Como Criar Um Blog do Zero Até o Lançamento

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Escalar uma montanha muitas vezes leva meses ou anos de trabalho duro. Tanto para escalar, quanto para se preparar para isso. Criar um negócio, trabalhar com o marketing digital e criar um blog é muito parecido. Leva muitos anos de aprendizado, experiências e práticas que levam ao sucesso.

A maioria dos artigos que eu escrevo em meus blogs é voltada para profissionais de marketing e donos de negócios intermediários e avançados.

Mas isso não é justo.

De vez em quando eu recebo um email de um leitor (sim, eu leio todos eles), dizendo que ele amou o artigo que eu publiquei – Eu amo isso. Mas eles me dizem que grande parte dos conteúdos está além da sua compreensão.

Algumas vezes eu esqueço desses leitores que estão dando o primeiro passo na montanha do marketing.

Se você é um desses leitores: me desculpe. Mas hoje, felizmente eu vou escrever para você.

A pergunta mais comum que eu recebo de um iniciante é: “como fazer para criar um blog e conduzi-lo, para que eu possa começar a trabalhar com as minhas táticas de marketing?”

É uma excelente pergunta. Tanto que merece uma resposta.

Hoje, vou falar sobre o processo de criar um blog do zero. Eu dividi em passos claros e tentei fazer algo simples e possível de ser executado.

Pronto? Vamos lá…

Por que você não deveria contar com sites de terceiros

Todo mundo tem visto anúncios de sites que te permite “criar um blog apenas apertando um botão!”.

Essas são plataformas típicas para blogs.

Sites como:

  • Blogger
  • WordPress.com
  • Tumblr
  • TypePad
  • Wix
  • etc.

Muitos oferecem planos gratuitos e pagos.

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Eu entendo que esses sites são realmente tentadores para um dono de site que está começando agora, mas você realmente deveria evitá-los.

Se você está utilizando blog apenas como hobby – sem problemas – sinta-se à vontade para usar um deles.

Mas se você está tentando construir um negócio, pode ser que você venha a falhar.

Conclusão: não faça isso!

Eis algumas razões…

Razão nº 1 – Ele não economiza dinheiro: Eles te fazem uma oferta gratuita. Mas aí você descobre que você não pode fazer muita coisa com esse tipo de plano.

É claro, você pode configurar um blog básico, mas ele terá anúncios (que não te trazem nenhum benefício), um péssimo suporte e você ainda terá espaços muito limitados.

Aí você vai acabar se decidindo por fazer um upgrade para uma assinatura paga.

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Os planos não são caros demais, mas também não são baratos.

Comparado à hospedagem do seu próprio site, é até parecido – algumas vezes mais caro.

Razão nº 2 – É muito mais restrito: Isso é outra coisa que me mata. De primeira, você não irá customizar tanto o seu site – e eu entendo isso.

Mas você irá atrapalhar o seu crescimento se usar uma dessas plataformas. Em comparação com qualquer sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS – content management system) autônomo, você tem muitas opções limitadas em termos de design, funcionalidade acesso a arquivos e capacidade de personalização.

Razão nº 3 – Não é muito mais fácil: A última razão pela qual as pessoas são atraídas para essas plataformas, é porque elas prometem que são mais “fáceis”.

Na verdade, eu não acho que são.

Se você realmente sabe o que está fazendo, você pode configurar um site em WordPress em 5 minutos:

Cada vez que você faz isso, você irá aprender mais e ficar ainda melhor (e mais rápido).

Os CMSs que eu vou mostrar para vocês depois neste artigo são mais poderosos, customizáveis e simples de usar (em diferentes níveis) do que qualquer uma dessas plataformas de terceiros.

Como Criar um Blog Dica nº1: Hospedagem do Site

O primeiro componente de um site que você precisa considerar é a hospedagem.

Isso parece intimidador, mas não é.

Pense em seu site como uma coleção de arquivos. Quando ele é “hospedado” em seu computador (como todos os outros arquivos), só você pode abrí-lo.

Quando você hospeda esses arquivos em um servidor, qualquer pode conectar-se com ele através da Internet.

