagem: Usando redirecionamento 301 para atrair mais tráfego

Assunto: Marketing de Ecommerce

Ângulo: Fazendo marketing de um ecommerce em menos tempo

Abordagem: Gastar apenas uma hora por dia com marketing de ecommerce

Assunto: Escrevendo um post no LinkedIn

Ângulo: Incitando interação com a sua rede por meio de um post no LinkedIn

Abordagem: Criar um post que vai atrair engajamento de 78% de sua rede

É recomendado ser o mais específico possível ao criar seu ângulo e abordagem. (No geral, abordagens são mais específicas).

Sei que parece muito só pensar num assunto, mas essa é uma daquelas técnicas de especialistas que vai te destacas de todo o resto.

Afinal, quantas vezes você já viu e ignorou títulos genéricos?

Quanto mais bem definido for o seu assunto, melhor o seu artigo será. Então não tenha medo de dedicar mais tempo a esse passo.

2º Passo: Pesquise, pesquise, pesquise

É aqui que a parte “com base em dados” da frase “conteúdo com base em dados” entra na jogada.

Mas você talvez se surpreenda com o fato de não precisar gastar horas na pesquisa.

Com disse Tim Ferriss, ser produtivo e ser ocupado não são as mesmas coisas:

Fonte: Pinterest.com

Se você sabe como fazer uma pesquisa produtiva, pode cortar tempo investido enquanto encontra os melhores dados para legitimar o seu assunto.

Você ainda vai precisar pesquisar bastante, mas não vai precisar investir tanto tempo.

Veja como criar novos hábitos de pesquisa para usar seu tempo com sabedoria e extrair o máximo dele.

Primeiro, pesquise sem pesquisar. Essa frase parece engraçada, mas é um dos tipos mais úteis de pesquisa.

A ideia é que pesquisa deve ser um processo constante. Não é para parar de pesquisar depois de sair da mesa.

Se uma ideia aparece do nada em sua cabeça, escreva num papel ou em seu telefone.

Faço isso o tempo inteiro. Por algum motivo, tenho algumas das minhas melhores ideias enquanto estou me exercitando, voando ou dentro de um Uber.

Ao ler um artigo que pode vir a ser um ótimo authority link, favorite-o ou envie-o para o seu próprio email.

É comum abrir o Documentos do Google em meu telefone para copiar alguns links para lá ou escrever algumas linhas.

Isso pode não parecer com pesquisa, mas você está sim encontrando novo material para usar em seu conteúdo.

Depois, encontre sites de respaldo em seu nicho e os acompanhe.

Esse passo tem um pequeno porém.

Digamos que você queira escrever sobre SEO. Se você buscar no Google por “blog SEO”, verá nomes famosos como Moz e Search Engine Land.

Mas alguns desses blogs talvez não sejam os certos para as suas necessidades específicas.

Veja o Moz, por exemplo. Acho que o Moz é ótimo, mas postam sobre outros assuntos além de SEO.

Talvez você se canse de procurar o que você quer pelos posts. Então talvez procure por outro blog que seja só sobre SEO.

Recomendo procurar por listas de “melhores blogs”, como esta da Inc.

Vai encontrar de 5 a 15 blogs de respaldo para seguir.

Esses serão as suas fontes de links e informações válidos.

Por último, invista tempo para garantir que a sua informação é legítima e confiável.

Se você redireciona para um artigo com uma informação falsa, não se surpreenda se os seus leitores apontarem a falha.

Mesmo que eles percebam que você redirecionou para uma fonte equivocada, seus leitores vão perder a confiança em seu site.

Por outro lado, garantir que as suas fontes são confiáveis aumenta sua reputação e respaldo.

Não se preocupe, não é preciso ser um detetive para realizar essa tarefa!

Você pode simplesmente usar sites confiáveis para pesquisar. Sites como o ChicagoBooth.edu postam pesquisas confiáveis de diferentes segmentos.

Logo, a maioria dos sites que termina em .edu e .gov são universalmente aceitos como fontes confiáveis.

Você também pode pesquisar por estudos de caso e pesquisas acadêmicas usando o Google Scholar.

Digamos que você esteja escrevendo sobre psicologia de vendas. Digite o termo na caixa de busca:

Clique no botão Buscar ou aperte Enter para ver uma boa lista de resultados:

Esses não são bem os resultados que queremos, então nós vamos usar um truque de busca avançada e colocar o termo entre aspas.

Com isso, o Google só apresenta resultados iguais ao termo buscado. Páginas com apenas uma das palavras do termo não irão aparecer.

Agora sim! Agora você pode acessar páginas incontáveis de estudos acadêmicos.

O Google Scholar é ótimo caso você precise de algum estudo de caso, relatório de grupos de opinião ou estatísticas oficiais de instituições respeitáveis.

Dica: se uma fonte tem um link em “PDF” ao lado, você terá acesso a todo o estudo.

Isso é ótimo porque permite que você veja a fonte no contexto em vez de ler apenas um curto sumário.

Se você está se apoiando em fontes que não são tão confiáveis de cara, faça uma checagem dos fatos rastreando a informação até se sentir seguro.

Dessa maneira: veja este artigo do Backlinko

Em uma das dicas, Brian faz uma afirmação e coloca um hyperlink para a fonte da afirmação:

Mesmo que Brian tenha incluído um print de tela, você pode ter certeza da veracidade clicando no texto do hyperlink e indo para a declaração oficial do Google:

Logo, a afirmação do Brian é válida e a fonte, confiável.

(Outra dica: Incluir prints de tela (quando der) e colocar um link para a fonte são algumas das melhores maneiras de mostrar aos seus leitores que você fez o dever de casa).