Empresas de hospedagem oferecem espaço em seus servidores, ou até mesmo seu próprio servidor dedicado, se você está disposto a pagar por ele.

Isso é tudo sobre esse assunto.

Você compra um pacote de um provedor de hospedagem e ele te permite fazer o upload dos seus arquivos (ou oferecem plugins para facilitar o processo). Ao conectar o seu domínio (esse é o segundo passo – não pule!), qualquer um pode ver seu site.

Existem algumas coisas que você deve procurar em uma empresa de hospedagem.

Fator de hospedagem nº 1 – Confiabilidade no tempo que o servidor fica no ar: Se a empresa não está operando como deveria, ninguém poderá acessar seu site. Isso é tão ruim quanto não ter um site.

Para a maioria dos sites pequenos e médios em 2015, isso não é mais um problema. No entanto, você deveria mesmo assim ter isso em mente.

Qualquer provedor que seja bom não terá problema em oferecer uma garantia com relação ao tempo que o site fica no ar (isso é chamado de uptime). Tipicamente você verá algo como “100 por centro de garantia de uptime”.

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Isso não significa que seu site estará disponível 100% do tempo, mas felizmente será próximo disso. Se seu site cair, essas garantias geralmente significam que você será recompensado com créditos de hospedagem.

Como se espera, seu site não deveria cair com frequência. Se você suspeitar que está tendo algum problema, cadastre em uma ferramenta de acompanhamento como a uptime robot. Ela irá te dizer se você precisa encontrar um novo servidor de hospedagem.

Fator de hospedagem nº 2 – Serviço ao cliente: Algumas coisas podem dar errado. Fato. Se você é um iniciante no assunto de como criar um blog, você vai cometer alguns erros de vez em quando.

Geralmente essas coisas são fáceis de consertar, pelo menos são para um especialista.

Digamos que você faça algo ou que alguma coisa saia do controle e seu site caia. Quanto mais tempo estiver fora do ar, pior será para você.

Se o erro foi seu, seu site irá cair até que o problema seja corrigido. É aí que você precisa de um bom suporte. A maioria das equipes de suporte terão backups completos do seu site que eles poderão utilizar para restaurar se a coisa for de mal a pior.

Procure por um site que tenha detalhes sobre a equipe de suporte:

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Mesmo que você goste de usar o email, essa é a pior forma de suporte, já que cada segundo conta.

Você quer ter a possibilidade de entrar em contato com o suporte por telefone e/ou chat ao vivo. As duas opções são as melhores, mas pelo menos uma delas é necessária.

Fator de hospedagem nº 3 – A velocidade é o rei: Enquanto eu não me aprofundo nos detalhes por enquanto (eles não são importantes antes que seu site esteja configurado e funcionando), a velocidade do site é extremamente importante para o SEO.

Sites rápidos não somente têm melhor classificação, mas também ajudam a maximizar as conversões.

Hospedar é somente uma parte da equação, mas é muito importante. A diferença entre uma hospedagem ruim e uma boa pode ser mais de 50% no carregamento de uma página, o que é algo grande.

Então como você encontra um host (empresa de hospedagem) que seja rápido?

Isso é complicado, porque não existe uma única maneira de compará-los.

Você pode encontrar artigos que alegam ter comparativos de hospedagem, mas é difícil fazer isso e manter sempre as mesmas variáveis:

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Além disso, é preciso ter cuidado em quem confiar. A comissão para afiliados que indicam as empresas de hospedagem são geralmente de $50 ou mais, então alguns blogueiros dirão qualquer coisa para que você contrate algumas empresas. É por isso que muitos blogueiros promovem sites de hospedagem de forma agressiva, como o Bluehost e o HostGator.

A velocidade da hospedagem é algo que você nunca terá 100% de certeza até que você teste (ou receba recomendações confiáveis). Tendo dito isso, tenha em mente as melhores práticas:

  • Evite servidores compartilhados – Servidores compartilhados significa que você está compartilhando um servidor com vários outros sites (geralmente centenas ou milhares). É lento e se você ainda der o azar de compartilhar com sites spam, pode ser penalizado pelo Google. Tanto a hospedagem VPS – Virtual Private Server (algumas vezes compartilhado, mas de uma forma melhor) quanto a dedicada (melhor opção) são alternativas sólidas.
  • Você recebe por aquilo que pagou – Hospedagem é uma das maiores taxas para se começar um site novo. Se você tem um orçamento extremamente limitado e quer trabalhar com uma empresa mais barata, tudo bem, mas não espere nada surpreendente por algo de $5 por mês ou menos. Em geral, quanto mais você paga, mais rápida será a hospedagem.

Gaste um tempo em fóruns de hospedagem da web até que você encontre alguma que te deixe confortável.

Então compare os serviços e preços e escolha um plano que se encaixa em seu orçamento. Depois você pode ir para o passo 2.

Como Criar um Blog Dica nº2: Nome para Site

Está na hora de começar a pensar sobre o quê será o seu site.

Se você já tem algo em mente, isso será fácil. Se não, descubra qual será sua grande ideia:

Antes de pensar em como criar um blog, você deve ter pelo menos uma ideia geral sobre objetivo principal, porque agora chegou a hora de escolher um nome para ele.

Nota importante: Não existe um nome de domínio perfeito. Enquanto uns nomes podem ser melhores do que outros, isso é apenas parte do seu negócio se comparado com o conteúdo do seu site. Comece com alguns nomes usando os métodos a seguir, então escolha o seu favorito.

Opção nº 1 – Método da força bruta: Se você é uma pessoa criativa, você pode tentar usar um ótimo nome de domínio criado por você mesmo antes de criar um blog.

Isso era muito mais fácil anos atrás quando existiam poucos nomes de domínios, mas ainda é possível se você é criativo.

Escolha qualquer registrador de domínio (onde você pode comprar o domínio) e então pesquise pelo domínio que você quer utilizar. Ele te dirá se o nome está disponível para a compra ou não.

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Você deveria evitar usar hífens em um nome de domínio. Se você é novo nisso, veja esta lista das melhores práticas para escolher nomes de domínio.

Alguns dos registradores de domínio mais cotados são:

Não importa qual seja sua escolha, todos eles fazem um bom trabalho.

Opção nº 2 – Use uma ferramenta: Se você precisa de uma faísca de criatividade, existem alguns geradores gratuitos de nomes de domínios a sua disposição.

Eles funcionam um pouco diferente uns dos outros, mas no geral é a mesma coisa.

Você coloca uma ou duas palavras-chave e então o gerador irá procurar opções de combinação desses nomes. A parte conveniente é que eles também mostram se o domínio está disponível para ser registrado.

Você pode registrar um nome através do link que eles fornecem (que será um link afiliado), ou apenas ir até o seu site favorito e registrar.

O primeiro exemplo de ferramenta que eu tenho é o NameMesh. Como o nome sugere, ele tenta mesclar as palavras juntas. Se você checar o botão “hide registered”, você verá apenas nomes de domínios que estão disponíveis.

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Outra boa ferramenta é a Panabee. Ela funciona exatamente da mesma forma, mas pode te dar resultados diferentes. Se tiver um coração azul perto do nome do domínio sugerido, significa que ele está disponível para a compra.

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Muitos nomes serão bobos, mas você conseguirá alguns que não sejam ruins.

Ao escolher um nome de domínio, você precisa registrá-lo e então colocar o nome do domínio na conta da empresa de hospedagem. Isso é muito simples. A empresa irá te enviar um email depois do registro, que contém um código DNS (que se parece com endereços da web).

Se você colocar no Google “[registrar nome do domínio] + servidor DNS”, você pode encontrar um documento que irá te mostrar o que fazer.

Veja como se parece no Namecheap:

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Como Criar um Blog Dica nº3: Criar um site de fácil construção e edição com um CMS

CMS significa sistema de gerenciamento de conteúdo (content management system).

Lembre-se que você armazena os arquivos do seu site em seu servidor de hospedagem. Se você quisesse, você poderia editar esses arquivos a qualquer hora, para fazer algum tipo de mudança em seu website.

Obviamente, isso é algo mais complicado.

Um CMS te permite criar um blog e editá-lo a partir do próprio domínio. Você pode fazer o login no domínio e então customizar seu layout, configurações e conteúdo, e também criar posts e páginas usando templates.