Dá para seguir esse mesmo processo para checar a validade e respaldo da informação que você encontra. E não leva mais que alguns minutos.

Se quiser percorrer todo o trajeto da checagem de fatos, leia a seção “Pesquisa” do Capítulo 4 de Guia Avançado de Marketing de Conteúdo do Quick Sprout:

Mas calma que ainda não terminamos a parte sobre pesquisa. Tem mais um passo que envolve essa parte: fazer bom uso da sua pesquisa.

3º Passo: Inclua as coisas certas

Depois de terminar a pesquisa, não saia incluindo todos os fatos compilados.

Você precisa incluir informações que reforcem a sua teoria, e também é bom incluir informações visuais.

Para ver como faço isso, observe este meu artigo:

Nele, escrevi sobre conteúdo criativo e usei muitos links para sustentar o que escrevi.

Poderia ter incluído estatísticas aleatórias sobre tamanho de conteúdo. Mas cada exemplo usado foi estratégico.

Observe esta seção do artigo:

Minha teoria é que conteúdo mais longo nem sempre é melhor que conteúdo mais curto. Para provar minha opinião, usei um print de tela de um artigo que não tinha muitas palavras mas estava ranqueado no topo da busca pela palavra-chave.

Viu como ajudou a sustentar a minha teoria? É isso que você precisa fazer em seus artigos.

O fato é: toda a sua pesquisa, fatos e dados podem não servir de nada caso você  não os use, de maneira estratégica, para sustentar a sua teoria.

Se você jogar os fatos sem coerência, os leitores vão perceber que você fez a pesquisa, mas não vão perceber como aplicá-la.

Isso pode ser a razão pela qual você não lê estudos acadêmicos complicados. É difícil perceber como fazem sentido no contexto do mundo real.

Veja outro ótimo exemplo do CoSchedule:

Eles usam um exemplo de um livro ao incluir uma breve citação conectada ao artigo.

Dessa forma, você pode ler a citação e perceber de imediato como usá-la.

Ao fazer isso, as ideias saem do campo da teoria. Elas se transformam em passos que você pode seguir para fazer mudanças visíveis.

Sou muito fã desse tipo de dado porque ajuda as pessoas a seguirem dicas para melhorarem as suas vidas de alguma maneira.

O seu artigo deve ajudar a vida dos leitores de alguma maneira, e os seus dados precisam sustentar o seu artigo.

Você também precisa de informação visual em seu conteúdo.

Você talvez já tenha percebido que jogo algumas imagens em meu conteúdo. Faço isso de propósito.

Ninguém gosta de ler um paredão de texto — isso é óbvio.

Mas sabia que as pessoas lembram melhor informações visuais do que aquelas em texto?

Fonte: shiftelearning.com

Um estudo descobriu que, depois de 3 dias, participantes poderiam lembrar cerca de 10% da informação de uma apresentação escrita.

Mas conseguiam lembrar 65% de uma palestra visual e verbal que incluía mídia e discurso.

Acho que texto é um grande meio, mas não é o único a ser usado. Se você usar tipos diferentes de mensagens em seus artigos, há mais chances de manter a atenção de seus leitores.

Mesmo que a inclusão de mídia não pareça fazer parte do processo de escrita, é parte crucial do processo criativo.

4º Passo: Crie o seu artigo

Já passamos pela parte onde falo sobre a necessidade de cada conteúdo ser formado por três elementos: um assunto, um ângulo e uma abordagem.

Essas são três das mais importantes partes de todo artigo, mas são apenas a base. Você precisa construir em cima disso.

Normalmente, faço isso criando um índice.

Você talvez pense que um índice seja algo assim:

Fonte: writingcenterworkshop.blogspot.com

Essa é a temerosa versão ensinada nas escolas, mas você não precisa criar algo tão rígido para o seu conteúdo.

Um método que gosto de usar é dividir um artigo em subtítulos. Assim, tenho uma melhor noção de como vou colar as partes do artigo para chegar num produto final.

Veja um dos meus artigos mais recentes:

Se você pegar os subtítulos do artigo, terá uma boa ideia sobre do que se trata o artigo, mesmo sem lê-lo:

Não dá pra ver os detalhes, mas é fácil perceber o caminho percorrido pelo artigo.

Tente criar um índice a partir dos subtítulos. Você pode mudá-los de posição para chegar na ordem mais lógica e ter uma ideia de como o conteúdo irá fluir.

Por último, você precisa escrever o conteúdo. Compartilhei muitas dicas de como escrever no passado, e aqui estão alguns dos meus artigos favoritos sobre o assunto para ajudar você:

Conclusão

Muitos pensam que escrever é um processo mágico permitido apenas a algumas pessoas.

Na verdade, é puro sangue, suor e lágrimas.

Quando comecei a escrever, coloquei muito esforço nos meus posts. Ao longo do tempo, descobri o processo que acabei de compartilhar com você.

Descobri que não é necessário tudo isso de sangue, suor e lágrimas. Fiquei surpreso quando me vi trabalhando menos, mas fazendo mais.

E veja você, meus artigos estão ficando melhores do que nunca. Estou recebendo mais tráfego, mais compartilhamentos e muito mais feedback positivo.

Da mesma forma que conteúdo longo não é necessariamente melhor do que o curto, mais pesquisa não é melhor que menos.

Tudo depende de como você pesquisa. Em alguns casos, menos é mais.

Um ótimo conteúdo com base em dados está abarrotado de fatos que ajudam a sustentar a teoria inicial.

Qual é o seu processo para escrever conteúdo com base em dados?

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