Em outras palavras: isso faz da criação e atualização de um site algo muito mais fácil e te economiza grande parte do seu tempo.

Não existe CMS perfeito para criar um blog. Existem centenas por aí afora, alguns melhores do que outros. Em geral, no entanto, todos os melhores têm diferentes forças e fraquezas.

Estou partindo do pressuposto que você está tentando criar um blog ou site relativamente fácil (como o Quick Sprout). Se você estiver, escolha um dos CMSs mais populares que estou prestes a dizer. Ele vai tornar a sua vida mais fácil.

Se você está tentando criar um app web customizado ou uma ferramenta complicada, você precisará de uma solução customizada. E também de uma parceria com um desenvolvedor para o seu projeto, ou contratar uma empresa de desenvolvimento.

Seria impossível te mostrar um passo a passo de como instalar cada um desses em todo tipo de hospedagem, mas você pode achar um tutorial no Google ou procurar no Youtube por:

“instalar [nome do CMS] [empresa de hospedagem]”

Opção nº 1 – WordPress: WordPress é o rei dos CMSs para criar um blog. É de longe a opção mais popular.

Apenas para te prevenir de fazer confusão: WordPress.com é um site de terceiros onde você pode criar blogs gratuitos, mas o WordPress.org é onde você pode fazer o download do software WordPress para instalar em seu site.

O WordPress ganhou fama como sendo uma plataforma de blog fantástica. Se você está procurando por um site que tenha a opção de blog, essa é uma ótima opção.

Ela tem um backend bem intuitivo que pode modificar as opções básicas do site, além de criar novos posts e páginas simples.

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Uma área que tem suas forças e fraquezas é a de plugins.

O WordPress tem mais de 39.000 plugins em sua biblioteca – é muito grande.

Isso é bom porque significa que você pode usar plugins para fazer com que o WordPress faça praticamente qualquer coisa que você quiser.

No entanto, nem todos os aspectos dos plugins são bons:

  • Eles podem inchar o seu site – É importante não se deixar levar pelos plugins. Se você tem vários, eles irão retardar significativamente seu website.
  • Eles podem ter riscos de segurança – Quando os plugins estão atualizados, eles são seguros. Entretanto, como a maioria deles é gratuita, os criadores geralmente param de fazer a manutenção. Com o passar do tempo, eles podem ter riscos de segurança e fazer com que seu site seja hackeado.
  • Eles não são revisados/testados fortemente – Qualquer um pode criar um plugin para WordPress sem aprovação. Então quando você instalar o plugin, você assume um risco. Algumas vezes você irá atualizar um plugin e ele irá travar o seu site inteiro.

No geral, plugins são bons de ter se você realmente precisa deles, mas tente minimizar a quantidade de uso.

Opção nº 2 – Joomla: Logo atrás do WordPress vem o Joomla. Ele não é tão intuitivo, mas ainda é relativamente simples criar um blog com ele.

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De novo, é muito fácil criar e editar posts e páginas, e você tem certo controle sobre as configurações do site.

Assim como o WordPress, o Joomla tem uma grande (não na mesma escala) biblioteca de plugins. Mas de novo, existem as mesmas limitações. Eles não são testados por ninguém e frequentemente ficam desatualizados, podendo aumentar o risco de segurança.

Opção nº 3 – Drupal: Dessas 3 opções, o Drupal é a mais avançada para criar um blog. Será a mais difícil de aprender, mas ela também te permite customizar mais. É como se fosse um lego, onde você pode colocar as peças que quiser (nada fácil para iniciantes).

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Em vez de plugins, o Drupal tem módulos. Ele não é tão grande como as demais alternativas, mas há uma razão para isso. O Drupal te mostra quais módulos estão em desenvolvimento e ainda estão ativos. Isso leva um longo caminho para reduzir os riscos de segurança.

Eu não recomendaria o Drupal para um iniciante, mas se você sabe que vai precisar de uma customização avançada, ele pode ser a melhor opção.

Opção nº 4 – Rainmaker: A Plataforma Rainmaker não está perto de ser tão popular como qualquer uma das outras 3 opções, mas eu gostaria de incluí-la. Ela foi criada pelos gênios da CopyBlogger, e é por isso que você já sabe que o produto é de alta qualidade.

A razão pela qual eu a incluí aqui como opção é porque ela não é somente um ótimo CMS, mas é também uma plataforma totalmente desenhada para empreendedores na internet.

Aqui estão algumas de suas características:

  • Constrói sites de membros, fóruns e cursos de treinamento online.
  • Carrega, gerencia e vende produtos digitais, como software, ebooks e mais.
  • Constrói relatórios & análises.
  • Faz teste A/B.
  • Hospeda na nuvem, com upgrades, manutenção, segurança, tudo por conta.
  • Exporta conteúdo para o WordPress em qualquer hora que você quiser.

Essas são características bem únicas e úteis que resolvem eventuais problemas que profissionais de marketing na internet possam ter, sem ter que encontrar algum plugin ou serviço para usar.

Você vai perceber que muitos aspectos se parecem com o WordPress, porque ele é baseado no WordPress.

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Uma limitação é quando se trata de temas (vou falar mais sobre isso).

Rainmaker é limitado ao tema Genesis. Existem atualmente 27 deles. Se você gosta de simplicidade, isso vai facilitar o encontro de algum tema atrativo, então pode não ser uma fraqueza.

Ao escolher um tema, é simples aplicar quaisquer customizações CSS ou mudanças no design que você gostaria:

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Um bônus muito interessante é que ele suporta muitos tipos de conteúdo.

Em vez de ter que comprar uma ferramenta de landing page ou encontrar uma plataforma boa para podcasts, você pode usar a ferramenta de conteúdo fornecida.

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Finalmente, uma vantagem de se criar um blog dentro do CMS é que você pode monitorar o tráfego e fazer a otimização da taxa de conversão dentro do próprio CMS. Essa é uma característica incrível e é feita de maneira bem simples, o que é ótimo para iniciantes.

A limitação principal é que, se você quer algo que não tenha sido construído, você não vai se dar bem. Não existem plugins na plataforma Rainmaker por enquanto, então o que você vê é aquilo que você tem.

Como Criar um Blog Dica nº4: Design de Sites

Até o momento você já tem um site instalado e funcionando.

Mas é hora de criar algo incrível.

Para a maioria dos CMSs, você pode instalar temas. Temas são construídos em um CMS básico, mas são customizados para se parecerem e funcionarem de formas diferentes. Isso permite com que temas sejam construídos para diferentes negócios: artistas, empreendedores, empresários locais, etc.

Eu vou mostrar alguns temas para os 3 CMSs principais que eu mostrei mais acima. Eles funcionam de maneira similar.

Como encontrar um bom tema de WordPress: Você tem algumas opções diferentes quando o assunto é temas. A primeira opção é pesquisar dentro do WordPress.

Vá para “Aparência > Temas” no menu lateral, e então clique “adicionar novo” no topo:

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Você pode filtrar temas por “destaques”, “populares”, ou qualquer outro “filtro” avançado que você esteja procurando.

Se você quiser ver as miniaturas dos temas, clique em qualquer lugar nele para abrir uma janela com um preview:

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Se você gostar do preview (no painel direito), clique em instalar. Senão, clique no botão “X” e você irá voltar para a tela anterior.

Ao instalar o tema, você precisa ativá-lo para que ele seja executado em seu site. Você pode fazer isso diretamente da tela de instalação, ou volte para a página do tema principal e você verá seu novo tema como opção.

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Clique nele como antes, mas dessa vez haverá uma opção de “ativar”, e também uma de “visualização ao vivo” se você ainda não tem certeza se quer ativá-lo.

A segunda opção é encontrar um tema usando um site de terceiros. Esses são tipicamente temas premium, então espere pagar em torno de $30-60 dólares. Você pode encontrar algumas temas gratuitos, mas os melhores são as opções premium.

É um pagamento único e eu o recomendo se você está levando a sério o seu negócio. Você pode também começar com um tema livre e depois migrar para um premium.

O mais conhecido de todos é o Themeforest, mas se você quiser tentar outros, pesquise por “temas para WordPress” no Google.

O que você verá no Themeforest é que existem muito mais opções:

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Você pode escolher os temas por categoria, tag, preço, popularidade e mais. Na direita você verá o preço do tema e também a quantidade de vendas que ele tem abaixo do preço.

Se você clicar em um tema, você pode ver os depoimentos e também um preview com mais detalhes do tema.

Com um premium, você não apenas tem os melhores temas em geral, mas também tem suporte dos criadores, o que pode ser extremamente útil para os iniciantes.

Encontrar um tema para o Drupal: Drupal, como no WordPress, tem seu próprio depósito de temas. A diferença é que ele é localizado fora do painel do admin.

O mecanismo de busca não é tão amigável, mas você ainda tem uma quantidade decente de opções de tema (por outro lado, eu não diria que são tão bons quanto o WordPress):

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Não existe um preview simples na maioria dos casos. Você tem que ir em cada tema e procurar por links, documentos e demonstrações.

Se você encontrar algum que goste, desça um pouco a barra de rolagem para fazer o download da seção. Faça o download de uma das versões mais recentes:

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Preste atenção no número da versão. A versão 6 dos temas não funcionarão na versão 7 do Drupal e vice versa.

Você precisará fazer o upload do tema no Drupal dentro do diretório:

/sites/tudo/tema/seuNomeDoTema

Então, navegue no “administrador > temas” e clique em “ativar” no novo tema. Finalmente você precisará ir até às preferências do usuário e selecionar o novo tema.

Parece mais difícil do que realmente é. Aqui está um pequeno tutorial que mostra como fazer:

Você pode também comprar um tema premium para o Drupal, o que eu recomendo muito. Eles são muito mais fáceis de pesquisar e geralmente mais interessantes. De novo, você pode usar o Themeforest ou qualquer tema no mercado que você quiser:

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Encontrando um tema Joomla: O Joomla é um pouco diferente, pois você vai precisar encontrar um tema em site de terceiros. Mas se você procurar por “temas gratuitos do Joomla”, poderá encontrar algumas boas opções.

Como alternativa, você ainda pode usar o Themeforest ou qualquer outra opções premium no mercado.

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A instalação é bastante simples. Você precisa fazer o download do tema e então fazer o upload para o seu CMS.

E também assistir ao vídeo ou seguir este guia modelo para instalação do Joomla para ver como fazer:

Como Criar um Blog Dica nº5: Como Editar seu Site Sem Bagunçar Tudo

Eu me lembro quando era um iniciante em qualquer coisa da internet e tinha medo de avacalhar um site. Embora não seja provável que aconteça se você é cuidadoso, isso pode acontecer.

Uma das formas mais importantes de proteger seu site é usando um tema filho (child theme). Um tema filho é tipicamente mantido fora do resto dos arquivos dos seus temas.

Você pode colocar um CSS dentro de um tema filho para customizar a aparência do seu site. Existem 2 razões para se fazer isso:

  1. É difícil quebrar o seu site – você pode sempre entrar na hospedagem e simplesmente remover os arquivos do tema filho se necessário.
  2. Ele te protege das atualizações – se você atualiza um tema no WordPress (que muitas vezes é necessário por razões de segurança), ele vai acabar com quaisquer alterações que você tenha feito nos arquivos dos temas. Um tema filho não será afetado, então você não precisa desperdiçar seu tempo refazendo.

Crie um tema filho no WordPress: A razão pela qual muitos sites são hackeados é por causa do software desatualizado. Considerando o quanto o WordPress, seus temas e plugins ficam desatualizados, você precisa sempre atualizar quando for possível.

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Um tema filho é uma necessidade no WordPress.

Criar um tema filho envolve criar um novo CSS (pode usar um simples editor de texto) e adicionar informações básicas do tema (veja a figura abaixo).

De lá você só precisa fazer o upload para o WordPress (como qualquer outro tema) e ativá-lo. Desde que não haja nenhuma funcionalidade em seu tema filho, o WordPress irá continuar usando o tema pai (contanto que você o identifique corretamente no tema filho).

Aqui está um guia completo e simples para criar um tema filho.

Quando você tiver um, poderá vê-lo navegando em “Aparência > Editor”. Você pode adicionar qualquer CSS personalizado que quiser e então clicar em “salvar”, para que as mudanças tenham efeito.

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Crie um sub-tema no Drupal: Se você vai usar o Drupal, você pode criar um tema “filho”, mas você pode criar um “sub-tema”.

No mesmo conceito, você pode aplicar estilos para os sub-temas, que irão substituir o tema pai.

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Aqui está um guia completo para criar um sub-tema Drupal.

Crie um tema duplicado no Joomla: Você pode criar um tema filho no Joomla. O que você pode fazer é criar um tema duplicado.

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Ao clicar em duplicar, ele criará uma cópia exata da original e se tornará uma cópia padrão.

Perceba que isso não é a mesma coisa que um tema filho, infelizmente. Na essência, você está criando um novo tema duplicado para servir de backup caso alguma coisa dê errado.

Como Criar um Blog Dica nº6: Próximo passo…

Até esse ponto de criar um blog, você deveria estar com o site funcionando e com uma aparência decente.

Você pode finalmente acabar com a maioria do material técnico e seguir em frente com as coisas que você gostaria de fazer originalmente.

Enquanto isso vai variar de acordo com o seu projeto ou negócio, em geral tente fazer as 4 coisas a seguir.

Passo nº 1 – Crie um logo: Criar uma marca para você é importante. Um logo é uma das maneiras dos clientes reconhecerem seu negócio.

Se você já tem um negócio, provavelmente já tem um logo, o que torna as coisas mais fáceis. Se não, você precisa criar um. Aqui estão algumas diferentes opções para encontrar designers:

  • Fiverr – Você irá pagar $5-20 para ter um logo. Você não vai querer algo incrível por esse preço, mas pode ser que seja o suficiente para quem está começando.
  • Upwork – Faça uma solicitação aqui e os designers irão se candidatar para criar seu logo. Trabalhadores estrangeiros são geralmente muito mais baratos, enquanto os designers do oeste custarão algumas centenas. De novo, você recebe por aquilo que paga.
  • Dribbble – Se você quiser um logo de alta qualidade, procure por “logo” no Dribbble. Navegue pelos designs que aparecem até que você encontre um designer que goste. Entre em contato com ele e o contrate. Essas são as opções mais caras.

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Passo nº 2 – Escreva conteúdo básico: Agora você tem um belo site vazio. Comece por se familiarizar com o seu CMS. Então, crie páginas básicas como a  página Sobre”.

Depois, comece a preencher sua página inicial com a primeira mensagem que você quer que os visitantes vejam.

Passo nº 3 – Instale o analytics: Por enquanto o analytics ainda não importa para você, mas você vai se interessar por ele rapidamente.

Instale o código do Google analytics dentro do seu site para que você possa rastrear qualquer visitante.

Passo nº 4 – Planeje sua estratégia de marketing: É aqui que entra o Quick Sprout. Agora que você tem um site e sabe com utilizá-lo, é hora de pensar como você irá atrair visitantes para o site.

Eu escrevi vários artigos sobre como criar estratégias de marketing e gerar tráfego, e agora você pode finalmente colocá-los em prática:

Conclusão

Antes que você comece com os 6 passos para criar um blog, eu preciso te dizer mais uma coisa: Seja paciente.

Todo mundo tem um pouco de dificuldade ao construir seu primeiro site. Você vai melhorar à medida em que pratica.

Se você está se frustrando com alguma coisa, respire fundo, relaxe por um minuto e procure pela solução no Google. Se você escolher algum CMS deste artigo, existem tutoriais para quase tudo que você procurar.

Como alternativa, faça uso do Youtube. É mais fácil seguir um vídeo do que um texto.

E quando tiver um site instalado e funcionando, isso não é suficiente para que você tenha sucesso da noite para o dia; esse é apenas o seu primeiro passo na escalada da montanha.

Continue aprendendo, faça testes e você verá o progresso aos poucos.

Se você tiver alguma pergunta sobre como criar um blog, me avise nos comentários. Eu vou tentar esclarecer as coisas pra você.

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